Capítulo 3

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- Vamos inclinar nossas cabeças em oração por aqueles que se desviam do caminho da retidão. - Tom Fraser dirigiu a sala cheia de pessoas com suas palavras enquanto estava na frente da capela. Sam revirou os olhos um pouco, esperando que ninguém notasse. Mas seu pai era a última pessoa que deveria ser elevada e poderosa em permanecer no "caminho da justiça". Ela amava seu pai. Como deveria, certo? Mas ela sabia que ele não era o homem que todas essas pessoas pensavam que ele era. Alguns deles o adoravam, mas ele era um mentiroso e trapaceiro, usando esse papel como pastor da igreja para cobrir seu caráter horrível em tempos de crise.

No entanto, ela abaixou a cabeça, fechando os olhos e cruzando as mãos no colo. Ela tentou orar, pedir coragem para lidar com seus problemas. Mas, em vez disso, sua mente continuava voltando ao sonho que tivera na noite anterior. Ela estava quase com medo de pensar muito sobre isso, sabendo como ela conseguia se perder em seus devaneios tão facilmente. Mas ela não conseguia entender o quão vívido tinha sido o sonho. Os braços de Deena estavam quentes ao redor dela e seus lábios eram tão macios contra os dela. Ela tinha acordado esta manhã sentindo como se tivesse recebido um choque elétrico, estática rolando em suas veias. Ela queria ficar para sempre nesse sonho, mas não, ela tinha que vir aqui para esta câmara de tortura que as pessoas encontravam o tal conforto.

- Você vai se juntar a seu pai e eu para um brunch? - Elisa levantou-se do banco da primeira fila, retirando as luvas de seda para colocar na bolsa.

- Não, obrigada, mamãe. Eu tenho um pouco de lição de casa para acompanhar Cindy. - A loira mais jovem sorriu através de sua mentira, levantando-se e alisando as rugas na saia de seu vestido floral escuro.

- Bem, eu espero que você esteja em casa para o jantar às seis. Sua avó está vindo para visitar. - Elisa bufou. Ela não era a maior fã da vovó Rachel, mas Sam a adorava. Além de Thommy, ela era o único membro da família que a tratava como um ser humano e a amava por quem ela era.

- Eu estarei lá. - Ela beijou a bochecha de sua mãe e foi direto para Cindy e Alice algumas filas atrás.

- Ei, vocês querem ir pro Dave 's? Estou morrendo de fome. - Ela sussurrou.

- Eu tenho que ajudar meu pai a pintar a garagem. - Alice balançou a cabeça. - Desculpe.

- Eu vou. Qualquer coisa para evitar meus pais. - Cindy suspirou.

Sam franziu a testa e estendeu a mão para o braço da amiga. - Eles brigaram de novo?

- Eles sempre brigam, não? - Ela zombou com uma risada leve. - Vamos lá, eu posso usar um milkshake para tirar minha mente disso. Vejo você mais tarde, Alice.

- Vejo você na escola, Sam - A menina acenou, ajustando a camisa enquanto as meninas subiam pelo corredor em direção à saída.

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- Como foi a noite de sexta-feira? - Perguntou Cindy, tirando a cereja do topo do milk-shake de baunilha e colocando-a em cima do de Sam

- Foi tudo bem. - A loira deu de ombros, tomando um gole de sua bebida. - Eu usei mais de um rolo e meio de filme.

Cindy engasgou com o gole que estava no meio de: - Nossa, Sam, quantas fotos você acha que precisamos? O jornal tem apenas quatro páginas.

- Eu não achei que teria que te dar um limite. Eu presumi que você tiraria algumas e depois iria para casa. - A outra loira limpou a boca e olhou para frente da mesa. - Você conseguiu mesmo algumas boas?

- Acho que sim.

- Você realmente entrou no meio de todos?

- Mmhm.

I just want you to know who i'm [SAMEENA]Where stories live. Discover now