Talvez eu devesse ficar com raiva. Mas não fiquei. O que eu realmente fiz foi sorrir como não fazia a tempos. Eu e ele ficamos curtindo por mais alguns minutos, brincando igual dois adolescentes, e no momento eu me sentia uma. Assim que terminamos eu fiz klaus me levar no colo para fora da água, do mesmo jeito que ele me colocou aqui, ele me tirou daqui.

Deitamos no pano de barriga para cima olhando as estrelas que iluminava nossa linda noite. Desde de quando saímos da água, ninguém ousou sequer dar alguma palavra. No fundo eu sabia que era insegurança, que era o medo de sem querer um de nós estragar o momento por causa da palavra errada. Mas, quando se trata de klaus o silêncio não permanece tanto assim...

-em o que você pensa tanto? - questionou.

-você. - virei meu rosto para fitar aqueles olhos azuis que brilhavam. - pensando em nós. - suspirei. - passamos por tantas coisas juntos, teve momentos dos quais eu queria tirar tua vida, e olha como estamos agora... no chão, vendo as estrelas como se fôssemos dois humanos super felizes.

-você não é feliz? - murmurou mais para si mesmo do que para mim.

-estou agora. - sorri sem mostrar os dentes ficando corada.

Klaus devolveu outro sorriso e já veio para cima de mim beijando minha boca sem nenhuma desculpa. Minhas mãos automaticamente foram para a sua nuca dando impulso ao beijo feroz que partia de ambas partes. A língua de klaus entrava na minha boca com grosseria, querendo mais espaço do que o apropriado, e eu sem controle nenhum, o ajudava nessa caminhada. Mesmo com poucos segundos trocando carícias, eu já podia sentir a ereção dele tocar minha coxa e um fogo descomunal revirou meu estômago. Porque minha maior vontade no momento era de transar com ele loucamente sem nenhum pudor, era sentar em cima dele com tanta força que klaus imploraria para parar a qualquer momento. Mesmo isso sendo quase que impossível, porquê klaus jamais recusaria um sexo selvagem.

-por favor... fica comigo por toda a eternidade e não me deixa. - entre nossos beijos eu escutei ele dizer essas palavras. Rapidamente cortei o beijo ainda intacta sem saber o que falar.

-v... você falou o que? - engoli seco tremendo de ansiedade.

-eu... - fechou os olhos com força mas logo abriu para me olhar novamente. - eu quero que você fique comigo para sempre, ao meu lado como parceiros.

-você tá me pedindo em casamento? - perguntei sussurrando.

-sim.

-para de brincadeira. - o afastei para longe me sentando no pano com os olhos marejados. Klaus segurou meu queixo me forçando a olhá-lo nos olhos.

-não estou brincando, não com isso. Passamos mais de uma década indo e voltando, vivenciando coisas que em mil anos não aconteceu comigo. E você sabe bem que eu já fui casado uma vez, mas não tive uma boa impressão do casamento por conta do primeiro. Eu jurei para mim mesmo que jamais pensaria na hipótese de me prender a alguém, de querer ter um laço dessa grandiosidade. - deu uma pausa. - mas sempre quando eu te vejo, quando eu te faço sorrir, eu só penso em o quanto somos bons juntos, em o quanto eu te quero ao meu lado, o quanto eu quero te chamar de minha mulher, de minha esposa. - uma lágrima involuntária escapou por meus olhos. - e agora, nesse momento, a vontade de me casar contigo se intensifica como nunca antes.

Fiquei calada. Eu não sabia o que falar depois dessa declaração, depois de klaus Mikaelson ser fiel aos seus sentimentos e admitir o que eu sempre quis.

-acho que vamos formar uma bela dupla. - dei um sorriso largo para o híbrido. O rosto tenso de klaus se transformou para um de pura alegria.

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Amar você é um jogo perdido.. *laura Rodrigues [ Klaus mikaelson] Where stories live. Discover now