┊Chapter Five ➵ The letters

Magsimula sa umpisa
                                    

Stefan revirou os olhos.

— Mandona.

O ignorei e segui para onde ficava o escritório do diretor da Sonserina. O castelo era estranhamente silencioso naquele horário, algo que me agradava.

Dei três batidinhas ao chegar na frente da porta e a mesma se abriu rapidamente, revelando Severus Snape com suas típicas vestes negras e expressão mal humorada. Entrei na sala e olhei tudo com atenção, havia tantas coisas interessantes ali que era praticamente impossível focar em uma única coisa.

Me sentei quietinha na cadeira em frente a sua mesa, Severus fechou a porta silenciosamente e deu a volta na mesa, se sentando em sua poltrona.

Seu olhar focou novamente em mim, me fazendo suspirar baixinho.

— Então?

Mordi o lábio inferior, devolvendo o olhar mal humorado.

— Também senti saudades, Severus — resmunguei — o que você quer que eu diga? Aposto que a madrinha já fofocou tudo para o senhor.

Ele arqueou a sobrancelha, me repreendendo com o olhar.

— Quero a sua versão, Vega.

Aquilo doeu por todo o verão, uma ardência chata em momentos aleatórios do dia, poções normais não ajudam, como você já sabe.

O silêncio dele deixou óbvio que esperava mais coisa.

— E aconteceu algo estranho na Copa Mundial.

Ele franziu a testa.

— A marca doeu?

— Não é sobre a marca... Quando eu estava correndo na floresta, encontrei alguém e... Ele tinha um olhar lunático no rosto e me confundiu com a minha mãe.

O professor me encarou com atenção, sabia que falar sobre ela era um tópico sensível.

— É um erro natural lhe confundir com Adhara, se estava escuro e em um momento confuso.

— Foi próximo a onde invocaram a marca negra. Quando falei que não era Adhara, ele pareceu me reconhecer.

Ele suspirou.

— Algum antigo seguidor de você sabe quem que deve ter se surpreendido ao lhe ver mais velha.

Severus estava tentando me tranquilizar, era óbvio.

— Mais alguma coisa que talvez mereça atenção? E aquela outra coisa?

— Sob controle, felizmente. Meditei três vezes ao dia, uma hora e meia como o diretor havia recomendado e usei as pulseiras para dormir e evitar deslizes, também tomei duas vezes ao dia o chá que a Madame Pomfrey fez.

Ele colocou as mãos em cima da mesa, num sinal silencioso, mandou que eu fizesse o mesmo. Coloquei a mão esquerda em cima do móvel e ele rapidamente tirou a luva.

À primeira vista, não havia nada demais na minha mão. Porém assim que ele subiu a manga da capa, a cobra surgiu ao redor do meu pulso, não parecia mais do que uma queimadura antiga, visível apenas se você prestasse atenção.

Ele analisou lentamente e tirou um potinho de dentro de uma das gavetas, abriu o mesmo, revelando uma estranha pasta transparente.

— Mudei a fórmula, então deve durar um pouco menos de duas semanas — diz sério — no resto, funciona da mesma forma que as antigas.

Concordei prontamente, aliviada, enquanto ele começou a passar a pasta pela marca.

— Obrigado... Sei que não é sua obrigação fazer isso, mas...

No Choices  | ᴮᶦˡˡ ᵂᵉᵃˢˡᵉʸTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon