PARTE 3

1.2K 85 2
                                    

No dia seguinte percebi que Ana estava tensa, e eu sabia que era por conta do bilhete misterioso. Eu não descobri quem havia deixado aquilo no meu carro, e não fazia ideia de como ia descobrir.
- Precisamos sair hoje a noite. - Falei enquanto entrávamos no carro pra ir trabalhar.
- Acho uma boa ideia. - Respondeu ela sorrindo, me surpreendi por ela ter concordado, Ana ainda se preocupava com o que os outros iam falar a respeito da gente, quando estivéssemos juntos em lugares públicos. Mais eu não era uma pessoa tão conhecida assim e ela também não. Estávamos morando em um bairro distante de todos os conhecidos, era nossa chance de começar do zero e fazer amizades juntos.
- Tem um restaurante interesse no final da rua, acho que devíamos conhecer. Topa?
- Por mim tudo bem!

Estacionei o carro no estacionamento e segurei na mão dela antes de descermos.
- Quero você com aquele auto astral de ontem entendeu?
Ela sorriu pra mim e me beijou, aquele beijo quente e lento que me fazia queimar por dentro. Ela se afastou, mais eu coloquei a mão na sua bochecha e puxei ela pra mais outro beijo. Uma de suas mãos foram pro meu pescoço, me alisando e arrepiando o meu corpo todo.
Havíamos chegado cedo, então podíamos brincar um pouquinho no carro. Coloquei uma mão debaixo de sua saia justa e ela como sempre, já estava molhada pra mim.
- Acho melhor a gente ir... - Falou ela tirando minha mão.
- Eu acho melhor a gente aproveitar um pouco. - Falei colocando a mão em seus seios.
- Fernando... Estamos no estacionamento e alguém pode nos vê.
- Ninguém vê pelo vidro meu bem. É só não nos movimentar muito...
Ela deu um sorriso safado e continuou me beijando.
Eu ia pedir, mais não precisei. Ana sabia como esquentar tudo. Ela mesma levantou sua saia e sentou em meu colo. Eu ainda estava vestido, mais abri o zíper da calça e coloquei meu pau de fora.
Ela segurou com uma de suas mãos e ficou fazendo movimentos de cima pra baixo, me deixando louco de tesão.
- Achei que não queria continuar. - Falei rindo.
- Se quiser eu paro agora. - Disse ela me desafiando.
- Nem pensar...
Ana segurou, e aos poucos foi colocando dentro dela. Coloquei minhas mãos na sua cintura e ajudei ela a entrar mais depressa.
- Aaaahhh.... - Gemeu ela quando entrou tudo.
Aos pouquinhos ela começou a cavalgar em cima de mim, e nossas bocas coladas uma a outra.
- Você me deixa louco. - Falei entre um beijo e outro.
Ela não disse nada, apenas continuou pulando como uma criança desesperada em um pula-pula.
Meu celular tocou, mais não dei importância, eu só queria aquele momento ali no carro.
Ana também não se importou com o toque do celular, ela queria chegar lá...
Tinhamos combinado de ser cauteloso sem muita movimentação, mais o carro parecia que ia voar.
Ela cavalgava cada vez mais, agarrando meu pescoço e gemendo baixo no meu ouvido, eu sabia que ela queria gritar, contorcer de prazer. Mais ali não era um lugar adequado.
- Vai sua cachorro, que delícia aahhh.... - Eu gemia no seu ouvido, eu sabia que quanto mais xingava ela, mais ela faltava explodir de tesão.
- Aí aí aí aí aí aí aí... - Gemia ela no meu ouvido, e eu sabia que estava perto dela atingir o orgasmo e eu também estava.
Ainda segurando sua cintura, trouxe ela pra mais perto de mim e abraçava com toda a força.
- Aii, vou gozar... - Falou ela com a voz dengosa.
- Goza minha cachorra, goza no meu pau vai... - Falei enquanto ela me apertava com mais força ainda... E então gozamos juntos, ali... Dentro do carro, no estacionamento do meu trabalho.

Limpamos nossa bagunça nos arrumamos e descemos como se nada tivesse acontecido.
Ana foi pro seu andar de trabalho e eu fui pro meu.

No horário de almoço as coisas pareciam mais tranquilas, o que o sexo não fazia não é mesmo?
Ana estava sorridente por tudo, mais o trabalho era o principal. E eu estava feliz de vê-la mais tranquila.
Tinhamos combinado de jantar fora, mais acabamos almoçando no restaurante em que iamos jantar. Na volta deixei ela em casa, e fui da uma passada pra vê as crianças.
Era horário de almoço, e eu tinha certeza que Cintia não estava em casa e sim a nova babá. Eu já havia conhecido ela antes da contratação, era uma pessoa já de idade mais avançada. Eu sabia que cinta não iria contratar outra mulher nova, mais isso já não era problema meu. O que eu queria era que ela cuidasse bem dos meus filhos.

Fernando ( Livro 2)Where stories live. Discover now