Nova Vida

Alester Baltazar

A aura dourada explodiu violentamente por toda a região afetando o plano físico de forma violenta enquanto o poder massivo era liberado.

Os olhos carmesim de Gilgamesh brilhavam enquanto seus cabelos dourados pareciam ficar mais intensos com a quantidade de poder que ele liberava.

Vendo isso Alester apenas sorriu enquanto uma aura igualmente grande, mas extremamente obscura começou a emanar de seu corpo.

Gilgamesh em um instante avançou, sua velocidade quase instantânea quando ele surgiu na frente de Alester, seu braço levantado e brilhando em poder divino prateado enquanto ele ativava seu [Braço de Prata].

Alester reagiu a tempo, cruzando suas duas espadas para se defender, mas mesmo assim, o poder do [Braço de Prata] de cortar todas as coisas era Absoluta, então mesmo as duas espadas do outro reencarnado foram cortadas e despedaçadas.

Mas mesmo assim Alester saltou para longe, sem ter recebido nenhum golpe em seu corpo.

"Sério? Aquelas eram minhas espadas favoritas!” o jovem de cabelos negro exclamou de forma infantil.

Gilgamesh o ignorou totalmente, olhando para Sebas e vendo o estado do mordomo Gilgamesh o tocou no peito.

A aura verde curativa cobriu Sebas instantaneamente, suas feridas desaparecendo de forma instantânea.

Com um sorriso tranquilo Gilgamesh moveu Sebas para a [Sala Imaginária] do [Deus do Vazio Azathoth], um local completamente seguro.

Gilgamesh se levantou calmamente enquanto seu olhar furioso se voltava para Alester que tinha um sorriso.

“Quem é você?” a voz saiu em um sussurro, mas carregava uma quantidade incrível de ódio.

Gilgamesh apenas não se deixou levar agora devido a Raphael estar tentando acalmar suas emoções para que não tenha perigo do [Rei da Ira Satan] ativar.

Tudo que Gilgamesh não precisava era perder sua sanidade em troca de poder.

Ele tinha que estar bem para poder torturar o homem à sua frente até a morte.

“Eu sou Alester Baltazar, um reencarnado como você” o garoto disse fazendo uma reverência zombeteira.

Os olhos de Gilgamesh se arregalaram de choque e surpresa com o que ele ouviu, entre tudo isso com certeza não era algo que ele esperava, ele sabia que as Deusas estavam armando, mas para esse reencarnado aparecer diante dele assim…

“Espero que você não esteja surpreso, você não poderia se achar o único ‘agraciado' com isso não é” Alester disse em um tom de zombaria.

“Por que você está fazendo tudo isso?” Gilgamesh perguntou seriamente.

Mesmo nessas situações ele deveria se manter calmo e obter o máximo de informações possíveis, algo que Sebas o ensinou.

“Ei Gilgamesh, você acha que nós fomos os únicos?" Alester perguntou com uma expressão visivelmente séria.

“O que quer dizer?”

“O que eu quero dizer é que, nós não fomos os únicos reencarnados por aquelas Deusas, antes de nós vieram outros e quando nós morrermos ela simplesmente nos substituíram, nós somos como peças descartáveis no jogo delas. E eu não sei você, mas eu não gosto de ser um mero peão” Alester disse enquanto seu sorriso aumentava.

Gilgamesh estreitou seus olhos, ele sabia disso, e mesmo a contra gosto concordou com o que Alester falava.

Para as Três Deusas, eles eram brinquedos que seriam substituídos quando perdessem a graça.