19° Capitulo

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Lolla

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Suspiro esfregando o rosto, já faz um tempo que estou sentada na recepção do hospital e nada, a única coisa que me falam é pedir para esperar.

— Você é a moça que chegou aqui com o homem drogado? — o medico ara na minha frente e eu levanto rápido.

— Sim, ele esta bem?

— Ele foi dopado com uma grande quantidade de boa noite cinderela, se a senhora demorasse mais algumas horas ou minutos ele estaria morto — suspiro sentindo minhas lagrimas caindo no meu rosto — Fizemos uma lavagem para tirar os resíduos da droga.

— Ele está bem? — minha voz sai tremula e fraca.

— Ele está bem e acordado gostaria de ver ele?

— Sim por favor.

— Bom, ele acabo de acorda e esta um pouco desorientado. — diz enquanto me guia no corredor até o quarto dele.

— Como assim?

— Ele provavelmente vai lhe falar coisas sem nexo.

— Tudo bem.

Ele abre a porta do quarto me deixando passar fechando logo em seguida.

— Conner? — me aproximo — Bebê? — ele me olha sorrindo de orelha e orelha mas de repente seu sorriso some dando uma cara seria.

— Por que você esta chorando? — estende os braços pra mim, não perco tempo em abraçar ele com força.

— Eu fiquei com medo de te perde.

— Achou que ia fugir do casamento não é? Mas você não me escapa — Sorrio — Quer casar comigo?

— Conner! — não aguento e acabo rindo.

— O que tem? Você é gostosa tem os dois leite gostosa — faz carinho com a ponta dos dedo no vão dos meus dois peito — Vice é meu mundo eu sou o seu, nada atrapalha a gente.

— Meu Deus — Eu não conseguia falar nada além de rir.

— Eu não tenho aliança aqui mas prometo te da uma bem linda pra todo mundo saber que essa deusa é minha.

— Eu caso com você querido — Sorrio beijando sua testa — Mas quero saber de uma coisa.

— O que? — ele esta distraído brincando com a minha mão.

— Você sabe por que está aqui?

— Eu lembro da Andreia entra lá em casa, mas eu não fiz nada eu juro — me olhou desesperado com medo — Eu nem deixei ela tocar os dedo dela em mim por que você é a única que pode.

— Bebê...

— Me deixe mamar? Eles estão cheios... — tocou meu peito apertando e sem querer soltei um gemido de dor por estar realmente cheio — Pode...?

Deito ao seu lado na cama de hospital baixando a blusa junto com o sutiã. Ele deita por cima de mim como sempre mas nessa vez ele toma cuidado com o soro e logo começa a sugar me causando um alivio, ele mama com vontade enquanto acaricia o outro peito.

— Esta gostoso bebê? — faço carinho no seu cabelo fazendo ele suspirar e fechar os olhos.

— Uhum...

Ficamos ali até o medico liberar a saída dele o que demorou muito. Ele achou engraço e fofo quando viu Conner mamando em mim e o modo que ele cobriu meus peito com ciúmes para ninguém ver alegando que são deles e ninguém além dele pode ver.

— Eu vou precisar sair grandão mas prometo que não demoro esta bem?

— Promete? — faz bico largando minha cintura.

— Prometo — beijo bico o fazendo sorrir — O Felipe vai ficar aqui cuidando de você até eu voltar.

— E aonde você vai? — me olhou curioso

— Resolver algumas coisas prometo falar quando estiver melhor.

Saio do quarto dele vendo Felipe fazer pipoca para ele e Conner.

É hoje que me resolvo com aquela putinha, tenho certeza que todo mundo ja sabe o que aconteceu. Assim que saio de casa vou pedindo informação aonde ela mora. Pensei que iria demorar mais, mas foi mais rápido do que pensei.

Assim que me aproximo da casa rosada com um portão bem grande consigo ouvir os gritos de um homem.

— QUE TIPO DE MULHER É VOCÊ? NAO TE EDUQUEI ASSIM, SABE COMO EU ME SINTO NESSE MOMENTO? EU TENHO VERGONHA DE COLOCAR A MINHA CARA NA RUA POR QUE AS PESSOAS ME OLHAM SEM PUDOR ALGUM POR QUE A MINHA FILHA ESTAVA NA CAMA DE UM HOMEM COMPROMETIDO E TUDO ISSO POR CAPRICHO!

Os gritos davam pra ouvir na esquina e o portão aberto assim como a porta da sala não abafavam o som, parece que foi aberto de proposito. Entro na casa do prefeito atraindo os olhares de um homem que havia gritado uma mulher de cabelos pretos e outro homem só que mais novo, provavelmente o irmão.

— Você deve ser a Lolla a namorada do Conner — Disse o prefeito me cumprimentando — Eu peço desculpa pelo o que aconteceu.

— Não é o senhor que tem culpa e sim a sua filha e eu não quero as desculpas dela por que tenho certeza que não se arrepende de nada — olho pra ela que esta com o rosto vermelho de chorar.

— O que faz aqui?

— Eu? Estou aqui para dizer que quero você longe de mim e do Conner, se eu soube que você esta perseguindo ele ou qualquer outra coisa que prejudique ele ou nosso relacionamento eu vou fazer da sua vida um inferno e pode ter certeza que deixar você pelada na rua não vai nada comparado com o que vou fazer.

Todos na sala ficam calados até o pai dela quebrar o silencio.

— Meu Deus que decepção, onde eu errei com você? Eu e sua mãe nunca te mimos nem ao seu irmão e olha pra isso — Ele senta no sofá respirando fundo.

— Querido cuidado com a pressão — A mulher vai até seu lado.

— Acho que o problema não sou eu não é? E sim o poder que subiu a sua cabeça quando me tornei prefeito dessa cidade, você queria tudo e todos por capricho.

— Papai... — eu estava acompanhando de camarote foda-se.

— Eu tenho vergonha de você ser minha filha você me decepcionou muito — Ele suspira — Você vai embora daqui e morar com a sua avó no interior do Nordeste, ela vai dar um jeito em você quem sabe assim você não aprende a ser gente.

Saio da casa ignorando os olhares indo em direção a casa do Conner.

Quando eu entro tudo está quase em silencio, consigo ouvir os roncos de Felipe no sofá que esta dormindo todo largado. Subo as escadas e assim que entro no quarto Conner sorri me olhando.

— Demorei? — Tirei a roupa ficando nua assim como ele deitando ao seu lado.

— Não pequenina. — Ele sorri me beijando — Eu posso...?

— Claro grandão.

Como sempre Conner deitou em cima de mim com seu pau entre as minhas pernas grudado na minha boceta, senti ele endurecer mas Conner ignorou assim como eu e continuo a mamar enquanto fazia carinho nele.

Nessa posição eu dormi como pedra e feliz por saber que meu bebê esta bem.

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Querida LollaWhere stories live. Discover now