01. Homem de Princípios

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Ooi!

Dedico essa obra a Lia, minh fofoqueira e amante número 01 de larry que me apoiou muito a postar essa obra e navegar de novo nesse shipp que eu amo tanto!

Informações sobre o livro, e-book e atualizações: the_nohmutti no twitter.

Bem-vindos a Viúva Negra!

Apertem os cintos e curtam a longa jornada.


Princípio.

Substantivo masculino que indica início de algo, o primeiro momento da existência de uma ação ou base de alguma coisa.

Um homem com caráter deve, então, viver de princípios para determinar as suas conquistas. Ele precisa ser racional e não ser levado por emoções, porque essas podem ser manipuladas e persuadidas ao fracasso total.

O amor é veneno.

Para fazer parte da Ordem, o homem deve ser governado por razões, e se me permite a repetição, os princípios. Eles eram chamados de Inomináveis.

A Ordem — uma facção britânica totalmente levada pela lógica — era liderada por pessoas escondidas nas sombras, tendo sua única lei suas próprias regras.

Sigilosos e trancados dentro do Grande Círculo de homens seletos e fiéis ao que pregavam.

A única informação que se tem até hoje sobre os Princípios Inomináveis da Ordem, é:

Precisa ser um assassino.

LOUIS WILLIAM TOMLINSON - P.O.V

Mexi a ponta dos pés de forma que meu corpo foi impulsionado para trás, fazendo o movimento de dança perfeitamente enquanto Queen tocava ao fundo.

Coloquei a batatinha na boca e gemi em prazer ao sentir o gosto impregnando minhas papilas gustativas, o adocicado do sorvete ainda presente na língua.

Minhas pernas estavam desnudas, sendo abrigadas apenas pelo moletom largo que eu usava de Game Of Thrones. Minhas meias de cactos pretas chegando até meu joelho, parando alguns centímetros antes da minha cueca box branca.

Eu estava patético.

Mas era uma das melhores sensações poder ser livre assim dentro da própria casa depois de um dia exaustivo de trabalho dentro de uma lanchonete chata. Lidar com universitário sempre seria um porre.

Principalmente estudantes de medicina e direito. Eu os odiava.

Alguma das qualidades de trabalhar meio período no Cabeça de Javali era que tinha a participação interessante de um clube de geeks e nerds aficcionados em RPG e fanfics, sendo o principal deles públicos de HP.

Era divertido dependendo da perspectiva. E claro, eu tinha a oportunidade de ver meu crush eterno de arquitetura, Oliver Jones. O cara mais gato do campus e que com certeza não estava nem aí para um tampinha de literatura.

O apito do forno soou e eu percebi que o brócolis com bacon já estava pronto, a pipoca tinha acabado de finalizar e eu tinha um pote enorme de sorvete napolitano.

Suspirei feliz. Tinha perdido uns dez anos de vida só naquela refeição.

Montei tudo perfeitamente em cima da mesinha de centro, os olhos fixos na tela à espera da sessão de filmes das Crônicas de Nárnia pela décima vez só naquela folga.

Gostava de sagas de fantasia. Me tiravam da minha realidade tosca de estudante de literatura que tinha mais responsabilidade nas calças do que queria.

E de bônus homens gostosos com arco e flecha e espadas. Tinha como melhorar?

Viúva Negra | L.SOnde as histórias ganham vida. Descobre agora