POR TRÁS DA GRANDE MÁFIA | jjk + pjm

XIII. codicia

Ah sim, Hoseok tinha um vínculo a mais com a Máfia Espanhola, ele tinha o mesmo sangue sujo que seu pai. E dividia com mais dois irmãos.

Jeon Colin era o mais velho, filho de uma advogada Espanhola com seu pai, Martín.

Jeon Hoseok era o do meio, também filho da mesma advogada com Martín.

E mais um irmão, esse a qual nunca teve muito contato, pois preferiria dez anos de cadeia do que chegar perto de alguém abominável como Jeon Jungkook.

Ele tinha inveja, ciúmes, raiva, repúdio, náuseas.

Em mencionar aquele nome o seu sangue fervia por lembranças do passado. Seus punhos se cerram e seu maxilar trava.

O último irmão era o filho da amante favorita de seu pai, toda a atenção que seria para ele e somente para ele e o irmão, era dado aquela maldita mulher Francesa e seu filho.

O seu nome era Aimeé, Aimeé Beaumont.

Uma pobre adolescente que infelizmente foi seu destino estar ao lado do Chefe da Máfia, máfia que na época era administrada em dois países: França e Espanha. Essa máfia que era posse de seu querido pai.

Era declarado que a Máfia Espanhola estava destinada à Jeon Colin e a Francesa para Hoseok. Sendo a francesa a que mais dava lucros na época.

O que restou à Jeon Jungkook foi uma empresa química, que o pai, como químico muito bem renomado, deixou para ele.

Hoseok tinha a vontade de fazer o pai se orgulhar, mas a única coisa que citava era: "Jungkook faz melhor". Em todas as áreas de sua vida, Jungkook sempre fazia melhor.

Jeon Colin, era o mais velho e o mais forte para aguentar aquilo. Não se importava com Jeon Jungkook se sobressair, ele só queria viver em paz, longe de disputas e muito menos queria impressionar o pai, era de sua personalidade.

Não concordava com nada do que seu pai falava e esbravejava muitas vezes impondo postura, modo de falar e atitudes de sua mãe, consequentemente vinha a agressão física. Aliás, seu pai sempre fez mal para Colin e sua mãe, só parou quando Hoseok nasceu cinco anos depois e consequentemente depois de mais alguns, a atenção virou para Aimeé Beaumont.

Os dois primeiros irmãos moravam em uma casa separada de Jeon Jungkook que morava em uma mansão em Madrid. Martín passava a maior parte dentro daquele lugar, as vezes levava os dois garotos para visitar o outro irmão, mas apenas Colin ia.

Ele sentia que perdia tudo para Jungkook. O pai, as notas, a atenção e o irmão.

Ele não admitia que Jungkook estivesse se sobressaindo novamente.

Não faria sentido ele estar perto de alguém que trabalha para o presidente da Interpol. Aquilo poderia estragar todos os seus negócios, a hipótese era pequena, mas a curiosidade era maior.

— E se só perdermos tempo com isso? Temos dinheiro escorrendo pelos vãos de nossos dedos. Se pararmos tudo para investigar isso afundo e não ser nada...

— Você ainda não entendeu! Você sabe que a Interpol está a procura do Líder Seguine, se aquele cabelo rosa de fato é um agente e se eles forem espertos como sei que são, Park Jimin é um Agente disfarçado e nessa altura do campeonato sabe de algo e você sabe...Jungkook é um dos suspeitos, aquele seu querido irmão. — Hoseok fitava Taehyung que se aproximava lentamente para seu colo e colocou os lábios no seu ouvido. — Quer derrubar aquela máfia de merda? Então é só descobrirmos quem é o novo Líder. Aliás, quem seria mais possível do Colin passar o mastro? Qualquer pessoa ou Jeon Jungkook?

Ele sussurrava e sorriu deixando um beijo em sua bochecha.

— Pense nisso, mon beau. Eu aguardo sua resposta...