My Lady

Agora você é minha

Angel

Passei a noite em claro pensando nas palavras do Thomas, "Venha comigo". Sei que se for com ele o que me espera é uma vida libertina, eu não quero isso para mim. O marquês é um homem desprezível , mas sei que ao me casar com ele terei uma vida estável e confortável. Saber que o Thomas vai embora hoje em deixa extremamente triste. Confesso que gosto da forma como ele me toca, todo o meu corpo parece incendiar. Estou deitada na cama e ouço batidas na porta .

- Entre! - digo e Rose entra.

- Me Lady os Shelby's estão de partida, seu pai pediu para ir se despedir. - ela fala me olhando

- Obrigada Rose. - ela se vira para sair do quarto.

- Se me permite, queria dizer que se você consegue se ver com um pouco de felicidade ao lado do Sr. Shelby ja é melhor que uma vida de segurança e infelicidade com o marques. - ela diz com os olhos fixos em mim.

- Não sei o que eu faço Rose. - minha confusão fica clara.

- Siga seu coração! - completa. Sorrio.

- Faça um favor para mim Rose. - peço.

- Vá até o Thomas e diga a ele que quero ve-lo no jardim. - ela consente e sai. Vou para o jardim e Thomas já me esperando.

- Eu vou com você. - digo assim que chego perto dele.

- Fico feliz por ter mudado de ideia. - diz me abraçando.

- Olhe, pegue essa mala e coloque no carro. Me espere na ponte. - digo e ele sorrir. Pego o caminho da floresta que dá acesso a estrada, quando chego na ponte Thomas já está lá.

- Depressa entre. - diz e entro no carro, logo estamos andando.

- Onde estão John e Arthur? - pergunto curiosa.

- Eles vem no caminhão que está trazendo o Atrevido.  - diz com os olhos na estrada.

- Eu não acredito que fiz isso. - digo com certo receio.

- Nunca pensei que fosse capaz de abandonar tudo. - ele sorrir, pega minha mão e beija.

- Eu não poderia permitir você se de outro filho da puta. - sua linguagem imprópria me faz ver que ele não é como um dos nobres, não é cortês ou gentil, agora fora dos muros da propriedade do meu pai ele mostra sua verdadeira natureza e isso me atrai, sento em seu colo e o beijo, faminta e desesperada.

- Eu quero você Tommy. - minhas palavras fazem seus olhos brilharem, ele sorrir.

- Se você continuar no meu colo nós vamos bater, pois eu não consigo pensar em mais nada, mas ainda estamos perto demais, podem nos alcançar, então é melhor continuarmos andando. - ele diz sem tirar os olhos de mim, volto para o meu lugar, dele acelera o carro e vez ou outra me observa, já é noite e paramos em uma pousada.

- Vamos passar a noite aqui, amanhã seguimos viagem. - diz abrindo a porta do carro para mim, entramos e ele pede um quarto, subimos e nós instalamos.