Timonthée Chalamet / part.2

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Pov S/n;

Quando cheguei em casa e peguei meu celular havia mensagens do Timonthée, não visualizei apenas vi pela tela do celular e também não pretendia responder, não estava com raiva dele mas sim de mim mesma. Ele não é obrigado a corresponder meus sentimentos mas não consigo imaginar como vai ser nossa relação daqui pra frente.

Não planejo me afastar dele, mesmo o amando, eu também amava nossa amizade. Ele sempre me ajudou e esteve ao meu lado quando precisei, não poderia virar as costas para ele por um pequeno detalhe, mas infelizmente, não queria ver ele por um tempo.

No dia seguinte respondi suas mensagens e tentamos conversar o mais normal possível e sem comentar sobre o ocorrido do dia anterior. Diria que essa foi a conversa mais estranha que tivemos desde que eu o conheci, um papo sem sentido e estranho.

Depois da nossa conversa não nos falamos mais e foi aí que reparei que já havia passados cinco dias desde daquele dia, fui pra varanda da minha casa lendo as conversas até que quando vou puxar a conversa pra cima, meu dedo esbarra no botão de ligação.

Fiquei desesperada e apertei em encerrar a ligação várias vezes, cobri a boca com a minha mão não acreditando no que eu tinha feito, saio dos meus pensamentos quando vejo que ele mandou uma mensagem

"Quer conversar?"

Respondi que foi engano e que era para outra pessoa, não demorou muito pra ele me responder "Você tem mais de um contato com o nome Timonthée?"

"E se tivesse?" respondi e mais uma vez sua resposta veio em segundos "Sem problemas, perguntei por pura curiosidade, mas.... acho melhor acabarmos com esse clima entre a gente e conversarmos, não concorda?"

Respondi com um pouco de hesitação "Claro, só dizer o dia" sua resposta me chocou que mal consegui raciocinar direito "Já estou aqui na frente da sua casa, abri logo está fazendo muito frio aqui"

Me troquei o mais rápido que eu consegui, tirei o meu pijama colocando um conjunto de moletom cinza que não era muito largo e fiz um rabo de cavalo desajeitado.

Espiei pela varanda e vi ele encostado no carro dele, olhando para o lado enquanto saia a fumaça de sua boca por causa do frio. Ele estava lindo com as roupas pretas e um cachecol cinza que destacava mais a cor dos seus olhos.

Desci e abri a porta para ele, olhei para ele com um sinal para poder entrar, ele passou por mim e eu fechei a porta me virando para ele que ainda estava em pé na minha frente.

Timonthée- oi — ele disse com um sorriso fraco, sem mostrar os dentes.

S/n- oi.

Timonthée- então, alguma novidade?

Além dessa que você aparece em frente a minha casa do nada para conversarmos, não, não tenho, disse isso para mim mesma.

S/n- não e você? — vi ele pensando um pouco e depois respondeu um não, um silêncio tomou conta da sala, eu olhava para ele e depois para o chão. Sem saber o que fazer ou o que falar.

Timonthée- desculpe — ele começou a falar — eu não devia ter blefado que você gostava de mim, fiz errado.

S/n- não, não, a culpa não foi sua foi minha.

Timonthée- não escolhemos por quem se apaixonar, você não tem culpa mesmo.

Engoli em seco, então definitivamente não tinha mais o que falar.

Pov Timonthée;

Meu coração estava acelerado, desde que descobri que a S/n tinha sentimentos sobre mim passei os últimos cinco dias pensando nisso a todo momento, já cheguei a ver ela mais que um amiga não vou mentir, mas ouvir ela dizer que gostava de mim me deixou em choque e pensei que era uma de nossas brincadeiras.

Nossas brincadeiras que sempre tinham uma ponta de verdade.

Fiquei pensando seriamente em como conversar com ela, até que hoje eu não aguentei, fui até a sua casa para esclarecer isso de uma vez, já que, deixar essa história de lado não iria ajudar nenhum de nós, fui ligar pra ela mas no mesmo instante ela ligou para mim, quando fui atender a ligação ela havia desligado então mandei uma mensagem.

