Episódio 10 | Esquartejamento à madrugada

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Logo entendi que eles estavam procurando pelos caras mortos no prédio

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Logo entendi que eles estavam procurando pelos caras mortos no prédio.

— Adam?! — chamou um deles, o que tinha a voz mais grave. — Você tá aí, mano?!

Assim como Dimitri fez, tapei o flash do meu celular contra meu peito. Precisei tirar uma das luvas para poder conseguir destravar o aparelho e desligar a lanterna rapidamente. Um segundo depois, tudo estava absolutamente escuro. Do lado interior do prédio macabro, o silêncio era enorme — até o som dos insetos foi cessado. Ao contrário de Dimitri, que parecia inteiramente imóvel (os ombros nem se mexiam), precisei de um tempo para controlar a respiração.

— Adam, seu porra, cadê você? — tentou o cara número dois. Escutei uma pedra sendo arremessada contra uma parede. — Eu sei que você tá aí!

— Acha que devemos entrar?

— Tá brincando? Nesse breu?

Um momento de silêncio. Mas que droga. O que eles vieram fazer aqui? E nesse horário?

— E se tiver acontecido alguma coisa com ele? — o número um perguntou. — E se aquela garota desgraçada acabou dando uma pedrada na cabeça dele?

— Acho que não. Pra começo de papo, ele não se meteria num lugar assim. Vai ver o GPS falhou. Essa porra nunca presta direito. Ele deve estar em outro lugar.

Dimitri tentou encontrar o menor ângulo possível por trás da parede onde estávamos para ver a dupla lá fora. Somente a metade da parte da máscara foi revelada, mas, por estarmos sob total ausência de luz, era impossível ser notada. Seu olhar era calculista, pesado, como se avaliasse uma maneira de exterminar os dois marginais. Ele não faria isso... faria?

— Adam?! — gritou o número dois.

— Quer saber? Já chega.

— O que está fazendo, brô?

— Vou ligar para ele.

Vi Dimitri apertar os olhos. Por conta do pânico, custei para me dar conta de que, se o GPS trouxe os caras até o prédio, então é porque o celular de Adam estava aqui, certamente no bolso da calça dele. E a ligação comprovaria sua localização.

Dimitri me estendeu um machado, deixando o pacote de sacos no chão.

— Caso algo saia do controle, ou caso eles te vejam, não hesite em matá-los — ele sussurrou. Estávamos distante o bastante da entrada para não sermos ouvidos. — Se estão aqui, é porque são amigos daqueles estupradores, e isso quer dizer que também são impuros. Não merecem a vida.

Ele deu mais uma espiada através da parede e repôs sua luva.

— O que vai fazer? — perguntei em mesmo tom baixo.

— Esconder os corpos para que eles não os vejam.

Um toque de celular começou a ecoar lá do fundo do prédio — onde se encontravam os cadáveres —, trazendo-me uma corrente de aflição. A música estava abafada, mas podia facilmente ser ouvida lá de fora. Pronto. Agora a dupla já sabia que o GPS não falhara.

INTENSÉMENT (temporada dois)Unde poveștirile trăiesc. Descoperă acum