You Will Be Mine Forever || VH

BÔNUS 5

1° trimestre de gravidez.

LILITH HELA

- Acha que ela vai gostar? - Perguntei ao meu marido enquanto ele dirigia em direção ao clube de natação e ginástica de Kai.

- Ela está amando - Vinnie respondeu com o olhar focado na rua e um sorriso de lado. Ele tinha uma forte segurança na voz.

- Com que certeza você diz isso? - Arqueei a sobrancelha e foquei mais ainda meus olhos nele.

- Conheço a bolinha de amor. - Ele deu de ombros batucando a melodia de Friends - Chase Atlantic no volante do carro automático.

- Isso não responde nada, Vincent. - Suspirei - Kai é uma excelente criança, mas não podemos presumir que ela amará se tornar irmã mais velha depôs de cinco anos sendo a única em nossas vidas. - Encostei minha cabeça contra a janela do carro.

Isso realmente me preocupa. Sei que muitas crianças não lidam bem com a chegada de um novo irmão, dividir os pais pode ser demais para uma pequena pessoinha e embora nossa filha seja uma criança doce e aberta, o ciúmes pode se apoderar dela.

- Ela está amando a ideia, amor. Confia em mim. Estamos criando uma garotinha incrível. - Ele me deu um rápido olhar e piscou.

- Está amando? Como assim? Eu ainda não contei a e... FOI ELA QUE CONTOU A VOCÊ? - exasperei chocada e Vinnie riu largamente. - Pequena fofoqueira. Ela esta passando muito tempo com Brent. - Sussurrei, mas a gargalhada de Vinnie indicou que ele ouviu.

- Amor, ela quer outra casa na árvore para cuidar do bebê lá - Meu marido proferiu segurando minha mão, mas os olhos focados no trajeto - Ela vai aceitar muito bem a chegada de um novo membro na nossa bolha de felicidade, nós estamos criando uma pessoa tão maravilhosa quanto você - disse acariciando a costa da minha mão com o dedão. Assenti já com os olhos enchendo de lágrimas, o coração transbordando amor, admiração e gratidão por ter a Kai.

- Ela é tão perfeita - Funguei limpando os olhos.

- Obra nossa... E estávamos bêbados - brincou me fazendo sorrir em meio a emoção.

- Agradeço todo dia por ter tido o prazer de tê-la, de amamenta-la e de ter sobrevivido para cria-la com você. - Levei a mão tatuada do meu cachinhos e beijei. - E teremos mais uma bolinha de amor para isso. - Sorri.

- Teremos um mini jogador de baseball ou outra bailarina. - Vinnie retribuiu o sorriso entrou no estacionamento do prédio de esportes infantis.

O Mercedes-benz GLB preto do meu pai estacionando chamou minha atenção e franzi o cenho confusa.

- É o dia dele buscar ela? - Perguntei retirando o cinto.

- Não, mas Damon faz o que dá na telha - Vinnie deu de ombros e saiu do carro, deu a volta e abriu a porta para mim, estendendo logo a mão para que eu pegasse para sair.

- Ou aconteceu algo com ela - Engoli seco já imaginando mil coisas ruins. Essa é a parte ruim da maternidade, o constante medo, a sensação de está fora do controle com essas criaturinhas.

- Eles nos ligariam primeiro e nossos celulares não tocaram em momento algum - Vinnie travou o carro e acenou para entrarmos. - Vamos, amor.

Apertei sua mão e caminhamos para dentro do estabelecimento. Ao empurrar a porta de vidro, notei a recepcionista sorri largamente para nós dois, tudo bem que ela costuma sempre sorrir, mas hoje está largo demais. Retribuí e me aproximei, ela arriscou uma olhada em Vincent de forma demorada segundo meu código de: Quando tentar matar os dois.

- Boa tarde, a Kai já está liberada? - olhei profundamente em seus olhos para ela tirar os olhos de quem não deve.

- Já está sim, ela e o senhor Damon Montgomery estão usando a piscina do clube - Ela arfou quando mencionou o nome do meu pai. Ok, ele é um homem bonito, mas a minha ciumenta interior me permite matar ela por J também.