I just want you to know who i'm [SAMEENA]

Capítulo 24

A luz do sol nascente atravessou as cortinas do quarto de hotel, fazendo com que Sam acordasse. Ela estava quente e confortável e ela não queria sequer se mover um centímetro. Ela bocejou contentemente e se aconchegou mais profundamente nos braços ao redor dela, enfiando o rosto no pescoço de Deena com um zumbido sonolento. A mais velha ainda estava dormindo. E por mais que Sam quisesse voltar a dormir, ela não queria desperdiçar a sensação de estar envolvida no abraço de Deena. Ela respirou, seus dedos brincando levemente ao redor da gola esfarrapado de sua camiseta cinza, enrolando os fios soltos. Arrepios surgiram em sua pele ao sentir os dedos de Deena na base de sua coluna, mantendo-a perto de debaixo de sua camiseta.

Sam não sabia como era possível que ela sentisse falta da namorada naquele exato momento. Ela estava em seus braços, bem na frente dela. Como ela poderia sentir falta dela quando estava ali? Ela estava aqui com ela, não ia a lugar nenhum. E, por mais tranquila que parecesse em seu sono profundo, Sam não pôde deixar de começar a bicar seus lábios lentamente contra a pele de Deena, numa tentativa de acordá-la. Ficar acordado até tarde falando com ela e beijando-a simplesmente não tinha sido o suficiente. Ela sorriu quando Deena começou a acordar, se mexendo com um gemido sonolento. Ela trouxe os dedos para sua bochecha enquanto seus lábios faziam uma trilha sorridente até a dela.

- Bom dia. - A loira sussurrou, sorrindo com Deena a beijando preguiçosamente enquanto se espreguiçava.

- Que horas são? - Ela bocejou, a cabeça caindo sobre a de Sam.

- Um pouco depois das seis. - Ela mordeu o lábio, resistindo à vontade de beijá-la novamente enquanto se pressionava mais perto dela.

- Sam, que droga, nós fomos dormir as duas. - Deena passou um braço sobre os olhos com uma risada chorosa.

- Sinto muito, Dee, eu senti sua falta. - Ela fez beicinho, embora um sorriso astuto estivesse escondido atrás dela enquanto ela começava a deixar beijos lentos e gentis ao longo de sua pele novamente.

Deena riu baixinho em seu estado de cansaço e apertou os braços ao redor de sua cintura. - Não precisa sentir minha falta, amor. Eu não vou a lugar nenhum. - Ela rolou de costas, trazendo Sam com ela, então a loira se encontrou pairando sobre ela, ainda salpicando seu rosto e pescoço com beijos.

Nenhuma delas jamais se sentiu tão feliz antes. Elas poderiam ficar assim juntas no silencioso quarto de hotel pelo resto da eternidade e estariam perfeitamente bem com isso. A respiração de Sam ficou áspera quando as unhas de Deena passaram suavemente contra sua parte inferior das costas, enviando um choque por sua espinha enquanto seu corpo arrepiava novamente. Movendo os lábios de volta para os de sua namorada, Sam a beijou um pouco mais, segurando seu rosto nas mãos pálidas e trêmulas enquanto pairava sobre ela, as pernas se entrelaçando sob os lençóis. Sua respiração ficou presa na garganta quando as unhas de Deena arranharam delicadamente sua pele, deixando marcas vermelhas sutis em seus lados.

A mais velha dobrou uma perna entre as dela, pegando Sam de surpresa quando sua coxa roçou seu centro através da calça do pijama. Ela soltou um pequeno gemido de surpresa e excitação, instintivamente pressionando-se contra a coxa de Deena, com sua respiração trêmula contra seus lábios quando ela fez isso de novo. Deena não pareceu se importar. Ela empurrou a perna um pouco mais, encontrando o movimento dos quadris de Sam enquanto seus dedos brincavam ao longo do elástico de suas calças. Mergulhando as pontas dos dedos por dentro, ela gentilmente empurrou os quadris da loira para baixo novamente, provocando outro barulho tímido da menina mais nova enquanto sorria nos seus beijos ardentes.

Sam não estava pronta. Ela sabia disso. Mas Deus, ela sentiu como se ela fosse leve como uma pluma agora enquanto seus quadris se apertavam contra sua coxa novamente, enviando um choque elétrico através de todo o seu corpo. Ela estava prestes a murmurar o nome de Deena contra seus lábios, mas o toque alto do telefone na mesa de cabeceira a interrompeu, trazendo-a de volta à realidade quando ela praticamente saiu de cima dela como se tivessem sido pegas.