Fui imprudente, sim fui, mas precisava conversar, cinco dias haviam se passado e não tinha nenhuma notícia dela. Então quando vi ela abrindo a porta para mim, minha boca secou e minha respiração ficou descontrolada.

Ela estava linda, podia estar com aquele moletom cinza pouco largo sobre o corpo, o cabelo em um rabo de cavalo solto, sem maquiagem e com o rosto um pouco perplexo, mas estava tão linda que poderia ter beijado ela naquele instante.

Mas apenas segui para a sua casa e me desculpei pelo o que eu fiz.

Timonthée- desde.. desde quando você sente isso? — perguntei não sabendo que resposta esperar, um mês? no máximo.

S/n- uns quatro meses.

Caralho, ela me viu ficando com várias meninas enquanto gostava de mim e conseguia fingir que estava bem, me deu conselhos pra ficar com elas e foi por isso que ela escondeu, ela devia saber que eu não gostava dela dessa forma.

Timonthée- por que não me disse ou então tentou fazer com que eu me desse mal com as garotas?

S/n- porque você nunca falou algo ou fez algo com que parecesse que gostasse de mim e eu não te prejudicaria, mesmo gostando de você, se amasse outra pessoa eu aguentaria se isso te fizesse feliz mesmo que não estivesse comigo.

Não estava mais me segurando, ela iria me ver com outra pessoa se isso me fizesse feliz, não consigo imaginar o quanto isso deve ter a machucado quando beijei outras pessoas e pedi ajuda. Não podia acreditar, quatro meses escondendo isso, pensando se poderia dizer ou não para mim e foi aí que fiz o que queria, dei passos em sua direção, segurei cada lado do seu rosto em minhas mãos e a beijei com toda vontade que tinha.

O beijo foi suave e calmo, senti ela abrindo sua boca e deslizei minha língua para dentro, só queria que esse momento continuasse para sempre, sua boca se tornou meu maior vício. Desci minhas mãos sobre suas costas deslizando por elas até sua cintura enquanto sentia ela puxando de leve alguns fios de cabelo meu ou passava a mão pela minha nuca.

Quando nos afastamos pela falta de ar, continuei próxima dela, nossos lábios não estavam a cinco centímetros de distância, distribui beijos em seu lábio vendo ela sorrir e depois dei um beijo na sua testa.

Ela colocou sua cabeça no meu peito e eu encostei minha cabeça encima da sua passando minhas mãos pela sua cintura, não queria que esse momento acabasse queria apenas estar do lado dela e nesse momento eu me sentia bem.

Levei uma de minhas mãos até o seu cabelo e acaricie devagar, ficamos por um tempo abraçados até ela se afastar de mim e perguntar.

S/n- e agora?

Timonthée- você escolhe, podemos ir com calma ou então você quer um pedido, posso fazer isso o quanto antes e então-

S/n- vamos com calma — sorri um pouco envergonhado e concordei com ela. — mas bom saber que você irá escolher o que eu quiser, acho que tenho você em minhas mãos. — sorri mais ainda e dei um beijo nos seus lábios.

Timonthée- sim, você me tem, também não posso me esquecer do fato de como está linda hoje.

Ela abaixou a cabeça rindo e depois olhou para mim mordendo os lábios de leve.

Timonthée- acho melhor eu ir então, mesmo sendo difícil eu deixar você.

S/n- dramático.

Nos beijamos muito antes deu ir até o meu carro, até eu abaixar o vidro e pedir por mais um beijo, depois fui para casa apenas pensando em tudo e quando chego em casa indo para o meu quarto, deito na cama sorrindo como um idiota, ela me deixava desse jeito e eu amava isso.

𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 ☁︎ 𝙙𝙞𝙫𝙚𝙧𝙨𝙤𝙨 ² Onde as histórias ganham vida. Descobre agora