capítulo 30: sobre pertencer a alguém

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Há muitas pessoas aqui. E isso é surpreendente considerando que estamos no meio da semana.

Jéssica nem disfarça o semblante surpreso e me encara.

— Nossa. Metade da escola está aqui.

— Eu disse. — pisco para ela, puxando-a para meu lado enquanto seguimos pela escadaria na entrada.

Dentro da construção, uma garota que nunca vi antes nos mostra um caminho e passamos pelo corredor até uma porta enorme. A garota bate na mesma e logo ela se abre, revelando uma sala ampla e com muitas pessoas assim como lá fora. A diferença é que aqui está muito mais movimentado e tenho a consciência que vai ser difícil encontrar o Williams nesse mar de gente. Não me importo com isso, desde que consiga me divertir com Jéssica.

— Caramba! Quantas pessoas! — Jéssica me abraça.

— Nem posso contar. — murmuro contra seus cabelos, e não me surpreendo quando nossos gestos chamam a atenção de várias pessoas. Algumas garotas nem disfarçam o olhar venenoso sobre Jéssica e outros não conseguem esconder a cara de espanto diante da cena.

— Apenas os ignore. — encaro Jéssica, vendo que ela percebe.

— Vou tentar. — suspira. — É estranho. Refiro-me a tantos olhares sobre nós. Até parece que somos celebridades aqui.

— Quase isso. — sorrio. — Eles estão acostumados a me ver constantemente com uma garota diferente ou com Pamela. Agora que estou com você, de forma séria, é obvio que isso é digno de atenção.

— Imagino. Mesmo assim é meio desconfortável.

— Não liga pra esses trouxas. Você tem a mim e eu tenho a você. — eu a puxo para um beijo demorado e logo consigo fazê-la se distrair de uma forma positiva.

***

Horas depois, Jéssica finalmente se soltou mais e pudemos nos divertir em meio aos outros convidados, ignorando os olhares enquanto dançávamos e nos beijávamos.

Tudo estava perfeito, até o merda do Turner decidir se aproximar.

Quem o convidou, afinal?

— Ei, Jéssica. — ele claramente me ignora enquanto encara minha namorada.

— Olá, Chris. — murmura carinhosamente, e admito que algo se aperta em meu peito.

Merda!

Chris. Ela claramente o chamou pelo apelido íntimo. De toda forma, eu me forço a encarar sua atitude com indiferença. Tentativa frustrada.

— O que está achando da festa?

— Muito boa. Eu e meu namorado estamos nos divertindo. — ela me abraça, animadamente e um pequeno sorriso aparece em meus lábios ao ver o olhar de desgosto na cara do Turner.

Toma, seu idiota! Ela é minha.

— Posso te tirar pra dançar? Só uma música. — ele tem a audácia de perguntar para ela.

— Como é? Ela está comigo, não sei se reparou.

Jéssica me olha um pouco irritada, e eu a ignoro enquanto encaro o Turner.

— O que você acha? — ele volta o olhar para ela.

— Sem problema. Não tem nada demais nisso. — eu a encaro, aborrecido, e ela me olha de volta antes de revirar os lindos olhos verdes. — Relaxa, Brandon. Christopher é meu amigo. E é só uma dança.

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