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Depois que Ester me deu o endereço, eu dirigi ansioso, demais, Manuela se mudou para um local totalmente distante

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Depois que Ester me deu o endereço, eu dirigi ansioso, demais, Manuela se mudou para um local totalmente distante. Sem me importar com horário estou indo até sua casa, o local não é apropriado para ela, juro que não entra a questão de luxo ou nada do tipo é porque simplesmente esse lugar é muito perigoso. Inspiro fortemente o vento gélido da madrugada e Aciono o alarme do meu carro fazendo um bip alto na rua com algumas pessoas, adentro o predinho procurando o número e  subo um lance de escada,  estou na frente do número que foi informado e bato fortemente demora a abrir e esses minutos mexem comigo de uma maneira, que nem saberia explicar. Demora mais a porta se abre, eu a observo de baixo para cima seus pés descalços as pernas longas e torneadas na mão uma frigideira, eu quase sorrio, pensando na ideia de ela atacar alguém, mas logo em seguida o sorriso nem se forma por conta da preocupação dela tentar se defender e acabar machucando, em seus olhos cor de mel a um misto de emoção, ela se recupera da surpresa e segura a porta fazendo menção de fechar.

– Sai Arthur.

Ela empurra a porta, e eu apenas encaixo meu corpo um pouco para dentro não deixando. – Precisamos conversar.

– Isso não é hora some da minha casa.

– Não posso eu preciso falar com você.

Eu empurro e ela acaba cedendo assim que entro fecho a porta e nos encaramos,  ela puxando o ar fortemente, como se tivesse corrido. – O que você quer, a essa hora? veio atrás de uma prostituta?

– O que? Não, eu nunca te disse, porque saiu do seu apartamento?

Ela caminha e deixa na pia bem mais à frente, assim que guarda sua suposta "arma ela volta e para na minha frente – Nunca foi meu Arthur.

– Minha tia nunca te tiraria de lá, você pode voltar.

Ela passa as mãos nos cabelos arrumando alguns fios, logo em seguida ela fecha os olhos respira fundo, com uma pequena careta, seus olhos se abrem e ela me encara.– Agradeço mais não quero, Arthur está tarde então por favor eu quero que você saia.

– Eu já vou só quero saber se você fez o teste?

Ela desvia o olhar. – Não.

– Não? Tem certeza?

Ela me encara novamente um pouco mais pálida. – Arthur, você disse para mim que estava torcendo para que não estivesse é que sua semana seria um martírio, então me esque...

Ela para com a palavra no ar e corre em direção a uma pequena porta que parece ser o banheiro com as mãos boca, assim que ela bate a porta, eu sigo o mesmo trajeto e quando abro a vejo ajoelhada em frente a privada com a cabeça quase dentro enquanto vomita fortemente, eu me abaixo e seguro seus cabelos.

Ela levanta a cabeça e respira fundo. – Sai da qui Arthur isso é nojen...– Seu corpo volta a sacudir a medida que ela vomita mais.

Ela fecha a tampa e da descarga a ajudo a levantar e logo ela está na pia escovando os dentes.

Assim que saímos do banheiro a observo totalmente pálida. – Acho bom irmos para um hospital você não está bem.

– Estou ótima quero apenas dormi.

– Eu acho bom você comprar um teste isso pode ser gravidez

– Não. – Ela balança a cabeça negando.

– Acho melhor fazermos isso para tirar qualquer dúvidas.

– Não quero fazer. – Ela cruza os braços em desafio e eu adoro um jogo. Me sento em sua cama e sorrindo, logo em seguida deito metade do meu corpo deixando as pernas para fora. – Ótimo Manuela, eu nunca perco um jogo, já que não vai fazer ficarei aqui.

– Você não pode me obrigar.

– A questão não é obrigar, e sim que temos que ter responsabilidade, se você estiver grávida não tem que fazer tudo sozinha eu também fiz, temos que estar juntos nessa.

– Não somos mais um casal, e você deixou claro que não quer um bebê comigo.

Me levanto e fico em sua frente. – Porra Manuela! eu disse coisas na hora da raiva mas eu nunca abandonaria um filho, eu sei que o que te falei te magoou, mas tenta entender minha irmã está viva e a culpada é sua tia, o que você faria se estivesse no meu lugar? Se eu tivesse com sua irmã que todos pensasse que estava morta e você descobrir que foi meu tio que armou um maldito roubo que deixou seus pais totalmente destruídos, mesmo que eu estivesse vivo eu sabia que uma parte do coração deles estava estraçalhado, eu sei que te pedir desculpas é pouco mas eu juro que vou tentar me redimir o resto da minha vida, mas nem cogite em hipótese alguma me esconder uma grávidez, porque eu não vou ser bom se você me negar o direito de ver meu filho crescer, então por favor, eu vou pedir agora mesmo por um aplicativo para mandarem alguns testes.

– Não precisa. – Sua voz soa baixa.

Eu a observo e me aproximo mais. – Por favor Manuela, você está pálida vomitou, pode ser uma gravidez ou virose mais vamos acabar com essa dúvida.

Ela fica me encarando, ela fecha os olhos e algumas lágrimas descerem, ela respira fundo e volta a me encarar limpando o rosto. – Eu..... eu... estou grávida.

Continua.....

Intenso Where stories live. Discover now