Capítulo 18

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Boa leitura!.

Domingo

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Domingo. Hoje Heloísa me ligou de manhã avisando que a mãe dela convidou minha família para um almoço na casa dos seus pais eu obviamente não pude recusar o convite. Me olhei uma última vez no espelho para conferir se estou apresentável estou usando uma blusa branca por cima optei por uma jaqueta preta, calça jeans também preta e um tênis branco para combinar com a blusa dei uma leve bagunçada no meu cabelo ainda úmido coloquei meu relógio e passei perfume peguei minhas coisas e saí de casa ouvi meu celular tocar o peguei no bolso de trás da calça o nome da Heloísa brilhou na tela, atendi: 

— Oi, você pode vir me buscar no hospital? — perguntou.

— Claro, daqui uns vinte minutos chego aí. — avisei olhando o relógio no meu pulso.

— Ok, esperarei na porta da frente. — nos despedimos e encerramos a ligação, entrei no carro e dei partida para o hospital. Parei o carro em frente a porta, baixei o vidro e vi Heloísa se aproximar, abri sua porta ela entrou no carro em seguida colocando o cinto ela se ajeitou no banco e me olhou sorrindo. 

— Lembra o caminho para minha casa ou quer que eu coloque o endereço no GPS? — perguntou.

— Pode ser. — dei-lhe meu celular já desbloqueado, ela entrou no aplicativo e colocou o endereço da sua casa, liguei o carro e dei partida. Durante todo o percurso ela foi me contando sobre seu trabalho e de como ele foi cansativo no dia anterior ela disse que durante a noite foi mais tranquilo, porém não deixou de ser exaustivo eu ouvi tudo atentamente às vezes fazia algum comentário ou uma pergunta e ela respondia. Faltando cinco minutos para chegar em sua casa ela ligou o rádio que toca a música Marry You do Bruno Mars ela aumentou o volume e começou a cantar eu a acompanhei baixinho esses são uns dos momentos que mais gosto quando estamos sozinhos e ela fica cantando se deixando levar pela música.

A música acabou e outra se iniciou, mas nós já havíamos chegado no nosso destino então desligamos o rádio saímos do carro o tranquei Ely deu a volta se colocando ao meu lado ela entrelaçou seu braço esquerdo junto ao meu me puxando para a entrada a mesma abriu a porta entramos, conseguimos ouvir risadas vindo da sala nos aproximamos e nossos pais estão sentados cada um em um sofá conversando animadamente parece que eles estão mesmo se dando bem me pergunto se eles vão continuar amigos depois que souberem toda a verdade, ao notarem nossa presença eles se levantaram para nos cumprimentar. 

— Filha, como você está? — Amélia perguntou, se aproximando para dar um abraço em Heloísa.

— Cansada. — murmurou. 

— O trabalho está muito cansativo? — Carlos perguntou chamando nossa atenção, ela assentiu.

— Olá Carlos. — o cumprimento, ele sorri para mim e estende a mão aperto, Amélia deixa Heloísa de lado e vem me abraçar retribui o gesto nos afastamos, me aproximei dos meus pais e os cumprimentei. 

— Bom vamos almoçar já está pronta estávamos apenas esperando vocês dois chegarem. — explica Amélia, nós assentimos todos se levantaram e se direcionaram para a mesa de jantar. Os pais de Heloísa se sentaram cada um em uma ponta da mesa, meus pais ficaram de frente para mim e Heloísa. Amélia cozinhou lasanha é uma das minhas comidas favoritas, ficou uma delícia meus pais a elogiaram o tempo todo pela comida deliciosa.

Quando estávamos satisfeitos nós levantamos nossos pais foram para a sala e a obrigação de tirar a louça e lavar ficou para mim e Ely enquanto ela tira eu lavo, fizemos nossas obrigações em silêncio apenas ouvindo as risadas dos nossos pais que vinham da sala. Assim que acabamos Heloísa abriu o congelador e tirou um pote de sorvete médio que dava para duas pessoas, ela tirou duas colheres da gaveta e pegou minha mão me puxando para fora da cozinha a mesma escondeu o sorvete quando passamos pela sala e avisou que estaríamos no seu antigo quarto caso alguém precisasse de nós subimos as escadas entramos na última porta do corredor o quarto dela.

