Herdeiros da Máfia - Trilogia Pellegrini - Livro 2

Capítulo 05 - Elara Russell

É muito fácil falar que alguém é frio(a). Difícil é entender sua história, tentar compreender seus problemas e se oferecer para ajudar. 

Elara Russell

Me chamam de fria, mulher de gelo mas ninguém nunca se preocupou realmente com o que aconteceu na minha vida para que eu me tornasse a mulher que sou hoje não que eu me importe sinceramente eu deixo as pessoas acreditarem no que quiser, Não irei me rotular pra elas que se fodam.

Mas todos nos passamos por coisas nas nossas vidas que nos moldam para o futuro e comigo não foi diferente, a exatamente três anos atrás eu sofri a pior humilhação da minha vida e não bastasse ser humilhada ainda fui traída desde então eu procuro me manter longe e totalmente indiferente a qualquer tipo de sentimento do qual ira me prejudicar. Porque na minha visão o "amor" e isso, destrói e nós deixa vulnerável a ponto de não enxerga as merda que nos fazem, eu me pergunto como uma coisa que dizem ser tão bom e capaz de machucar tanto alguém.

Hoje sou a carcaça da mulher que eu já fui um dia, sou uma pilha de cacos remendados tenho feridas que jamais cicatrizara e simplesmente eu já acostumei com isso não dói tanto como já doeu um dia, hoje no tribunal ao me deparar com a merda do juiz meu corpo estremeceu, minhas pernas viram gelatina por pouco não desabei rever um rosto do passado ainda mas um que não me fez nada bem. Foi dolorido e sentir cada cicatriz lateja me lembrando o mal que aquele ser me fez.

A cada minuto que estive de frente ao Juiz Dimitri Castellano revive cada minuto do meu passado. E me sentia pequena um nada. Mas o meu lado que não tolera perde falou mas altos e sai de lá com um caso ganho e de quebra com um juiz de moral duvidosa nas minhas mãos, e como dizem "Na vingança e no amor a mulher é mais bárbara do que o homem".

(...)

Isso e inadmissível quem aquele ser humano Gostoso pensa que e, como se não bastasse o estresse e raiva de mas cedo Mattia pellegrini resolveu fuder mas com a minha vida,  juro que eu não tinha parado pra pensar na merda que seria aceitar aquele caso mas quando me foi apresentado o cheque simplesmente foi inevitável sou uma mulher ambiciosa, gosto de ter dinheiro mas o que me deixa em êxtase e fazer a porra do meu dinheiro.

E com uma imprudência que não combina em nada comigo eu aceitei aquela merda de caso que nem foi tão desafiador assim. Cobrei alguns favores, molhei algumas mão e pronto tirei o tal Pietro da cadeia e juntamente toda a mercadoria apreendida e quando eu falo de toda não e só a que foi apresentada em boletim mas também a que eles não anotaram.

Me chamam de advogada do Diabo porque defendo muitos bandidos já tirei muitos das cadeia mas é a minha profissão eu defendo quem me paga, já ajudei muitas pessoas inocentes também porque mas forte que a minha ambição eu possuo um ego do tamanho do mundo e odeio que me desafie ou duvide da minha capacidade e foi exatamente o que o tal pellegrini fez achou que eu não seria capaz de livrar a fuça do laranja dele na cadeia.

Esbraveja não adianta, me estressar vai ser perda de tempo liguei pra Ettore um dos meu sócio de confiança e marque de me encontrar com ele, além de passa algumas responsabilidades pro mesmo irei descolar uma noite quente e selvagem com ele. Eu e ele somos meio que fixos um do outro sempre que sentimos faltas nos encontramos e matamos quem nos sufoca.

Chego no restaurante e dou meu nome na recepção sou direcionada a uma mesa discreta e aconchegante, me sento e peço uma taça de vinho rosé o gostinho de Verão europeu é bem vindo e desce de bom grado, um sabor leve e refrescante, acrescento algumas pedras de gelo e fica ótimo para o meu final de tarde aprecio o pôr do sol pela janela e degusto o aperitivo antes do jantar ou minha companhia chegar.