Stefan revirou os olhos.
— Mandona.
O ignorei e segui para onde ficava o escritório do diretor da Sonserina. O castelo era estranhamente silencioso naquele horário, algo que me agradava.
Dei três batidinhas ao chegar na frente da porta e a mesma se abriu rapidamente, revelando Severus Snape com suas típicas vestes negras e expressão mal humorada. Entrei na sala e olhei tudo com atenção, havia tantas coisas interessantes ali que era praticamente impossível focar em uma única coisa.
Me sentei quietinha na cadeira em frente a sua mesa, Severus fechou a porta silenciosamente e deu a volta na mesa, se sentando em sua poltrona.
Seu olhar focou novamente em mim, me fazendo suspirar baixinho.
— Então?
Mordi o lábio inferior, devolvendo o olhar mal humorado.
— Também senti saudades, Severus — resmunguei — o que você quer que eu diga? Aposto que a madrinha já fofocou tudo para o senhor.
Ele arqueou a sobrancelha, me repreendendo com o olhar.
— Quero a sua versão, Vega.
— Aquilo doeu por todo o verão, uma ardência chata em momentos aleatórios do dia, poções normais não ajudam, como você já sabe.
O silêncio dele deixou óbvio que esperava mais coisa.
— E aconteceu algo estranho na Copa Mundial.
Ele franziu a testa.
— A marca doeu?
— Não é sobre a marca... Quando eu estava correndo na floresta, encontrei alguém e... Ele tinha um olhar lunático no rosto e me confundiu com a minha mãe.
O professor me encarou com atenção, sabia que falar sobre ela era um tópico sensível.
— É um erro natural lhe confundir com Adhara, se estava escuro e em um momento confuso.
— Foi próximo a onde invocaram a marca negra. Quando falei que não era Adhara, ele pareceu me reconhecer.
Ele suspirou.
— Algum antigo seguidor de você sabe quem que deve ter se surpreendido ao lhe ver mais velha.
Severus estava tentando me tranquilizar, era óbvio.
— Mais alguma coisa que talvez mereça atenção? E aquela outra coisa?
— Sob controle, felizmente. Meditei três vezes ao dia, uma hora e meia como o diretor havia recomendado e usei as pulseiras para dormir e evitar deslizes, também tomei duas vezes ao dia o chá que a Madame Pomfrey fez.
Ele colocou as mãos em cima da mesa, num sinal silencioso, mandou que eu fizesse o mesmo. Coloquei a mão esquerda em cima do móvel e ele rapidamente tirou a luva.
À primeira vista, não havia nada demais na minha mão. Porém assim que ele subiu a manga da capa, a cobra surgiu ao redor do meu pulso, não parecia mais do que uma queimadura antiga, visível apenas se você prestasse atenção.
Ele analisou lentamente e tirou um potinho de dentro de uma das gavetas, abriu o mesmo, revelando uma estranha pasta transparente.
— Mudei a fórmula, então deve durar um pouco menos de duas semanas — diz sério — no resto, funciona da mesma forma que as antigas.
Concordei prontamente, aliviada, enquanto ele começou a passar a pasta pela marca.
— Obrigado... Sei que não é sua obrigação fazer isso, mas...
BINABASA MO ANG
No Choices | ᴮᶦˡˡ ᵂᵉᵃˢˡᵉʸ
FanfictionVEGA BLACK SABIA TUDO sobre como a vida de alguém poderia dar errado de diversas formas possíveis e tudo ao mesmo tempo. Sua infância foi marcada com eventos traumáticos e acabou tendo que morar com os avós e mais tarde, com a madrinha. A GAROTA SÓ...
┊Chapter Five ➵ The letters
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