-com um pequeno corte em sua mão e no da hope, vocês iram fazer um feitiço e assim tentar absorver essa doença dela... - freya explicou. - óbvio, você não é uma bruxa sifão para isso, só que é a segunda tribida do mundo e consegue tirar essa doença dela com facilidade. - todo tempo ela parecia nervosa, dizendo-me detalhadamente como se não nos conhecêssemos.

-que bom que irá ajudar. - rebekah disse com seus olhos desviados para o chão.

-sim, seremos gratos eternamente. - foi a vez do original de terno, mas, com o deboche que restou em mim, soltei um sorriso fraco.

-não preciso de promessas agora, então, por favor, passem o feitiço logo. - andei até a cama da pequena olhando-a dormir. Tão ingênua, linda, poderosa, tudo que eu sempre quis, talvez minha filha fosse desse jeito, uma verdadeira princesa.

Ela me passou o feitiço rapidamente, logo em seguida fiz o corte em ambas mãos unindo-as.

-Purger l'interieur, éteindre la lumiere dans cette fonte.

Fecheis meus olhos fortemente tentando me concentrar, só que era quase impossível por causa do seu corpo tremendo.

-o que tá acontecendo? Por quê ela está desse jeito?

-não sei, klaus! - praticamente gritei. - calma, princesa. - pus minha mão livre na testa dela que queimava.

Novamente tentei o feitiço, entretanto, com mais convicção, usando toda minha força sobrenatural para a ruivinha melhorar o mais rápido. E graças aos céus, ela parou de tremer, seu corpo amoleceu, e ela adormeceu.

-deu certo? - klaus perguntou.

Apenas assenti com a cabeça não dando o trabalho de responder a esse encosto. Levantei-me da cama pegando um lencinho qualquer e limpando minha mão suja. quando terminei, peguei minha bolsa arrumando minha roupa pronta para me retirar desse local que me deixa instável.

-já vai?! - rebekah apareceu na minha frente.

-já fiz o que tinha que fazer. - fui breve esperando ela ter a educação de me dar passagem.

-pode ficar aqui, acredito que a viajem foi cansativa. O seu quarto ainda tá disponível, se quiser. - klaus falou chamando toda minha atenção para ele.

Revirei meus olhos com força sentindo meu sangue ferver, por isso, não fiz questão de responder. apenas passei por rebekah, só que antes, escutei algo que tirou minha sanidade.

-precisamos da sua ajuda, laura. - ouvi a voz de elijah um pouco trêmula.

-meu deus... - virei-me para olhá-los com um sorriso de orelha a orelha, claramente, fazendo cena. - vocês não tem um pingo de vergonha na cara, eu fico besta como são tolos. - revezei meu olhar para cada um deles sentindo vontade de sorrir. - se eu ajudei hoje não foi por vocês, e sim, especialmente, por hope, porquê ela é uma criança e, com azar, nasceu nessa família.

Dei só mais uma olhada, especialmente, em klaus que parecia ser fuzilado com minhas palavras. talvez não acreditando que isso tivesse saído da boca de uma menina tão boa e ingênua que eu era, bom, eu era, não sou mais, até isso eles tiraram de mim. Caminhei até a porta com a cabeça baixa quando meu corpo se debateu com de alguém.

-ia embora sem se despedir, querida? - perguntou com sacarmo fazendo um sorriso sincero se formar em meus lábios.

-kol! - abracei com força. - como eu senti sua falta.

-pensei que sentia apenas de uma certa bruxinha, porquê ia embora sem falar comigo. - dramatizou.

-eu juro que ia falar com você. - afastei-me ainda com um sorriso.

Amar você é um jogo perdido.. *laura Rodrigues [ Klaus mikaelson] Where stories live. Discover now