Testando Limites

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O vento gélido soprava no corpo pálido da mulher, que se remexe despertando de um sono pesado e sem sonhos

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O vento gélido soprava no corpo pálido da mulher, que se remexe despertando de um sono pesado e sem sonhos. Ainda um pouco confusa, sem saber onde estava,  ela tenta mover seu corpo sentindo um peso em cima de si. 

Ele estava ali, dormindo um sono pesado e sem pesadelos, com o corpo nu em cima do seu, entrelaçados, como se fossem uma pessoa só. Sua cabeça repousada no peito de Harley, que sorria com a cena. 

Não tinha coberta melhor pro seu sono, do que o corpo dele. Não se lembrava da última vez que tivera um sono tão calmo e tranquilo. 

Eles estavam no carpete do escritório, bem no meio do circulo de armas, milimetricamente montado. Ela se lembrava da noite anterior, fora sem duvida a melhor noite de sua vida. Nunca tinha sentido nada como aquilo antes, era muito além de prazer lascivo. Foi intenso, como sempre era, mais não era urgente e agressivo. 

O que fora aquilo que acontecera na noite anterior então? Amor? Mais Coringa era um psicopata, como isso era possível? 

Amor... uma palavra tão pequena e tão simples, mais tinha um significado tão complexo e complicado. Harley era uma psiquiatra formada, mais nunca entendera esse sentimento. Talvez por até então nunca ter amado e ter sido amada por ninguém. Saber na teoria era diferente de saber na prática. E ela acreditava que o que aconteceu na noite anterior era o mais próximo do que teria daquilo. 

Ela ouvi um suspiro e sente o homem se remexer, recobrando seus sentidos. Harley já se preparava para encara-lo, sem saber como ele reagiria. Desde que eles se conheceram, Coringa nunca fora passivo, sempre fora agressivo e possessivo, demostrar qualquer tipo de sentimento bom não era de seu feitio. Aquilo era contra a sua natureza e ela sabia que bem provável ele não reagiria bem. 

Ele levanta a cabeça a encarando com um  olhar confuso. Harley tinha certeza que ele conseguia ouvir seu coração, te tão desesperado que ele batia. Coringa se levanta de uma vez e o corpo de Harley protesta já sentindo falta. Ela se senta enquanto via ele colocar a sua roupa, calado, sério e pensativo. 

Uma coisa tão normal, duas pessoas que se gostam estarem dormindo juntas depois de uma noite de sexo. Mais não havia nenhum sinal de normalidade nele. 

- Você não vai dizer nada? Ela cria coragem para perguntar, fazendo ele parar de costas enquanto abotoava sua camisa. 

- Saia daqui! Ele diz sério, sem nem mesmo a encara-la nos olhos. 

- Mais.. 

- Saia... daqui, agora! Ele a corta e repete pausadamente, parecia que estava se controlando para não fazer algo. Harley suspira já derrotada, já imaginava a sua reação, ela se levanta com os olhos lacrimejado, pegando seu roupão ela bate a porta do escritório. 

Seu estômago embrulha no mesmo momento em que ela entra em seu quarto, era o cheiro mais horrível que já sentira em toda sua vida.

- Ah, você ainda está ai? Ela diz com o cadáver de Rey que ainda estava na cama sem vida e coberta de sangue. 

Fifty shades of Joker (Em Pausa) Where stories live. Discover now