Capítulo 05- Desde quando você conhece ele?

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Entro no carro e sinto o olhar dele em mim.
- Esse vestidinho Kaori... esse vestidinho – ele diz sorrindo malicioso antes de arrancar com o carro. É eu estava super produzida e eu gostava da forma que ele me olhava, Ele sai do carro e vai até minha porta para abrir, estende a mão para mim pegar e saio do carro ao lado dele. A chave é entregue ao manobrista e entramos em um restaurante super chique, olho impressionada antes dele puxar a cadeira para mim me sentar – aprovado srta. Goldberg? – ele pergunta sentando-se de forma confortável mas ainda elegante na cadeira. Ele estava muito gostoso com aquele terno.
- Estou muito surpresa Suguru – digo sorrindo e ele toma a minha mão pela mesa, ele começa a reparar nos acessórios que eu usava.
- O que o casal vai pedir? – garçom chega nos assustamos e Suguru faz um pedido nem um pouco barato – já trago a bebida – ele sorri e volta em segundos com o vinho.
- Viu, estão achando que somos um casal – digo rindo e ele sorri após beber um pouco.
- Quando duas pessoas bonitas andam juntos é obvio que pensam isso
- Isso não tem nada haver com beleza
- Tem a ver com o que?
- Química
- Não – ele diz rindo – nunca fui um cara dessas bobagens, então ou é pela beleza ou pela condição financeira.
- Todos que vem aqui tem uma perfeita condição financeira, então corta essa.
- Então a beleza ganhou? – nego – pq?
- Ela aquele casal – aponto para uma mesa – ele não é bonito, mas os dois são um casal, olha a química deles, o jeito de olhar, tocar, rir, tudo Suguru.
- É ele ta acabado, mas ainda penso que não é a química.

Ficamos implicando um com o outro até o garçom chegar com o prato.

- Obrigada – ele me dá um sorriso – moço, o que te fez achar que somos um casal?
- Ah... a forma que vocês combinam, se olham – ele ri amigável – reparei na forma como ele te segura, é como se você fosse uma joia – eles riem e eu fico vermelha.

Comemos e conversamos sobre outro assunto até que o garçom avisa da sobremesa e eu vou o banheiro. Entrego e tiro minha calcinha, era hora de ver até onde aquele homem iria. Volto a mesa e me sento.

- Tem um negócio para você – digo e ele fica curioso – coloca a mão por baixo da tolha – digo e ele faz, passo a calcinha com um sorriso meigo e quando ele vê o que é fica surpreso e depois me olha safado - eu sou uma joia Suguru?
- Você é uma pervertida Kaori – ele diz rindo incrédulo ainda olhando para mim.
- Não era você que dava conta? Se não aguentar é só repartir – digo e aponto a cabeça para o garçom fazendo Niragi fechar o rosto. Ele pede a conta e quando está pagando faço o garçom olhar meu decote.
- Voltem sempre – o garçom diz sorridente e Suguru me puxa fortemente pelo braço até a saída, enquanto o manobrista trazia o carro eu o provocava com toques e olhares. O manobrista abre a porta para mim entrar, mas Niragi o impediu.
- Pode deixar, eu faço – ele diz com a maior cara de cu de todas e quando eu entro ele fecha, entrando logo depois. Ele arranca com o carro e quando para no sinaleiro eu coloco minha perna com o salto na perna dele.
- Ta bravo é? – digo e ele concorda com a cabeça – o que eu posso fazer para amenizar? - pergunto me inclinando em seus lábios.
- Quero você na minha cama – diz firme segurando meu rosto. Sorrio e ele acelera.

Até chegar no apartamento dele eu exibia minhas coxas o deixando louco pois não sabia se as apertava ou dirigia. Quando chegamos foi questão de minutos para ele estar abrindo a porta, entro e quando escuto a tranca sinto meu corpo ir em direção a porta, logo Suguru me pressionava nela e atacava meus lábios. Retribui tudo de forma calorosa até ele me pegar no colo, me levanto até o quarto, sinto as cama dele na minha costa. Ele retira seus sapatos e meus saltos de forma rápida logo colando nossas bocas e corpos.

Ele me tocava como se precisasse demais daquilo, ele desceu os beijos até o meu pescoço e mordicou o local me fazendo arrepiar e gemer.

- Pq estava bravo Niragi? – tento tirar uma resposta enquanto ele beijava meu pescoço.
- Pq eu não gosto de ter ninguém olhando e muito menos dividir as coisas minhas – ele diz me olhando.
- Do que você está falando? – implico e me sento na cama
- Você sabe – ele diz sentando também e me olhando.
- Não Niragi, não sei – digo e vejo ele respirar fundo antes de me agarrar.
- To falando de você porra – ele tira meu vestido e meu sutiã – você é toda minha Kaori – ele diz bravo e eu me derreto com aquilo.

