Capítulo 45

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Celeste

Eu surgi na cabana, vendo a mesma com pouca tinta espalhada, então, encarei a fêmea que pintava um quadro com muita concentração.

Eu caminhei devagar até ela, chegando de fininho atrás da mesma. Meus braços envolveram sua cintura quando a abracei por trás, e então, beijei a curvatura de seu pescoço, vendo a mesma ter um pequeno sobressalto.

— Assustada? -soltei uma risada.

Ela riu baixinho, inclinando a mão para acariciar meus cabelos.

Ela virou seu rosto em minha direção, e eu capturei seus lábios em um beijo lento.

Ela suspirou baixinho.

— O que está pintando? -perguntei contra seus lábios.

— O rio e a cachoeira. -falou.

— Humm. -falei.

— Não gosta de pinturas, não é? -ela me encarou divertida.

— Gosto um pouco, mas gosto mais de desenhar e fazer vestidos. -falei.

— Entendo.

Eu afastei seus cabelos para o lado, beijando a curvatura de seu pescoço, e então, mordiscando a ponta de sua orelha.

Ela suspirou, inclinando o rosto para me dar mais acesso.

— Como foi a noite com seus filhos?

— Foi ótima. -falei.

Ela sorriu.

— Fico feliz que esteja enfim tendo o seu tempo com eles. -ela disse.

— Eu também. —murmurei— às vezes parece um sonho, e que vou acordar em breve.

— Não é. -ela negou, beijando meus lábios.

Eu suspirei.

Feyre esfregou as pernas no curto e esvoaçante vestido.

Seu cheiro emanando me fazendo suspirar.

Eu encarei Feyre e desci, me ajoelhando diante do banquinho, automaticamente a fêmea abriu suas pernas.

— Sem calcinha? Feyre. -ronronei vendo o estado da fêmea.

Ela corou.

— Tive... Uma noite difícil. -disse ela.

— O motivo da dificuldade? -ronronei beijando sua coxa.

Um suspiro.

— Você não estava comigo na cama.

Minha boca encontrou o seu centro, Feyre suspirou trêmula, enquanto eu chupava sua intimidade, e afundava a minha língua na mesma.

Eu intercalava, as pinceladas fundas, e então os meus dedos dentro da fêmea, a estimulando.

A fêmea enrolou os dedos do pé, mordendo os lábios, e então gemendo.

Feyre em poucos minutos gozou em minha boca, e eu lamibi cada centímetro da fêmea, a provando.

Eu subi para beijá-la, então o fiz.

Mas então minhas narinas dilataram, e eu parei, encarando a fêmea.

— Feyre, quer me contar alguma coisa? -questionei arqueando uma sobrancelha.

— N-não, por que? -gaguejou.

Eu suspirei.

— Porque eu tô sentindo a porra do cheiro de primavera aqui. —a encarei— quer me dizer como e porque Tamlin estava aqui? -a olhei séria.

Corte De Mundos OpostosWhere stories live. Discover now