Soul Mates | Grey's Anatomy

4. Casa Nova

Notas do autor:
E aí gente?!
Voltando aqui com essa Fic que apesar das poucas visualizações eu tô amando escrever hehe

Não esqueça de votar, isso é super importante pra mim :)

Boa leitura!

Casa Nova

— Livres! — gritou April no meio da calçada, de braços abertos e com um sorriso estampado no rosto.

— Por enquanto — falou Jackson com sua mochila jogada sobre o ombro.

Os cinco internos estavam com suas roupas casuais, juntos em uma fila única fora do hospital.

— Ótimo primeiro dia pessoal — comentou George sorridente.

— Primeiro e segundo você quis dizer — Karev o corrigiu com mau humor.

— Sempre carrancudo né — comentou Jackson. April e George riram, Karev os encarou sério.

— Bem, sendo um dia ou não, agora podemos descansar — disse Lexie.

— Amém!

48 horas depois de terem oficialmente começado a trabalhar no Seattle Grace, os cinco internos se despediram uns dos outros e rumaram para suas casas. Cada um mais exausto que o outro.

***

Sem muito tempo para fazer mais coisas, Lexie tomou um banho e rapidamente se vestiu. Foi tomar café da manhã e decidiu ligar para George ainda com a torrada na mão.

— Alô — ele atendeu.

— George, espero que você não tenha esquecido nosso combinado.

— Não esqueci, estou terminando de organizar algumas coisas da minha mudança e logo depois chego aí.

— Não demore, temos um longo dia hoje.

— Ai eu queria tanto descansar antes...

— O que você disse?

— Eu disse que não vou me atrasar!

— Acho bom.

— Ok, agora eu preciso continuar o que eu estava fazendo. Te vejo daqui a pouco!

— Tchau — disse Lexie notando então que ele já havia desligado.

Ela deu de ombros, terminou de tomar seu café e decidiu procurar alguns contatos na internet antes dos dois saírem.

***

Em seu apartamento, Jackson estava jogado de cueca na cama. Ele havia tomado um longo banho assim que voltou do hospital e vencido pelo cansaço, decidiu que passaria a manhã — e se possível a tarde — inteira dormindo.

Ele estava imerso em um cochilo, quase sendo levado pelo sono, quando a gritaria começou.

Seus vizinhos brigavam constantemente. A barulheira o impedia de dormir durante boa parte do dia e às vezes até mesmo de noite. Além dos gritos e berros do casal havia também as pancadas e sons de vidro quebrando, e é claro o maldito cachorro latindo sem parar no meio da discussão. Aquilo era um inferno.

Ele tampou os ouvidos com o travesseiro e se encolheu na cama com raiva. Os gritos não diminuíram, assim como o tráfego de carros do lado de fora.

Seu apartamento ficava numa rodovia bastante movimentada e constantemente havia carros passando por alí. Os sons de buzinas nunca foram um incômodo, mas se misturados ao barulho dos vizinhos o som do motor daqueles carros ganhavam dez vezes mais potência.