You Will Be Mine Forever || VH

𝕱𝖔𝖗𝖙𝖎𝖊𝖙𝖍 𝖂𝖊𝖊𝖐

𓆙𝖁𝖎𝖓𝖓𝖎𝖊 𝕳𝖆𝖈𝖐𝖊𝖗𓆙

— PORRA! - gritei quando o mesmo cara me matou pela quarta vez seguida.

— Porra digo eu! - Lilith puxou meus fones e eu mutei rapidamente, porque eu sabia que ela iria brigar. — Você quer me matar do coração? - Me olhou com os olhos arregalados, os cabelos bagunçados, os olhos inchados e a camisola de seda branca realçando sua pele e curvas.

— Me empolguei - Olhei para ela fazendo cara de pesar. Lilith fechou os olhos e respirou fundo

— Tudo bem, eu só me assustei - Ela abriu os olhos e acariciou minha bochecha. — Que horas são? - Olhou para o monitor e depois voltou a me olhar séria — Duas da manhã, Vincent! Você tem jogo de baseball hoje - Me repreendeu com o olhar.

— Me empolguei - Sorri amarelo e ela rolou os olhos.

— "Me empolguei" - Tentou imitar minha voz e caminhou até o banheiro. Liguei o som do jogo com um sorriso bobo, ela era fofa com raiva.

— Amanhã a gente continua, tenho jogo cedo e...

— E a tua dona está bravinha - Ben brincou e eu exalei um sorriso.

— É isso aí, a minha dona. - Respondi com tédio fingido — Vejo vocês mais tarde, lindos. - Eu disse desligando tudo o mais rápido possível.

Lilith veio caminhando de volta para a cama coçando as têmporas com sono e bocejando. Me alonguei e deitei ao seu lado a abraçando pelas costas e beijando seu ombro. Lilith arfou tensa e eu estranhei.

— Você está bem? - Perguntei baixo inalando o cheiro bom de seus cabelos escuros.

— Ahm? - Ela virou um pouco o rosto de lado. — Estou bem, meu amor - sorriu um pouco mas eu vi seus olhos brilharem diferentes.

— Ok... - eu torci o lábio de lado — Você vai ao jogo, certo? - Beijei sua bochecha e a encarei de volta.

— Vou consultar minha agenda - Ela fez uma cara pensativa. — Talvez eu arrume um tempo para você - me olhou com desdém fingido e eu estreitei meus olhos.

— Ah é? - Arqueeei a sobrancelha. Ela acenou concordado e eu comecei um ataque de cócegas. Lilith começou a gargalhar e se debater, tentando tirar minhas mãos dela. Rolamos na cama com ela emcima e de costas para mim, minha cabeça na curva do seu pescoço.

— Para! - gritou rindo.

— Você vai ao jogo? - Perguntei em seu ouvido.

— SIM! - Gritou.

— primeira fileira?

— SIM!

— E vai gritar meu nome?

— Nem... Fodendo - Disse quase sem fôlego e eu parei começando a beijar seu ombro e rindo da resposta.

— Eu te amo - Eu disse em meio ao sorriso e senti ela ficar tensa novamente.

— Você me ama? - Virou o rosto encontrando o meu. Nossas respirações ofegantes batendo contra o outro.

— Amo, eu já disse isso, certo? - O jeito ela me olhou nervosa respondeu a minha pergunta e eu senti vergonha me cobrir, meu sorriso sumindo.

Eu disse que a amo, em alto e bom som. Quero morrer! Ela não me ama, ainda.

— Você vai me amar até quando? - a pergunta dela soou baixa e confusa, mas genuína. Seus olhos procurando o meu.

— Até meu último suspiro - Não tive outra resposta em mente. Aquilo saiu tão fácil quanto a minha respiração.

— Eu também vou te amar até o meu último suspiro - Ela respondeu exalando, parecendo cansada e fechou as pálpebras por alguns segundos respirando fundo. Meu coração transbordou de amor e alívio.