-não é um pedido, tia. Eu vou fazer com você, ou sem você. Eu apenas quero sua ajuda para nada sair errado no meu feitiço.

-por favor, isso é perigoso, não faça isso. - implorou.

-eu passei sete anos sem minha família, e eu carrego esse fardo por tempos. Eu simplesmente não aguento mais e tenho que fazer algo a respeito disso, tia. Por isso, peço sua ajuda.

-os corpos dos meus irmãos estão espalhadas pelo o mundo, é impossível.

-eu tenho amigos que podem buscar eles. - dei de ombros. - vou fazer um feitiço ligando meu pai a todos meus tios e fazer chambre de chasse.

-você tem certeza disso? - ela tragou o ar pensadamente. - ainda não concordo com uma atitude dessas.

-sim, pelo menos uma vez, me deixa tomar minhas próprias escolhas, eu não sou mais uma criança.

Por Klaus.

Meus olhos se abriram e eu prestei atenção no local em que eu estava. Como eu vim parar na sala da minha casa novamente? Eu realmente não faço a mínima ideia. Me levantei do chão olhando ao redor vendo tudo escuro. Porra. É a chambre de chasse.

-que diabos. - escutei aquela voz. Me virei já com um sorriso no rosto vendo minha irmã.

-rebekah. - fui ao seu encontro abraçando ela. - como veio parar aqui?

-eu não sei. Tudo ficou escuro e só me lembro de acordar nesse lugar. - cruzou os braços feito um menina mimada. Algumas coisas não mudam.

-eu também. - meus olhos seguiram a voz de elijah. Meu irmão que me deixava morto de saudades, que fazia mais falta do que tudo em minha vida.

-quem diabos está fazendo esse maldito jogo? - murmurei emburrado.

-eu amo jogos, mas esse aqui nem tanto. - kol apareceu do outro lado da sala com um sorriso descarado no rosto.

-nos quatro juntos... o que tá acontecendo?

-eu não sei, irmã. Não faço a mínima ideia de quem poderia tá fazendo algo assim. - elijah tentou colocar um pouco de vinho no copo mas não tinha nada dentro da garrafa.

-alguém que arriscaria tudo para salvar nova orlenas, que tirariam vocês do caminho a qualquer custo. - freya desceu as escadas.

-Vicente. - conclui. Ele já é um homem morto!

Por Laura.

Mesmo sendo difícil, eu resolvi voltar para Nova Orleans. Minhas busca sobre hayley não tinha resultado nenhum, e minha preocupação se intensificava a cada segundo que ela estava desaparecida. Eu precisava procurar por ela junto com a família. Eu não podia, simplesmente, abandonar ela por causa de um caso antigo. Andei rápido indo até a mansão mikaelson mas fui barrada por alguém insuportável.

-eu senti sua falta. - ele não deixou eu passar.

-humm.. é mesmo? pois eu não senti nenhum pouco a sua. - cruzei os braços.

-por que você è sempre tão má comigo, laura?

-acho que foi por que você já tentou me matar, rafael. - ele era um vampiro que chegou na cidade alguns anos atrás. Uma peste, para ser realista. Rafael é daqueles vampiros bad boy que adorava uma confusão, e que adorava ficar no meu pé enchendo meu saco a cada dois minutos.

-águas passadas, o que eu posso fazer para você me perdoar? - saiu da minha frente e eu caminhei apressada. Mas, obviamente, ele me seguiu.

-me deixar em paz. - revirei os olhos. - me diz logo, o que você quer?

Amar você é um jogo perdido.. *laura Rodrigues [ Klaus mikaelson] Where stories live. Discover now