- Plágio é crime, diga não á cópia seja original
[Pode conter alguns gatilhos como referências sexuais, tentativa de suicídio ou agressões, físicas, sexuais e até psicológicas]
Amélia é uma garota simples e normal, apenas com um passado um pouco tr...
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Um dia estava eu na cama como todos os dias, era já de noite tinha acabado de jantar e não tinha nada para fazer, peguei o meu laptop e pensei em escrever um pouco, mas não tinha inteligência ou então vontade mesmo para o fazer, talvez fosse só questão de preguiça apenas, peguei os meus auscultadores os coloquei nos ouvidos e fiquei ouvindo "Thousand years ", a famosa música de crepúsculo que ainda hoje em dia adoro.
A meio da música mesmo ela estando alta eu voltei de novo a ouvir aquelas vozes que eram como eu disse quase angelicais, não tive uma visão apenas ouvi a voz deles.
Por um momento me assustei não estava á espera de os ter ouvido naquele momento, eles disseram o mesmo da outra vez que ia tudo dar certo e que eu ia ficar bem, sem visão sem nada, quando voltei á realidade aquele presente, reparei que tinha alguém do meu lado me observando, essa pessoa era Paula estava do meu lado e me perguntou o que se passava.
Por um momento pensei no que havia de responder e nada me vinha à cabeça e então eu decidi improvisar.
— Acho que eu Ansião quileute falou comigo e disse que em breve eu iria entender tudo e ficar bem — eu disse assim rápido demais que provavelmente até deu para desconfiar.
Iria ser estranho eu falar que provavelmente tinha ouvido a voz de uma criança que provavelmente eu nem sabia se iria existir. Mas ainda mais estranho seria falar com um Ancião quileute…
Talvez uns segundos mais tarde lá estava Diana de novo perto de mim. Parecia que ele sempre sabia qual a melhor altura para chegar e de certa forma me ajudar a não deprimir.
— Talvez não tenha sido um Ancião que você tenha ouvido querida, mas você se abrirá connosco quando você se sentir confortável para o fazer — disse ela me fazendo sentir melhor e acarinhada, senti que lhe podia falar a verdade se estivéssemos só lá nós duas, ela passou a mão pelo meu rosto e aí percebi que algumas lágrimas estavam rolando do meu rosto.
Ah não vos disse eles também me disseram que me amavam muito, gente me digam como eu não chorar ouvindo uma coisa daquelas gente, sim como qualquer " Madalena chorona" eu chorei, mesmo tentando controlar o meu choro.
O loiro, o Francisco, ele sabia qual o poder de cada pessoa e como tinha dito que eu era um miráculo, que tinha vários poderes entre eles visões, ser um escudo, ampliar os sons e pelo que ele achava eu podia ouvir e comunicar com ancestrais ou anciões porque eu própria dizia isso.
Mas ele achava que não era bem isso, que eu sendo especial, eu podia visto um híbrido, ele achava que isso girava à volta, á cerca de um híbrido, mas que eu não queria contar e ele estava certo.
Eu entendia o que dizem de não querer magoar o outro, eu não queria magoar aquele rapazinho irritante, imaginem que algo corria mal e eu morria, ele morreria e eu não suportaria uma coisa dessas nunca, naquele momento sabia o que era amar e preferir que ele tivesse encontrado a sua cantante numa vampira porque não teria de sofrer…
Mas infelizmente aquilo também significaria que nunca existiria um híbrido, estava tão fixada nessa expressão que não entendia que era apenas um bebé, quer dizer, eu entendia, apenas tinha medo de ter esperança e medo de que o que restava do meu fragilzinho coração tão quebrado mil vezes, se quebrasse completamente e eu me tornasse alguém diferente, alguém frio demais, para amar alguém.
Um dia estava eu desabando no choro, como todas as noites, o plano tinha falhado redondamente, eu pensei realmente que aquela expressão de " menos é mais", se enquadrava ali, e tal como Bella usar umas coisinhas minúsculas, ia surtir algum tipo de efeito mas não, nada aconteceu.
Parecia que o elo de ligação do garoto, sim garoto lá está como eu disse às vezes escrevo vampiro outras garoto, mas vocês me entendem né kkkk, irritante e da sua cantante estava mais forte do que nunca.
Comunicavam, várias vezes ao dia e até se tencionavam encontrar, me perguntava porque ainda não tinha acontecido, não existia, realmente um grande impedimento para isso.
De novo numa noite estando eu desabando no choro como todas as noites, ouvi as vozes falando comigo, aquelas vozes que já eram bem conhecidas minhas, de certa forma quando eles falavam comigo eu me sentia melhor acarinhada e que realmente alguém me podia amar. Como todas as vezes eles disseram que ia ficar tudo bem, mas daquela vez foi diferente eles me disseram que haviam surpresas.
Fiquei pensativa, pensando em que surpresas seriam essas, não me tive que me perguntar muito tempo, aquilo, porque logo me disseram que não seriam apenas eles os novos integrantes desta família, naquele momento entendi, a única capaz de gerar um bebé era a Camila porque ela era humana, fiquei tão feliz com aquela notícia, mesmo me sentindo um pouco decepcionada porque ela não tinha se esforçado tanto e iria ter o melhor dos presentes deste mundo, mas mesmo assim eu sentia uma enorme felicidade por ela. Minutos depois apareceu Paula e me viu emocionada.
— Que se passa minha linda ? — perguntou ela, parecendo preocupada comigo. Não respondi à pergunta dela, ou respondi, quer dizer, mas com outra pergunta : —Você pode chamar a Camila?
Ela logo saiu do quarto numa velocidade que eu mal reparei. Em pouco tempo lá estavam Camila e Emmanuel na minha frente.
Às vezes era irritante estar perto deles, parecia que transpunham muito, mas mesmo muito amor.
Quando Camila chegou com ele, eu lhe perguntei se ela não tinha nada para me contar, nenhuma novidade, tanto ela como Emanuel pareceram ter ficado sem saber o que dizer, via muito nitidamente que as bochechas de Camila estavam muito rosadas e logo ela disse: — Era para ser uma surpresa, mas acho que realmente eu possa ter um ser crescendo dentro de mim.— disse ela acarinhando a barriga.
