Não posso fazer isso

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Angel


Ainda bem que o James não viu nada que aconteceu entre mim e o Thomas, Finjo que estou acordando de meu desmaio e olho para James um pouco confusa.

- O que aconteceu? - pergunto para que ele acredite na encenação, porém ele parece furioso.

- Você acha que eu sou burro? - pergunta pegando os meus braços e os prendendo na cama.

- James, está me machucando! - digo tentando me soltar de seu aperto, mas ele segura mais firme.

- Nunca mais se dê o desfrute com outro homem, me ouviu? - Diz num tom quase gritando.

- Eu não fiz nada! - respondo tentando acalma-lo, ele segura meu rosto com a mão e aperta as minhas bochechas.

- Não minta pra mim! - diz e me solta se levantando da cama, para no meio do quarto e me olha.

- Da próxima vez eu mato ele! - completa e sai do quarto, me levanto da cama e vou até a janela que da para o jardim, vejo Thomas, John, Arthur e meu pai indo em direção aos estábulos, Thomas olha em direção ao meu quarto e me ve, sorrir assim que coloca os olhos em mim, sorrio de volta e me afasto da janela quando Rose entra no quarto.

- Vamos tirar esse vestido? - fala se aproximando.

- Vamos! - tiro o vestido e vou tomar um banho, fico em meu quarto e algumas horas depois desço para almoçar, quando chego na sala de jantar a mesa ja está posta, porem ainda não tem ninguém sentado e o almoço ainda não está servido, vou até a cozinha para saber quando a comida ficará pronta, quando chego la vejo Thomas, John e Arthur na mesa dos criados.

- O que vocês estão fazendo aqui? - pergunto me escorando na mesa.

- Estamos no nosso lugar, com os criados. - Thomas responde num tom seco e distante.

- Mas vocês são nossos convidados e não deveriam está aqui! - exclamo para mostrar a eles que são bem vindos.

- Não segundo o seu noivo - John diz tragando um cigarro.

- John! - Thomas rebate o irmão, parece que ele não queria que o John tivesse dito isso.

- O que aconteceu? - Pergunto confusa olhando para os três, eles se olham entre si mais ninguém diz nada.

- Não vão me dizer? Vocês parecem três crianças que acabaram de levar bronca dos pais! - falo debochando deles e cruzando os braços.

- Seu noivo disse que nosso lugar era na lama com os porcos, pois somos ciganos malditos! - Arthur diz com um sorriso sarcástico.

- E vocês não disseram nada? - pergunto curiosa.

- Não... - John responde e olha para Arthur.

- Nós mostramos a ele que somos todos iguais e fizemos ele comer um pouco de lama dos porcos - Thomas fala sério, mas Arthur e John riem.

-  Vocês fizeram o que? - pergunto surpresa mas não consigo conter o riso.

- Ele deve está tomando banho agora, acho que entrou lama até no.... - John diz sorrindo o tempo todo, antes dele terminar a frase Thamas o impede.

- Tudo bem John a dama ja entendeu. - diz e me olha, não consigo decifrar o que está pensando.

- Podemos Conversar a sós? - digo chegando mais perto dele, ele consente e vamos para o jardim.

- Não acredito o que fez com o marquês! - exclamo e me volto para ele.

- Qual a surpresa? Ele nos provocou e teve o que merecia..- diz em um tom áspero, seco, sem sentimento, seu olhar transparece um enorme vazio, me aproximo dele e o beijo, quase implorando para ser sua, no início ele não retribui, fica imóvel enquanto eu passeio meus lábios pelos dele, mas logo depois me puxa para um arbusto que nos cobre por inteiros, coloca uma das mãos em minha bunda e a outra em minha bochecha, desce a boca para meu pescoço e desce mais um pouco até alcançar o meu decote, pego sua cabeça com as mãos e a trago de volta para meu rosto e o beijo.

- Eu quero trepar com você! - Ele diz entre dentes e ofegante separando nossos lábios, solto um gemido em resposta, por mais que eu queira não posso.

- Tommy.... - mas ele me beija, com isso não consigo terminar a frase.

- Não me diga não! - ele diz sussurrando em meu ouvido, leva sua mão para meus seios e os aperta.

- Estou ficando louco sabia? - completa me olhando nos olhos.

- Tommy, nós... - Ele toma meus lábios novamente, morde de leve meu lábio inferior, gemo em sua boca.

- Me deixe te dar prazer! - quando ele fala eu exito a princípio.

- Como assim? - pergunto curiosa, ele da um sorriso de canto de boca.

- Assim!- diz descendo a mão que estava em meu seio para a minha barriga, minha coxa até chegar na minha vagina, ele para quando alcança a minha fenda, recuo um pouco com o seu toque, ele para e deixa mão imóvel.

- Está tudo bem? - Pergunta me olhando, consento com a cabeça e ele começa a mover a mão para cima e para baixo e repete o movimento colocando pressão cada vez que sua mão desce, minhas pernas começam a ficar fracas.

- Oh. - não consigo pensar em mais nada.

- Isso, se entregue ao prazer, vou fazer você gozar. - diz e me beija com fome e desesperado.

- Tommy. - seu nome sai de mim com um som quase irreconhecível, ele começa a fazer círculos com os dedos pressionando o meu clitóris que agora ja está implorando por mais.

- Eu quero você Tommy - digo implorando a ele.

- É eu sei, eu também te quero porra! - diz me colocando em seu colo, me empurra contra o arbusto e me deixa sentir seu membro ja duro.

- Tommy! - exclamo ao sentir-lo sob o tecido de nossas roupas.

- Vai me deixar assim? - pergunta quase implorando por mim, confesso que gosto de te-lo implorando.

- O que você quer? - Falo curiosa com a resposta.

- Eu quero meter meu pau em você, quero te fazer gritar o meu nome enquanto goza. - diz beijando meu pescoço e deixando leves mordidas por minha clavícula.

- Sinto muito Tommy, mas não posso! - saio de seus braços e volto para a casa.

My LadyWhere stories live. Discover now