Conheça a série "Badboys" e prepare-se para se apaixonar pelos cinco amigos mais inusitados de todos os tempos.
Ou será que nem tão inusitados assim?
No quinto livro, acompanhe a história de Ellen e Zack.
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Ellen, uma...
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Depois de muito insistir, finalmente consegui arrancar Zack do quarto para que pudéssemos ir para a faculdade.
Verdade seja dita, eu também gostaria de faltar as aulas e poder ficar o dia todo na cama com ele, mas isso só faria o ego dele, que já é enorme, ficar ainda maior. Eu não lhe daria esse gostinho.
Devo dizer também que: AI MEU DEUS!
Fazer amor com Zack destravou algo dentro de mim que nem eu mesma sabia que existia. Me sinto mais... Bonita. Mais mulher. Mais feliz.
Enfim, depois que o arranquei do quarto, passamos na minha casa para que eu tomasse um banho rápido - que eu tive novamente um grande trabalho para fazer com que Zack não invadisse o banheiro para tomar banho comigo - e colocasse uma roupa limpa.
Ele estava todo felizinho no caminho para a faculdade, cantando e dançando aquelas músicas brasileiras que eu não entendo.
Fui obrigada a rir da sua cantoria desafinada, tão alto que abafava até o motor potente da porshe. Porém, quando chegamos ao campus, o nervosismo me atingiu em cheio.
Zack entrou no estacionamento quase lotado, acelerando para chamar a atenção, me fazendo revirar os olhos. Ele estacionou o carro e rapidamente saiu, dando a volta pela frente e vindo para o meu lado, para abrir a porta para mim. Quando levantei uma sobrancelha gozadora, Zack apenas me puxou pela mão, fechou a porta do carro e me encostou contra ela, me beijando ferozmente.
Depois desse showzinho, eu estava vermelha feito pimenta, e Zack riu da minha cara.
- Calma, amor! - Ele pisca o olho para mim. - Não é como se eu fosse atirar você de volta em meu carro e transar na frente de todo o mundo.
- Vindo de você, eu não duvido. - Empurro seu peito de brincadeira.
Ele ri e aperta minha mão com carinho, entrelaçando nossos dedos, fazendo meu coração dar um salto.
- Já reparou como todos nos estão encarando?
Olho à nossa volta. Realmente, todos os pescoços estão virados em nossa direção. Algumas pessoas cochicham umas com as outras.
- Sem dúvida estão se perguntando o que você tá fazendo com alguém como eu. - Resmungo.
- Eu digo para você o que eles estão pensando. - Zack coça a garganta, se encostando em seu carro, puxando-me consigo.
Ele me deixa de costas em seu peito e pousa seu queixo em meu ombro, me abraçando pela cintura.
- As garotas mais fechadas e caladas estão se perguntando como você conseguiu minha atenção. As garotas mais populares, estão ruídas de inveja, esperando o momento de atacar, e os garotos, esses desgraçados, eles estão se perguntando como você deve ser gostosa em todos os sentidos. - Sussurra. - Querendo saber quem é você e porque eles não te conhecem...
Cada palavra dele arrepia até minha alma. Zack passa o nariz por meu pescoço, inspirando, e ficamos assim por alguns minutos. Não ouso olhar para cima e encarar aqueles olhares, então meu olhar fica fixo na nossa imagem refletida no vidro do carro mais próximo, a duas vagas dali, até que uma garota entra em meu campo de visão.
Usando um vestido soltinho, cabelos loiros presos em um rabo de cavalo apertado e bem alto, e saltos que me fazem parecer ainda mais baixinha, imediatamente a reconheço: a garota da biblioteca, que estava falando em como Zack é um Deus do sexo, naquele bendito dia em que aceitei ser sua namorada de mentira.
- Oi! - Ela diz, toda animada, colocando a mão no quadril. - Tudo bem, Zack?
Zack ergue o rosto para ela.
- Ah... e você é?
Seguro uma risada.
- Jade... - Ela diz, fazendo beicinho, tentando ser fofa. - Nós ficamos há algumas semanas, lembra?
Ele levanta uma sobrancelha confuso e nega com a cabeça.
- Não, eu não lembro!
Jade recebe o impacto arregalando os olhos e aumentando o beicinho, e dessa vez não seguro uma risadinha. Ela olha para mim pela primeira vez e meu orgulho acaba falando mais alto.
- Oi, Jade. - Digo, sarcástica.
Os olhos dela passam de mim para Zack, então de volta para mim, e algo parece acender os dois neurônios dela.
- Oi, querida. - Ela força, e me dá um beijinho falso no rosto, bem próximo de onde o rosto do próprio Zack está.
Levanto uma sobrancelha quando ela segura uma das minhas mãos e brinca com meus dedos enquanto fala.
- Então... Como eu disse, Zack e eu ficamos há algumas semanas, logo antes de vocês começarem a namorar... - Tento puxar minha mão de volta, mas ela segura com mais força. - Na época ele não repetia transa. - Uma olhada para Zack. - Mas aí eu lembrei que nosso garotão aqui adora uma ménage, e agora que está namorando, nitidamente repete transa, então...
Puxo minha mão com força, arrancando-a das suas mãos, antecipando o que está por vir.
- Tá querendo dizer o que, garota? - Pergunto ríspidamente.
- Que nos três podíamos ter uma noite muito agradável juntos.
Cerro o maxilar, assim como os punhos ao lado do corpo. Atrás de mim, Zack dá uma risada.
- Uma menage? Nós três? - Ele levanta uma sobrancelha.
Olho para ele, que observa Jade.
- Isso. - Ela pisca um olho para ele. - Seria divertido, não acha?
- Com certeza... - Ele fala rápido.
- Como é? - Começo a dizer, me afastando para encará-lo, mas sou interrompida por Jade.
- Demais! - Ela exclama.
Então, para o meu completo espanto, Jade joga os braços em volta do pescoço de Zack, sedutoramente.
- Tava morrendo de vontade de ficar com você de novo...
- É... - Ele franze o cenho, tirando os braços da mesma de si e me encara. - Ellen...
- Ah, isso, ela... - Jade olha para mim e eu trinco os dentes. - Você também vai se divertir, querida. Prometo. - Ela pisca para mim também.
Minha raiva chega ao ápice quando Zack abre aquele sorriso lindo para ela, depois o volta para mim.
- Não, obrigada. - Consigo rosnar.
Zack fecha o sorriso, franzindo o cenho, e caminha até mim.
- Ellie, você não...
- Tenho aula agora. - Corto sua fala. - Não posso me atrasar. Depois a gente se fala.
- Espera. - Ele anda calmamente até mim e beija meus lábios. - Não se esqueça que eu fiquei de deixar você em casa...
- Claro. - Respondo friamente, olhando por cima de seu ombro onde a cara de pau ainda aguarda. - Depois a gente se fala. - Repito.
Saio de lá batendo os pés, com os dentes cerrados.