14. O combate

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"A Deusa chamará com uma voz que não pode deixar de ser compreendida. Se você tiver ouvido esse chamado, não haverá lugar algum no mundo onde possa se esconder dele."

As Brumas de Avalon

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— O seu filho fugiu! — Morgana berrou assim que entrou na sala.

— O que? Como? — Calcifer franziu o cenho.

— Eu não sei, mas os serviçais não o acham em nenhum lugar! — levou as mãos até a cintura. — Esta na hora, Calcifer! Vamos até Avalon e matar todos eles!

O rei suspirou profundamente, sim, já estava na hora.

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Mark se equipou com as garras de ouro e conferiu sua espada na bainha. Estava tudo certo, ele estava pronto para se juntar com os outros na batalha.

De longe, todos que estavam presentes no castelo de Avalon, conseguiam ver a fumaça e o fogo se espalhando, transformando tudo em um completo caos. Calcifer e Morgana estavam chegando, e eles também estavam preparados.

— Eles tem um exército. — Donghyuck ditou assim que a águia gigante pousou. — São muitos.

— Não há porque se preocupar, minha criança. — o rei da terra ergueu o martelo pesado. — Vamos matar um por um.

— Em algumas horas eles estarão aqui. — a rainha do mar avisou.

Mark cerrou o punho e encarou o horizonte vendo a fumaça se expandir para o céu.

— Você tem certeza de que quer lutar? — Donghyuck indagou se colocando ao lado do príncipe do fogo.

— Tenho. — respondeu. — Eu preciso ajudar vocês.

Donghyuck sorriu e acariciou o rosto do maior. Elisa vendo aquilo de longe sorriu também, sabia que um dia suas famílias voltariam a se unir.

Três horas se passaram até que o exército chegasse perto o bastante do castelo. Todos ficaram espantados com a quantidade de demônios que Calcifer conseguiu criar em tão poucos dias. Mas não se dariam o luxo de demonstrar aquilo, os exércitos dos três reinos ficaram em formação e aguardaram ordens.

— Já chega disso, Calcifer. — Elisa ditou vendo apenas o homem e Morgana se aproximar. — Seu filho está aqui.

— Mark! — chamou o garoto que deu um passo a frente. — Eu vou te dar uma última chance.

— Eu prefiro a morte. — o rapaz ditou vendo o pai travar o maxilar.

— Que seja. — Morgana sorriu. — Vocês todos vão morrer, e depois, nossa mamãezinha! — a loira ergueu a mão. — Demônios?! — seu exército começou a vibrar. — Ataquem!

— Água! — a rainha do mar ordenou.

— Terra! — a rainha da terra exclamou.

Rᴇɢɪᴅᴏꜱ ᴅᴏ Cᴀᴏꜱ Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora