Capítulo 2: A Luz

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      Uma enorme e forte quantidade de luz descia em alto velocidade indo em direção a pequena aldeia, era tão brilhante quanto a luz do sol, tão forte que deixou tudo ao seu redor negro. Aquilo atraiu a atenção de todos quando viram que toda aquela iluminação estava indo, Hol não conseguia se mexer, antes daquilo o cavaleiro de armadura negra havia a imobilizado tanto e retirado tanto daquela energia de fora do seu corpo que ela estava fraca demais para fugir.

      A luz eram tão forte, mas mesmo caindo do céu ela não criou uma crateria, apenas jorradas de vendo que fizeram as arvores entortarem com a pressão do ar, os cavaleiros negros resistiram em maior parte ao socarem o chão prendendo os punhos na terra, eles gritavam e rosnavam com as vozes roucas, mas para Hol as coisas foram diferentes.Ela sentiu os ventos fortes, mas ao mesmo tempo seu corpo não se movia até ouvir uma voz.


- Levanta-se Holdrin Lamor. - Era uma voz rouca, porém passava tranquila.


      Mesmo com dificuldade, Hol conseguiu se levantar com os músculos tremendo com algo a ajudando a se equilibrar, era como se fosse mãos, porém quando a energia de Hol entrou nela novamente em si passou a ver que não havia ninguém ali além dela. Mas não ficou muitos segundos em pé.      Como um passe de mágica ela estava em outro lugar. Um lugar que nem em seus sonhos mais translúcidos ela poderia imaginar. Era muito escuro, não em seu total espaço, pois havia uma grande quantidade de luz também vindo de um ponto específico, era muito forte para olhá-la por muito tempo, mas Hol conseguia ver a forma meio redonda queimando, além disso havia várias outras coisas, círculos gigantescos, muito maiores que os gigantes, havia vários girando lentamente entre si e ao redor da enorme bola de fogo que iluminava tudo por ali.


      Era de tirar o fôlego com tamanha beleza e com o nível de medo que a fez ficar paralisada de medo vendo a como o escuro era profundo e ao mesmo tempo tão belo, podendo hipnotizar a pessoa a entrar cada vez mais a fundo para saber como é no interior. Ao tempo era encantador como no meio de tanta escuridão poderia ter uma fonte tão forte de luz queimando tão intensamente que poderia incendiar diversos reinos e continentes em poucos segundos.

      O equilíbrio entre os dois em existir ao mesmo tempo era ao mesmo tempo bonito e assustador. E assim como a escuridão, aquela luz era tão convidativa que Hol facilmente poderia cair em um transe se conseguisse olhar por mais alguns segundos para aquela luz.

- Holdrin... Aqui, rápido. - A voz mais uma vez a chamava. - Não temos muito tempo.

      A garota olhou em volta e quando notou que dava para andar ali ela se levantou ainda cambaleando com medo de cair naquela escuridão sem fim, aos poucos ela foi andando até que aquela enorme fonte de luz se tornasse algo pequeno e distante, seus passos ecoavam a cada vez que a sola do sapato encostava no quer que fosse o chão onde estava pisando.

      O som não causava incomodo em si, mas quando está em um local escuro onde não se ver o chão e com orbes gigantes que poderia lhe esmagar só em um simples encostar em um ambiente onde você é a única fonte de barulho além de uma voz misteriosa de alguem que poderia lhe matar ali de uma forma bem pior do que os soldados negros, o som do seu andar começa a ser um pouco assustador, mas ela seguiu mesmo assim, afinal, a única coisa que ela tem certeza na vida é que um dia ia morrer.

Seguindo no que ela acreditava ser o mais proximo de um caminho certo, encontrou uma espada que emanava luz, era algo fraco, como uma aurora, porém mais leve e menor.

      A espada era linda, por mais pequeno que fosse o pomo era dourado com prata, o dourado era um círculo fino com uma estrela de quatro pontas prateada, ambos eram reluzentes, o cabo dourado um linhas em prata era tão delicado e ao mesmo tempo grosso que dava a ideia de macieira, nele havia um desenho de uma ponta de estrela igual ao ponto que se esticava formando o guarda-mão com as pontas laterais da estrela, o chappe havia uma palavra que Hol não sabia lê em dourado como ouro puro, a lâmina era a mais linda, totalmente traçada com linhas formando símbolos que aparentavam ter sido desenhadas a mão que a garota não conhecia também, apesar do interior, a lâmina era grossa e larga, porém bem proporcional além de ser um pouco transparente, ao resto do corpo da arma e mesmo com o seu tamanho passava uma sensação de leveza muito grande.

A Espada da Nova AlvoradaOnde histórias criam vida. Descubra agora