-nada... eu apenas estava andando por aí, até que observei uma musa voltar para a cidade. E eu, como um bom receptor, vim lhe dá boas-vidas novamente. - sorriu descarado. Um descarado gostoso. Rafa tinha uma charme como quase nenhum homem tem. Seus cabelos loiros caídos pelo o rosto lhe faz parecer selvagem, e seus olhos azuis me deixam encantadas. Fora o sotaque britânico que faz qualquer garota pirar.

-eu preciso ir agora rafael, tenho mais o que fazer.

-nos vemos por aí, laura. - sorriu me dando um tchauzinho com a mão.

Continuei meu caminho com um sorriso bobo nos lábios. Rafael era um puta gostoso safado. Ele não prestava, e me via como um desafio, ou como uma de suas conquistas. Assim que entrei na mansão eu vi o corpo de klaus e kol no chão. Porra, o que diabos tá acontecendo?

Por Klaus.

Passamos horas e horas tentando achar um jeito de sair dessa maldita charada. Só que nada. Vincente realmente conseguiu me deixar furioso ao ponto de querer sua cabeça como exposição em Nova Orleans.

-droga, droga. - virei minha atenção para marcel que estava no chão resmungando.

-marcel. - rebekah gaguejou. - o... o que você tá fazendo aqui?

-eu preciso voltar agora - levantou-se do chão passando por mim. Mas, eu segurei no seu braço com grosseria.

-que jogo o vincente ta jogando, marcel? - exclamei.

-isso não tem nada haver com o vincente. - ele se soltou.

-então quem tá fazendo isso?

-hope Andrea mikaelson.

Meu corpo ficou intacto com aquela voz. Me virei lentamente vendo-a descer das escadas como um anjo. Um anjo que eu deixei há anos atrás. Laura continuava linda, e irresistível. Seu cabelo batia na metade da cintura, ela ainda tinha uma postura firme. Mas, não era aquela menina, era uma mulher. Uma mulher forte e linda. Minhas pupilas dilatavam enquanto ela se aproximava da gente com um sorriso no rosto.

-Laura. - murmurei mais para mim do que para a própria.

-sentiram minha falta? - parou no centro do salão com os braços cruzados. - eu tentei interferir dela fazer isso só que acabei sendo jogada para cá.

-quanto tempo, pequena. - kol foi até a mesma onde lhe deu um abraço apertado. Como eu queria ser ele nesse momento. Ela abraçou todos da sala, exceto, eu. Laura apenas me comprimiu com um aperto de mão frio.

-eu preciso sair daqui urgentemente antes que aquela bruxinha coloque fogo na cidade inteira. - como sempre, fazendo piadas em momentos péssimos. Ela não mudou mesmo.

-o que hope tá tentando? - criei coragem para lhe dirigir uma palavra. Entanto, minha voz saiu embargada, diferente da dela que continha postura e nenhum tipo de sentimento. Nem mesmo saudades.

-hope irá tirar o poder de vocês e colocar nela.

-mas ela não pode fazer isso. - elijah se alterou.

-todos sabemos desse detalhe, irmão. - kol desdenhou.

-não vem com implicância agora, kol! - rebekah lhe deu um pequeno tapa.

-temos problemas demais para vocês aí ficar discutindo, não acham? - gritei para eles com todo meu ódio. Mas, toda minha fúria foi por água a baixo quando escutei o sorrisinho de laura que observava tudo atentamente. Meu Deus, ela é linda.

-vocês não mudam mesmo. - gargalhou me fazendo sorrir junto com ela feito um bobo. - precisamos achar algo que nos represente para hope. Procurem algum presente que vocês derem para ela, ou qualquer coisa que ela tenha gostado, não sei, façam sua parte. - apontou para cada um de nós. - para a sorte de vocês, eu continuo astuciosa e já sei o que eu represento para ela.

Laura virou suas costa indo até um das paredes, e lá ela deu vários murros até que tirou uma pequena caixinha de dentro.

-o que é isso? - marcel questionou.

-eu sabia que era isso... - ela sorriu tirando de dentro da caixa um desenho, e nele tinha sua chave para abrir um dos cadeados da porta que nos prendia aqui. - eu e ela desenhamos quando hope tinha apenas doze anos. Eu falei que iria guardar para sempre, e ela teve a brilhante ideia de colocar dentro da parede onde ninguém conseguiria roubar de nós.

Ela foi até a porta e colocou sua chave no cadeado e na mesma hora ele desapareceu.

-bom... façam seus trabalhos direitos porquê eu quero sair daqui. - caminhou até a escada mas logo parou e nos olhou novamente. - eu já ia esquecendo... eu me lembro muito bem de ter tomado esse vinho com rebekah há muito tempo atrás, e hope não tinha idade o suficiente para lembrar desse detalhe. - ela apontou para um dos vinho em cima da mesa.

-lá em cima tem uma sala que foi destruída também há um século atrás e hope pelo o que me lembro tem apenas quinze anos. - kol olhou para freya. - me lembro muito bem de ter lhe apresentado ela uma vez, querida irmã.

Com minha audição eu pude escutar o coração de freya bater descontroladamente.

-o que você fez? - esbravejei indo até a mesma.

-eu não podia negar, ok? - se explicou e meu ódio triplicou. - ela iria fazer isso de qualquer jeito, e eu apenas ajudei ela para nada ocorrer errado.

-ela é apenas uma criança freya, isso pode matar ela. - respirei fundo.

-não, ela não é mais uma criança - virou-se indo até a porta. - ela se culpa todos os dias por vocês estarem separados, ela carrega esse fardo por sete anos e hope simplesmente não aguentou mais.

-e então você resolveu colocar a vida da minha filha em risco? - gritei.

-eu sinto muito, mas era isso ou nada.

Ela tocou em seu cadeado e desapareceu em seguida me deixando feito um bobo parado. Um bobo com ódio mortal.

-vocês precisam achar o de vocês, rápido. - laura subiu os degraus quase que correndo.

Ela continuava a mesma mandona e marrenta de sempre. Algumas coisas não mudaram, e meus sentimentos por ela estão incluso nesse pacote. Só que acho difícil ela sentir o mesmo, pois, toda a frieza do qual ela me tratou me deixou com um pé atrás sobre nós dois.

*votem

Amar você é um jogo perdido.. *laura Rodrigues [ Klaus mikaelson] Donde viven las historias. Descúbrelo ahora