Olhei envolta o quarto é pequeno, porém muito bem decorado as paredes pintadas de um rosa gold, sua cama no canto da parede com alguns quadros dela sozinha e outros com amigos e familiares,  ao lado da cama um criado-mudo com um abajur em cima no lado oposto da cama, uma escrivaninha branca e na frente uma televisão, ao lado da Tv um espelho, em cima da Tv e do espelho um armário, ao lado da escrivaninha, seu guarda-roupa com um enorme espelho em uma das portas. 

Ely tirou os sapatos e sentou no canto da cama ela deu dois tapinhas ao seu lado indicando para que eu me sente e assim o fiz tirei os sapatos e sentei ao seu lado ela me entregou uma colher e abriu o sorvete começamos a comer ela se aconchegou mais em mim me fazendo passar meu braço sob seus ombros ela deitou a cabeça no meu ombro (ela sempre faz isso) e continuou comendo. Ely parece tão perdida em seus pensamentos que preferi não puxar assunto estamos em um silêncio tão confortável que se continuar assim eu durmo. 

— O que vai acontecer quando o prazo do contrato acabar? — ela perguntou quebrando o silêncio — Vamos continuar como estamos agora ou terminar com tudo? — perguntou. Ela tem razão como vamos ficar quando o prazo do contrato acabar? Será que vamos continuar essa “relação”? 

— Eu espero que possamos continuar como estamos agora. — respondi olhando para ela que me encarou.

— Então se continuarmos como estamos devemos jogar o contrato fora? — perguntou assenti. 

— Sim, vamos jogá-lo fora. — ela sorriu e aproximou seu rosto do meu nossas respirações se misturaram logo senti seus lábios macios e gelados se juntarem aos meus em um beijo calmo levei minha mão direita até sua bochecha com a mão esquerda puxei seu corpo para mais perto do meu o beijo antes calmo sem nenhuma pressa se intensificou ficando cada vez mais quente, porém somos interrompidos por batidas na porta nos separamos.

— Isa, posso entrar? — Débora perguntou do outro lado da porta, Ely me olhou entristecida por termos sidos interrompidos, mas permitiu a entrada da irmã a porta se abriu e Débora entrou no quarto — Ops atrapalhei algo? — perguntou, negamos ela sorriu e se aproximou de nós nos abraçando retribuímos ela deu um último beijo na irmã e saiu do quarto fechando a porta. 

— Onde estávamos? — perguntei me fazendo de desentendido.  

— Acho que paramos no beijo. — respondeu fingindo estar pensativa ela sorriu logo juntando nossos lábios novamente.

Sentado nesse sofá desde a hora que  cheguei  com ela dominando todos os meus pensamentos o que essa mulher fez comigo me apaixonei pela primeira vez e tudo começou com um noivado falso e agora se tornou amor, bom pelo menos da minha parte Ely dem...

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Sentado nesse sofá desde a hora que  cheguei  com ela dominando todos os meus pensamentos o que essa mulher fez comigo me apaixonei pela primeira vez e tudo começou com um noivado falso e agora se tornou amor, bom pelo menos da minha parte Ely demonstra estar interessada em mim, foi o que eu deduzi quando ela disse sobre jogarmos o contrato fora, mas não tenho certeza dos seus sentimentos eu preciso que ela me conte, mas acho que isso só vai acontecer se eu tomar alguma iniciativa preciso me confessar para ela dizer o que sinto por ela e se eu for rejeitado que se dane vou continuar a amar Ely e fazendo o que for possível para ela se apaixonar por mim também. 

Ok então está decidido, eu vou me confessar para Heloísa.  

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