Devil With - 2Yeon G!P

Quatorze.

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Por isso digo: Vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne.
Gálatas 5:16

Jeongyeon estava sentada na grama atrás da igreja, encarando o céu enquanto puxava uma tragada no cigarro, apertando os olhos soltando a fumaça calmamente.

— O que faz aqui sozinha? — Jeongyeon abriu rapidamente os olhos e encarou Nayeon — por que não me chamou?

— Porquê eu não lhe achei — disse baixo, batendo levemente na ponta do cigarro e jogando um pouco das cinzas na grama verde — você sumiu.

Im respirou fundo enquanto parava na frente dela, fazendo a sombra de seu corpo tampar o sol que aquecia a morena sentada, Jeongyeon colocou o cigarro entre os lábios e então franziu o cenho ao perceber que o demônio a olhava.

— O quê? — murmurou baixo, tombando a cabeça para trás — quer? — esticou o cigarro até ela, Nayeon negou.

— Tenho algo para falar com você.

— Pode dizer — Yoo deu de ombros e observou a garota se abaixar a sua frente — o que houve, Nana?

— Está chegando — disse a olhando, pegando o cigarro entre os seus dedos.

— Chegando o quê? — disse baixo — ei, me dê! — tentou pegar o cigarro das mãos dela, inclinando um pouco o corpo pra frente fazendo assim, seu rosto ficar próximo do rosto da garota.

— Está chegando o dia em que você irá para o inferno — disse olhando nos olhos dela — está perto.

O silêncio pairou o local, Jeongyeon ficou seria e os olhos miúdos e puxados se arregalaram levemente, Nayeon tragou o cigarro soltando a fumaça aos poucos.

— Está perto?

Im apenas assentiu então Jeongyeon desviou o olhar engolindo em seco, sentindo o gosto salgado da própria saliva e se afastou, se sentando como estava novamente.

Olhou para os próprios pés, pensando em tudo que havia vivido até ali, às lembranças invadiram sua mente. Lembranças de sua infância correndo no jardim ao primeiro dia no convento.

Sentiu o calor dos dedos de Nayeon erguerem o seu rosto e então, a olhou, os olhos marejados deixou com que uma lágrima descesse por seu rosto, sendo secada pelo polegar da maior.

— Por que está chorando? — disse sorrindo de canto.

— Porquê eu estou com medo — disse chorosa, secou às lágrimas com o dorso da mão, fungando — e se for pra ficar rindo eu não preciso da sua ajuda! — afastou a mão dela e então se inclinou para pegar o cigarro — e me dê aqui o meu cigarro seu demônio desgraçado.

— Oh... — tombou a cabeça para o lado — está com medo do que, docinho? Estarei lá com você, para lhe proteger.

Jeongyeon a olhou com raiva, mas logo soltou um oequeno riso quando sentiu o beijo se esquimó e calmamente apagou a ponta do cigarro no pulso de Nayeon fazendo a garota apenas se afastar confusa.

— Isso é por você ter me feito sentir dor aquele dia! — se levantou rindo — e por todo medo que me causou quando eu lhe conheci. — assim que ficou se pé, correu um pouco a frente e fez uma pose — acha mesmo que eu estaria com medo?

— Ora sua... — Nayeon se lebantou rapidamente — eu não sinto dor!

Quando Nayeon correu em direção a Jungyeon, a garota soltou uma gargalhada e correu, sendo alcançada por Im que a abraçou a fazendo cair no chão, Jeong soltou um grito assim que foi pega rindo enquanto sentia o corpo cair na grama macia, se virando um pouco para encarar Nayeon.

Ambas sorriram, e então Nayeon negou com a cabeça selando ambos os lábios, Jeongyeon colocou a mão no rosto dela e retribuiu ao beijo afoito pelas respirações, mas ainda sim bom o suficiente.

— Estarei com você aqui — Nayeon disse calma — e eu estarei lá também, não vou te deixar.

Jeongyeon assentiu, pegando uma mecha do cabelo de Nayeon e tirando de seu rosto.

— Promete? — disse sorrindo.

— Prometo.

Ambas sorriram juntas então, Yoo encheu os lábios do demonio de selares.

— O que vocês estão fazendo?

Ao escutarem as vozes, às duas se viraram rapidamente para ver de onde vinha a voz.

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