Sua segurança

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Angel

Já fazem algumas semanas estou morando com Thomas, confesso que estou me esforçando para tentar agrada a família dele, mas Polly deixou claro que não gosta de mim, ela disse que quando olha para mim ver a morte. Finn deixou claro que gostou de mim, ele me mostrou toda Small Hearth. Estou na casa de apostas esperando o Tommy me buscar.

- Foi bom passar a tarde com você, venha nos visitar mais vezes. - Finn dá um sorriso fofo.

- Eu venho sim. - digo e retribuo o sorriso.

- Angelzinha o Tommy ligou e disse que só vem mais tarde, pediu para eu te levar até minha casa para você esperar por ele lá. - John diz, concordo e saímos, andamos pelas ruas, vejo por baixo de seu paletó sob medida um volume que parece ser uma arma.

- Sempre anda armado? - pergunto curiosa.

- Sim, ela já faz parte de mim. - ele pega na arma por cima da roupa.

- Pode me ensinar a atirar? - ele me olha curioso.

- E porque você quer aprender a atirar? - sorrio.

- Para poder em defender se for preciso. - ele olha para os lados.

- Vêm comigo. - ele entra em um beco sem movimento, o sigo, viramos uma esquina e depois outra e logo estamos em um ferro velho no canal.

- O que faz aqui John? - um homem mais velho pergunta.

- Vou ensinar a Angel atirar Charlie! - John sorrir.

- Quem é dela? - o homem pergunta.

- É a mulher do Tommy. - o homem me analisa.

- Tommy sabe que estão aqui? - ele parece ter um respeito ao falar de Thomas.

- Não, mas não vai contar para ele não é tio Charlie? - John sorrir e saca sua arma, aponta para umas garrafas que tem a uns cinco metros, atira a acerta todas, recarrega a arma e me entrega.

- Você mira, com os dois olhos abertos e atira. - faça o que ele disse, moro em um garrafa e atiro, acerto de primeira.

- Nossa, tem certeza que não sabia atirar? - ele brinca, dou mais alguns tiros e acerto todos.

- Vamos, já vai escurecer. - ele diz e nos vamos para sua casa, Esmie e as crianças estão lá, pouco depois Thomas chega.

- Angel, temos que ir! - ele entra na casa apressado.

- John, avise ao Charlie e ao Caly para ficarem em alerta, acho que os Billy boys estão vindo fazer baderna. - John consente.

- Vamos! - ele diz, entramos no carro e ele sai rápido, começo a sentir um cheiro de gasolina.

- Tommy, o carro está com cheiro de gasolina. - ele para depressa.

- Merda. Sai do carro, agora. - saímos do carro e assim subimos na calçada o carro explode. Thomas coloca seu corpo na frente do meu com a intenção de me proteger. Depois da explosão o carro fica pegando fogo.

- Acha que foi alguém vazamento? - pergunto ainda em seus braços.

- Eu tenho minhas duvidas. - seu rosto está sério, ele parece pensativo.

- Vamos, estamos perto de Small Hearth, vamos pegar outro carro. - voltamos para a casa do John, Thomas abre a porta e nós entramos.

- Porque voltou Tommy? - John pergunta curioso, Thomas me olha e John também.

- Esmei porque não leva a Angel para a cozinha. - John diz a esposa, ela consente e nós saimos.

- O que houve? - ela pergunta.

- O carro explodiu. - ela me serve um copo de água.

- Acha que foi acidente? - pergunto, ela sorrir.

- Se tratando dos Shelby's, principalmente do Thomas nada nunca é acidente. - ela senta ao meu lado.

- Olhe, eu sugiro a você correr para o mais longe possível assim que tiver uma chace. - ela pega em minha mão.

- Essa família tende a destruir tudo que se aproxima dela. - completa. Eu não posso deixa-lo, agora já estou envolvida e eu gosto dele.

- Se o Thomas não fosse tão egoísta ele não deixaria se envolver com você. - eu sei que ela está dizendo isso para o meu bem, mas eu não quero deixar o Thomas.

- Vamos? - Thomas entra na cozinha.

- Vamos! - digo. Saímos e vamos para a estação de trem.

- Para onde vamos? - pergunto a Thomas, ele compra um bilhete e me entrega, me ajuda a subir no trem, porém ele não sobe.

- Esse trem vai para londres, lá tem um carro te esperando para leva-la para onde quiser, no carro também terá dinheiro suficiente para você recomeçar a vida em qualquer lugar. - seus olhos não saem de mim.

- E como você vai me achar? - pergunto, ele baixa a cabeça.

- Não vou, é melhor para sua segurança, não podemos manter contato. - eu não posso acreditar que ele está fazendo isso.

- Thomas eu quero ficar aqui, com você. - dogo e pego sua mão.

- Eu não deveria ter te trazido comigo. - ele tira dinheiro do bolso e me entrega.

- Para você chegar em londres. - não pego o dinheiro.

- Pegue logo. - uma lágrima desce pelo meu rosto.

- Thomas, eu abandonei tudo por você, meu pai, meu nome, meu noivo, tudo. - começo a ficar com raiva.

- E agora você diz que eu devo ficar longe? - ele fica imóvel, só me observando, o trem começa a se mover e eu vou o perdendo de vista.

My LadyWhere stories live. Discover now