Tiro as roupas dele e distribuo beijos e provocações pelo corpo dele. Ele me entrega o preservativo, coloco nele e ele me deixa de costas para ele, empino minha bunda e ele segura meu tronco para ele com as mãos no meu pescoço. Seu membro me invadi e começa a ir em uma velocidade altíssima, eu gemia e gritava seu nome enquanto ele me enforcava e no meu ouvido gemia rouco e sussurrava elogios e “você é minha”.

O barulho do corpo dele batendo no meu dominava o quarto, meu corpo já estava suado e começou a ficar leve. Gritei quando cheguei ao meu ápice e não demorou muito para Niragi chegar também. Nos deitamos cansados e ofegantes, subi no corpo dele ataquei seu pescoço deixando algumas marcas.

- Você é uma pervertida Kaori – ele diz rindo.
- Aprendi com você – digo deitando-se no peitoral dele, ele acariciava minhas costas.
- Kaori – ele me chama após um tempo e eu me levanto, sento-me na cama e ele fica apoiado nos cotovelos – vou ficar uma semana fora – ele diz e eu entristeço.
- Pq?
- A trabalho – ele acaricia meu rosto e eu subo nele o abraçando.
- Você vai me deixar sozinha? Sem sexo? Por uma semana? – faço beicinho e ele ri antes de beija-lo.
- Prometo falar com você todo dia e te recompensar quando eu chegar – ele diz com a mão na minha cintura – promete que vai pensar em mim?
- Só se você não me trocar lá
- E desde quando eu troco joia? – sorrio e começo a provoca-lo – mais uma de despedida? – assento e ele me virar, sobe encima de mim antes de me beijar, ao passo que o beijo a esquentando nossos corpos também, até que ele estava me penetrando e eu gemia, arranhava suas costas e adentrava as mãos no cabelo dele. Suguru não foi o único que transei, mas eu podia contar no dedo quantos foram, o problema era o fato de Niragi ser o único que me satisfazia totalmente, ele tinha algo a mais que ninguém mais tinha – Kaori... porra! – ele diz com a voz rouca me avisando que estava gozando, aumentei a velocidade das minhas cavalgadas e gozei junto. Saio de cima dele e recebo um tapa estalado na bunda – marcadinha – ele diz rindo.

Tomamos banho antes dele me levar embora. Olho para o lado e vejo meu condomínio. Ele me puxa para um beijo.

- Se cuida – acaricio seu rosto.
- Você também – ele sorri para mim e me puxa para um beijo antes de sair do carro.
Ele pisca para mim antes de arrancar e eu entrar no condomínio.

A semana sem Suguru Niragi era tão monótona, escola e casa, casa e escola. Sem ninguém entrando no meu quarto pela sacada para transar, sem boates, sem meu pai gritando de ódio pelas coisas que ele aprontava, zero emoção. Pelo menos ele me mandava mensagem todo dia e as vezes flertávamos, enviávamos fotos e esse era o ponto alto de meu dia. Olho para a minha TV enquanto passa os comerciais e meu celular toca.

