— Temos que jogar sujo.— A agente diz e um sorriso sai de seus lábios se virando para o Major. — Eles tem muito a aprender. 

                              [...]

— Por qual motivo vocês estão aqui? — A roda entre os novos agentes na sala de alimentação da sede era composta por cinco deles, sentados numa grande mesa afastada dos outros. A pergunta fez todos se voltarem para Seokjin. 

-— Sempre foi um sonho de infância. — Um dos agentes diz colocando uma boa porção de balas de goma na palma da mão e virando na boca. 

— Comigo foi diferente. Minha mãe tinha uma amiga que pessoalmente gostava muito, ela ajudou a minha mãe enquanto ela estava grávida adolescente de mim. Minha mãe diz que foi a única que permaneceu depois de ter revelado a gravidez. Essa amiga tinha treze anos. — Felix comentou enquanto colocava café em sua xícara. — elas moravam no mesmo bairro da França, mas a família dessa amiga brigou com o restante e se mudaram para mais longe, mas ela sumiu, minha mãe sempre tentava contato. 

— E você tentou algo? — Seokjin indagou.

— Tentei e muito, porque minha mãe sempre diz sobre ela, mas eu nem sabia por onde começar e desisti...Deve ter seguido outros caminhos. Foi assim que descobri que queria investigar.

— Isso é legal. — Outro agente comenta.

— Já imaginou se apaixonar em uma missão? Tipo, por um assassino? — Uma das agentes iniciantes que girava seu corpo na cadeira difundiu a conversa com seus pensamentos. 

— Isso não aconteceria. — Jimin se manifestou, ainda muito quieto e olhando para suas unhas. Pensou alto.

— Como tem certeza? — A outra garota indagou. Seu nome era Marjorie. 

— Não acho que se apaixonar seja feito para mim, imagine por um criminoso. — Park disse se levantando em direção a Jin, roubando sua garrafa d'água que ambos dividiam. 

— Jimin...Você está na casa dos vinte anos, não desista tão rápido assim. — Jin disse ao amigo. Como se isolasse a conversa apenas para os dois.

— Se diz. — Sacudiu os ombros bebendo mais um pouco da água. —  Todos os homens que eu já fiquei confirmaram isso. Eu tento, eles me usam. Eu dou outra chance, eles me rejeitam. Me usam para uma descoberta, como se eu fosse uma passagem sem volta, me amassam e jogam no asfalto. Ou quando não guardam no bolso para recordações quando a carência bate. Já aprendi que talvez será assim pro resto da minha vida e nunca vou me apaixonar. Então, agora só sigo transando com caras no banheiro de boates que me prometem ligar no dia seguinte sem me abalar. 

O que era para ser algo revelado apenas para o amigo, a sala que cessou os borbulhares de conversas paralelas virou toda a atenção para a decepção amorosa de Jimin que ruborizou as bochechas por isso, disfarçando a atitude bebendo água. 

— Isso foi muito triste. Podíamos mudar de assunto? Eu acho que viver um criminal love não seria tão ruim se você fosse querer destruir toda sua vida em questão de meses.

Jin tentou mudar o clima da sala, entrelaçando os dedos nos de Jimin. 

— Duvido que os caras que cuidamos tenham algum tipo de coração para um "criminal love".— Félix diz. Tentando contrariar o que Seokjin disse de forma sutil. 

— Mas não seria excitante? A ideia do perigo...Transar como se fosse a última vez, e de fato seria, porque ele iria ser preso na próxima semana. — Marjorie diz soltando uma risada acompanhada de outras. 

— A ideia de que ele é totalmente errado para você, mas encantador o suficiente para te ter na cama. — Seokjin continua a pequena linha de raciocínio. 

POR TRÁS DA GRANDE MÁFIA | jjk + pjmWhere stories live. Discover now