10. Trust

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"Alguém viu o Renjun?"

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"Alguém viu o Renjun?"

Haechan indagou assim que entrou na biblioteca. Os Imaculados que estavam espalhados pelo lugar encararam o garoto.

"Não." - Jeno deu de ombros.

"A última vez em que eu vi ele foi no jantar." - Mina disse.

Donghyuck franziu o cenho e levou as mãos até a cintura pensativo. Renjun não era de sumir e nunca saia sem avisar. Era estranho, estava começando a ficar preocupado.

"Ele vai voltar." - Chenle sorriu para o moreno, sabia que ele estava em conflito por dentro.

Haechan torcia por aquilo, Renjun tinha prometido que cuidaria de si, que ficaria ao seu lado.

Caminhando até o quarto, assustou-se ao ver a figura do amigo sentado em sua cama. Sorriu largamente quando o mesmo se levantou e sorriu também.

"Eu estava te procurando, por onde andou?" - Haechan se aproximou, abraçando o menor.

"Eu estava resolvendo algumas coisas." - coçou a nuca.

"Ah, é?" - riu.

Renjun suspirou e o encarou no fundo dos olhos. Sua atenção passou para o colar que estava no pescoço do amigo, aquele que fizera com tanto carinho. Donghyuck era tão precioso, usando-o todos os dias como se fosse um tesouro.

"Eu preciso que você venha comigo, Chan." - Renjun disse.

A expressão divertida de Donghyuck mudou. Ele estava confuso com o pedido.

"Para onde?"

"Você não está seguro aqui." - falou logo de uma vez, fazendo o mais jovem erguer ambas as sobrancelhas.

"Mas, o Tyrael disse..."

Renjun o calou, segurando seu rosto com ambas as mãos, seus olhos refletiam desespero.

"Por favor." - sussurrou. - "Você confia em mim, não é?"

Donghyuck seguia o melhor amigo pela cidade. Vez ou outra, olhava ao redor, com uma sensação de que estava sendo vigiado.

E estava mesmo. A águia dourada voava sob os prédios e casas, os olhos atentos ao garoto.

Renjun não dissera nada depois que aceitou ir com ele. A única coisa que sabia, era que conheceria o líder dos Renegados, Aeron.

Estava um pouco ansioso, suas mãos suavam.

Depois de andar mais um pouco, chegaram em uma rua um pouco afastada do centro, Donghyuck nunca havia pisado naquela parte da cidade. Era um lugar comum, apesar de não ser movimentado.

Pararam na frente de uma casa grande e bonita. As paredes eram pintadas de um bege bem clarinho, nos parapeitos das janelas continham vasos pequenos de flores de todas as cores.

𝒕𝒉𝒆 𝒉𝒊𝒍𝒍 𝒐𝒇 𝒇𝒂𝒍𝒍𝒆𝒏 𝒂𝒏𝒈𝒆𝒍𝒔 | 𝑀𝒜𝑅𝒦𝐻𝒴𝒰𝒞𝒦Where stories live. Discover now