All I can do is say

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Em certos momentos a vida nos pega desprevenido, quase como se já tivesse tudo planejado, e você fosse o único que não sabia.

Eu me sinto assim as vezes, desatento, despreocupado e desavisado com os planos para meu futuro.

Eu não penso no futuro.

O presente já me surpreende o bastante para ficar preocupado com o que pode acontecer.

Então eu vivo o presente, e remoo o passado, mas jamais penso no futuro, até agora.

Tem momentos da minha vida que eu olho para minha estante e penso em amores perdidos, que estão para ser encontrados.

Penso em decepções amorosas, carinho, família e amigos.

Mas vendo Teddy ali na minha frente com a roupinha de jogador, era mais que um pressagio de um futuro em livros.

Ele me fazia pensar no futuro, me fazia pensar no que ele aguarda. Não no meu, no dele, no de Mary e Cedrico.

- O que você acha Teddy, o rosa ou o vermelho? - perguntou Cedrico pegando um capacete e que estava em cima da mesinha. O garoto apontou para o vermelho - Boa escolha.

O garoto colocou o capacete, e por alguns segundos me lembrei de fanarts do pinterest dos personagens indo para jogos.

- Ok, mais uma pergunta, você esta pronto pra ficar traumatizado? - perguntou Cedrico para Teddy e o garoto assentiu, fazendo com que Mary desse um soquinhos no capacete dele.

Cedrico olhou rápido para Mary. Acabei percebendo que aquele olhar deve ter durado bem mais do que passou pelos meus olhos.

Os olhos dele brilharam quando olhou para o sorriso da garota. Naturalmente suas bochechas coraram e ele pressionou os lábios em uma linha reta.

Era estranho olhar de fora, saber, que ele es pareciam um casal decente, e eque parecia um relacionamento saudável.

Eu queria algo assim.

- Porque traumatizado? - perguntei para Cedrico. O garoto apontou o dedo para si mesmo, e em seguida olhou em volta.

- Ta falando comigo? - perguntou o garoto voltando a olhar surpreso para mim, seu rosto agora estava pálido feito um fantasma.

Isso porque eu havia notado, antes parecia um pimentão e agora parecia um fantasminha em filmes de fantasia.

- A não ser que você seja parente da Katerina Petrova e tenha uma duplicata, receio que sim - respondi.

O garoto espontaneamente sorriu. Ele olhou de relance para Mary que estava com os braços em volta de Teddy que o estava levando para seu colo.

O mais novo olhou pra mim e fez voltinhas em volta do seu ouvido, ele estava me chamando de louco em linguagens de sinas do 5° ano.

- Quando eu digo traumatizado quero dizer que você e Sirius pegam bem pesado ao reagir ao jogos de futebol - explicou Cedrico e cruzei os braços.

Acusação falsa. Eu sempre mantenho minha postura intacta. Não me importo com jogos bobos de jogar bola e correr feito um cachorrinho. Uma cadelinha de segunda.

- Não pego pesado não! - rebati.

O mesmo arqueou as sobrancelhas e olhou de relance para Mary,  que alternava entre olhar para o namorado e para mim, com um sorriso lindo no rosto.

O que eu não fazia para vê-la feliz?

Não havia nada que eu não faria.

- Pega sim - rebateu.

Para todos os garotos que já odiei - DrarryWhere stories live. Discover now