- Oi – falo meiga.
- Que bom ouvir sua voz – ele diz calmo e eu sorrio – como você está?
- Apesar da cólica estar acabando comigo e que a semana sem Suguru Niragi é super tediosa, estou sim e você? – digo e ele ri.
- Pensa que pelo menos somos pais – ambos rimos, a ideia era desastrosa – estou bem, sua família perguntou sobre o jantar?
- Sim – digo rindo ao lembrar.
- Como você saiu dessa?
- Falei que sai com a Carol, eles acreditaram.
- Você tem alguma amiga chamada Carol? -ele pergunta rindo da minha desculpa.
- Aquela que você cantou, lembra?
- Ah sim – ele gargalha – que Carol grande, tem 1,80m, é bandido e usa correntinha – ele zoa e eu rio, mas a minha mente foi para as lembranças dele em cima de mim e a correntinha batendo no meu rosto - na próxima eu invento a desculpa – disse rindo brincando.
- Vai ter uma próxima vez?
- Quem sabe né – diz de forma sacana.
- Está se referindo a me levar para jantar ou ao sexo? – pergunto curiosa.
- Os dois – ele fala e eu rio, aquilo era incomum.
- Suguru Niragi levando alguém para jantar? Que incomum – ele ri – alguém deve ter te drogado.
- Tem que amaciar antes de comer né – ambos rimos – mas para o seu governo srta. Goldberg, eu ando mais sóbrio do que chapado ultimamente – diz calmo.
- Isso me alegra, mas me intriga em querer saber o motivo, esqueceu de comprar é?
- O motivo tem nome, sobrenome, cabelos longos, um corpo perfeito e faz um sexo como ninguém – ele diz e eu mordo os lábios para conter minhas emoções.
- Poxa... já me trocou, mas essa deve ser top pelo que acabou de falar – brinco e ele ri anasalado.
- Nem me dei o trabalho de procurar outra, só existe uma Kaori Goldberg nesse mundo – ele percebe minhas emoções – quer uma notícia?
- Claro – me animo.
- Seus dias tediosos vão acabar amanhã – rio e ele continua – to voltando, a noite vou te ver.
- Ta bom – digo sorrindo – lembra de comprar remédio antes de vim – brinco.
- Nossa, não é só pq eu to voltando que quando transarmos eu vou te descadeirar, a não ser que você queira, obvio – ele brinca e eu gargalho.
- Você ta muito para frente rapaz – ele ri – é pro meu pai.
- O que o sogrão tem? – ele fala e eu surto internamente.
- Vai morrer de nervoso quando você voltar – respondo.
- Pode deixar, vou levar calmantes e fazer um chazinho para ele ficar de boa e para trocarmos um papo né – ele zoa.
- Eu sei que é brincadeira, mas eu daria tudo para ver você e meu pai cara a cara, vocês se odeiam – rio.
- Me desperta certa curiosidade, mas provavelmente ele me mataria – diz calmo.
- Ou te prenderia – faço uma pausa – as duas opções são ruins.
- São é? – pergunta curioso e eu concordo – pq?
- Pq sem você todos os dias seriam tediosos – digo e ele ri anasalado.
- Amanhã eu vou ir aí no mesmo horário de sempre para te tirar desse tedio – eu concordo – até lá princesa.
- Até... – e encerramos a chamada.
Após um tempo eu adormeço.

O dia passou rápido e a noite meu pai, que estava de folga, falou que iriamos no mercado em família, então fui com eles dois. Eu estava superanimada para hoje à noite, eu queria ver ele logo. Tenho que sair dos meus pensamentos quando minha mãe e meu pai começam a discutir sobre macarrão.

- Esse é bem melhor pai, o senhor não tem bom gosto – eu e minha mãe rimos e ele nega.

A nossa discussão se prolonga até que começamos a discutir sobre os molhos, quando decidido eu volto um corredor para pegar o molho enquanto eles checavam a lista de compras, viro e meus olhos viram ao ver quem estava analisando os molhos.

- Niragi... – digo e ele me olha surpreso, corro até ele e o abraço.  Nosso corpo se afasta e ficamos parados nos olhando, ele ergue os olhos e se assusta.
- Fica longe dela! – ouço meu pai gritar e fecho os olhos por um momento antes dele segurar meu braço.
- Calma – Niragi pede – eu vim em paz, estou desarmado – ele diz levantando a blusa para provar que não tinha nenhuma arma. 
- Eu vou te prender! – meu pai diz nervoso.
- Você não consegue – Niragi diz e eles se olham – você está desarmado e sem distintivo – meu pai o olha com derrota.
- Mas fique longe da minha filha – ele diz bravo.
- Posso ao menos cumprimentá-la? É falta de educação isso – ele pergunta e meu pai grita um “não” mas é ignorado pq ele deposita um beijo na minha bochecha.
- Sai! – ele me puxa alguns passos longe dele, Niragi da alguns passos e meu pai fica bravo.
- Posso ao menos pegar um molho? – pergunta debochado e meu pai concorda. Suguru vem até ao meu lado, pega o molho, me olha sorrindo e sai enquanto meu pai protegia eu e minha mãe como se ele fosse um homem bomba, eu ria daquilo.
- Que merda é essa Kaori? Desde quando você conhece ele? – meu pai pergunta nervoso.
- Todo mundo o conhece e eu sou uma Goldberg, muitos me conhecem – digo e voltamos a compras. Pego meu celular e vejo uma mensagem dele.


*mensagem de texto*

N: Boca santa! Vc falou de ver eu e seu pai cara a cara ontem e hj aconteceu
K: Ia falar isso agora hahaha
K: Vc sabia que eu estava no mercado?
N: Não, foi uma surpresa para mim tbm
K: Ah sim
K: Venha mais tarde hj, meu pai está super neurótico agr
N: Ta bom.

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