Quatro.

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Comportemo-nos com decência, como quem age à luz do dia, não em orgias e bebedeiras, não em imoralidade sexual e depravação, não em desavença e inveja.
Romanos 13:13

Depois daqueles beijos Jungyeon começou a ser atormentada mas não por um demônio mas sim por sua própria mente. Se sentia culpada, sabia do risco que correu. Nayeon era um ser inexplicável, ela é um demônio.

Enquanto caminhava em direção ao confessionário aonde iria confessar o que havia feito ao padre e iria pedir perdão por seus pecados. Estava disposta a falar sobre o que aconteceu na noite passada mesmo que isso lhe custasse sua reputação na igreja ou até sua integridade. Não era vergonha pecar, vergonha é envergonhar Deus.

Assim que entrou na sala, fechou a porta e caminhou até o lugar, se ajoelhou sobre uma madeira e colocou os cotovelos apoiados em uma madeira superior, juntando as mãos.

O que houve, querida?

A voz do padre ecoou pela sala vazia, aonde tinha apenas o lugar de se confessar. Somente uma enorme parede de madeira separava Jungyeon do padre. A garota conseguia enxergar somente a silhueta do homem através dos pequenos buraquinhos que haviam na madeira. Respirou fundo enquanto procurava palavras para dizer o que aconteceu.

— E... Eu beijei o demônio.

Disse quase em um sussurro, mas como o cômodo era vazio e composto somente pelo confessário a voz de Yo ecoou e um silêncio constrangedor pendorou no local.

— Você beijou por que você quis? Você sentiu essa vontade?

Jeong engoliu em seco, sua boca estava seca e não sabia o que responder. De fato ela queria, mas Nayeon estava à atormentado há dias até conseguir o que queria — e conseguiu.

— Quase isso, senhor — respirou fundo — ela estava há dias tentando fazer isso — justificou.

— Ela? — enfatizou o padre.

— S-sim... Ela.

— E como você sentiu logo após? Você se sentiu culpada?

— Sim... Eu me senti culpada! Eu sei que isso é errado.

— Você não gostou de ter beijado a Nayeon?

Jungyeon pensou um pouco mas logo encheu os pulmões para responder a pergunta, porém franziu o cenho confusa.

— Como você sabe o nome dela? — perguntou espantada.

Novamente ficaram em silêncio. Jungyeon sentiu o coração acelerar, segurou na barra do hábito e se levantou rapidamente, caminhou até a porta e assim que segurou na maçaneta sentiu alguém segurar sua cintura.

— Você realmente não gostou de ter me beijado?

O sussurro no pé do ouvido de Yo lhe fez arrepiar completamente, fechou os olhos enquanto puxou o ar, e tentou abrir a porta que estava trancada.

— Nayeon por favor... — murmurou baixo.

Ainda por trás de Jeongyeon, Im se aproximou mais e envolveu os braços na cintura dela, apertando o local.

— Olhe nos meus olhos e me diga que não gostou do beijo.

Se virou para Nayeon podendo encarar as orbes alheia, engoliu em seco enquanto sentia todo o corpo estremecer. Estava nervosa e a tensão do momento não ajudava.

— E-eu não... — respirou fundo — eu não gostei — desviou o olhar.

— Fale isso olhando nos meus olhos, Jeongyeon — ergueu o rosto da garota.

— Eu não consigo... — disse com a voz trêmula olhando novamente nos olhos do demônio.

Antes que pudesse dizer qualquer outra coisa a mais, Nayeon selou ambos lábios e um beijo foi iniciado ali. Jungyeon não relutou, apenas cedeu ao beijo e por algum motivo inexplicável percebeu que havia sentido saudades dos lábios de Nayeon.

— Agora você é minha, Jungyeon. Você não estará mais salva — disse enquanto se afastava.

Yo rapidamente repousou as mãos sobre o peitoral da menor e se afastou, encarou Nayeon por alguns instantes, mas logo revirou os olhos e voltou a beija-la novamente. O beijo de tornou mais quente, Jungyeon não sabia explicar mas gostava daquilo.

Im levantou a saia do hábito que a garota usava e colocou uma das mãos por de baixo da roupa, e acariciou levemente a coxa da maior até chegar na intimidade dela.

— Nayeon... — chamou baixo ao sentir o carinho — o que você vai fazer?

— Eu vou foder você.

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Devil With - 2Yeon G!PWhere stories live. Discover now