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Júlio

A ressaca da festa foi grande, acordei com uma baita dor de cabeça, mas tu liga que eu bebi muito ? Não, nem eu.

Hoje fiquei de ir pra boca acertar uns detalhes lá das drogas que estava pra chegar. Criei coragem e levantei da cama, fazendo aquela rotina matinal do dia.

Coloquei um Jeans preto e uma blusa da Lacoste também na cor preta. Passei meu perfume e parti pra cozinha.

Peguei só uma maçã na fruteira e desci na minha XRE, o movimento das ruas tava fraco, só algumas senhoras nas calçadas fofocando da vida alheia.

Cheguei na boca e já acionei o neguim que ficava responsável pela contagem das drogas.

Neguim: Fala meu parceiro. -Ele chegou me cumprimentando.

Júlio: Bora ativar o modo "esquece" e cuidar nesse bagulho aqui fi. Preciso de tudo contato pra hoje. -Ele sentou e começou a me ajudar.

Neguim: Voltou com tudo em parceiro.

Júlio: Voltei querendo fazer mais dinheiro. Bora agilizando. -Como ele tinha mais costume de ficar nessa parte, o cara dava de 10x0 na contagem pra mim.

Neguim: tô na maior larica porra. Manda alguém ir comprar comida pra nós. -Neguim reclamou.

Júlio: Vou na padaria aqui perto comprar alguma coisa. Fica na contagem aí. -Deixei ele sozinho e parti pra padaria que ficava a duas ruas.

Mas antes de chegar na padaria algo me chamou atenção, era Heloísa na porta de casa junto com sua mãe, e no colo dela tinha uma criança.

O bebê. Meu filho.

Estacionei a moto em um lugar mais escondido e fiquei reparando nelas.

Elas conversava rindo, não dava pra ver muito bem a criança, mas reparei que ela dormia no colo.

Heloísa não mudava nunca, mesmo com o filho, a porra daquela mulher continuava a mesma de sempre, gostosa pra caralho. Um baita mulherão.

A mãe de Heloísa prestou atenção que eu tava de olho nelas, ela falou algo a Heloísa que olhou em direção a mim, logo ela saiu empurrando a mãe pra dentro de casa.

Meti meu pé pra padaria e fiquei pensando na cena. Heloísa não podia simplesmente negar que o filho é meu, eu fiz junto com ela. Mesmo sabendo que eu fui um filha da puta no dia que ela me contou, mas ela não tirava o direito de sumir com a criança, e ainda mais querendo colocar outro no lugar.

Eu ia começar a agir. E eu conheceria o meu filho. Contra ou favor dela, essa criança ia ser minha. Ela que se preparasse, porque quando eu quero uma coisa, eu vou até o fim com ideia.

-.-

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