4° Ano - Parte 2

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Draco largou a mão de Harry. "Eu não queria fazer isso."

Agora que ele estava fora da sala, pelo menos ele poderia pegar sua poção. Ele começou a correr pelo corredor, Harry correndo atrás dele. "Vá embora, Potter!"

"Não! Por que você está agindo tão maluco?" Ele gritou, sem fôlego.

"Eu não estou!" Draco gritou a senha e correu pela sala comunal, correndo para o dormitório masculino.

Ele puxou sua caixa de poção, abrindo-a apenas para que alguém a arrancasse de suas mãos. Harry se levantou, olhando para ele. "O que é isso?"

"Não te interessa, porra."

Os olhos de Harry se arregalaram ligeiramente, mas a determinação ainda brilhava dentro deles. "Diga-me."

Draco sentiu as lágrimas picarem seus olhos - cada emoção aumentava e estava afetando sua vida - ele balançou a cabeça. "Não posso, não posso, é a única maneira! Ninguém pode saber! Meu pai, ah meu pai!"

"O que você está falando?" Harry perguntou, confuso.

"EU SOU GAY HARRY! EU SOU GAY E ESTA POÇÃO É A ÚNICA MANEIRA DE CONSERTAR ISSO!" Draco desabou então, desabando sobre si mesmo, chorando abertamente, nem mesmo se importando com o que Harry viu.

ele estava condenado. Sua vida acabou para sempre. Ou ele tomou a poção ou se tornou uma desgraça para o nome Malfoy. Ou ele matou seu amor ou acabou em um casamento sem amor com uma mulher chorona. Ele engasgou com sua própria sálvia, lágrimas quentes escorrendo pelo rosto.

Foi quando ele ouviu um barulho estranho vindo de ... Harry?

Ele olhou para cima através de seus cílios molhados para ver Harry rindo histericamente. Ele segurou seu estômago, os olhos bem fechados. "Eu ... eu sinto muito. É só que, meu Deus," ele enxugou uma lágrima, "é disso que se trata?"

"Sim!" Draco disse defensivamente.

"Está tudo bem Draco, eu sou bissexual. Não é um crime!"

Harry se sentou ao lado de Draco, colocando um braço em volta dele. "Você não precisa de uma poção para consertar você quando não há nada de errado."

"Eu não posso ser um herdeiro se eu for gay! Meu pai vai me desprezar!"

Harry balançou a cabeça. "Existem maneiras de contornar isso, Dray. É por isso que você tem agido tão estranho ultimamente?"

Draco fungou, assentindo lamentavelmente.

Harry balançou a cabeça, sorrindo enquanto puxava Draco contra o peito. "Você está bem. Agora pare de ser um drama queen e engula o choro, então podemos encontrar um namorado para você."

Mas eu quero você. Draco acenou com a cabeça, ainda chateado. "Ok."

Harry pegou a caixa de poção. "E você não vai precisar mais disso."

"Espere!" Draco estendeu a mão em sua direção.

"O que?" Harry disse, voltando-se para ele.

"Não, não conte a ninguém. Eu não quero que ninguém saiba ainda."

Harry acenou com a cabeça, "Claro."

Com isso, o garoto saiu pela porta, levando o resto da poção de Draco com ele.

─── ᝰ ───

Harry ainda estava pensando em Draco. Como ele poderia tentar destruir seus sentimentos só porque gostava de caras? Ele suspirou, caminhando pelos corredores. Ele viu Cedrico e decidiu que não iria deixar o dever impedi-lo de fazer o que ele queria.

Ele marchou até Cedrico. "Ei."

"Olá Harry." Cedrico disse, abrindo um largo sorriso.

"Você, aham, você quer ir ao Baile de Inverno comigo?" Harry disse com uma pequena rachadura em sua voz, mas ainda com confiança.

Cedric acenou com a cabeça. "Sim."

Harry sorriu, agarrando a gravata amarela de Cedrico e puxando-o para baixo em seus lábios. Cedrico se recuperou rapidamente, envolvendo os braços em volta de Harry. A longa língua do sonserino serpenteou para dentro da boca do lufa-lufa, movendo as mãos para os ombros.

Cedric, muito feliz, se afastou, sorrindo como um louco. "O que foi isso??"

Harry encolheu os ombros, segurando-o mais perto. "Eu só queria, não se importa, não é?"

O loiro balançou a cabeça, fechando a distância entre eles mais uma vez depois de dizer, "De jeito nenhum."

Nenhum dos dois notou Draco, que estava assistindo a cena horrorizado. Seu plano original era convidar Harry para o baile (como "amigos", é claro), mas as palavras suaves que ele planejou dizer voaram de sua língua enquanto observava Harry morder o lábio de Cedrico, beijando-o apaixonadamente. Draco não pôde evitar se imaginar na posição de Cedrico. Lágrimas começaram a rolar pelo seu rosto e ele se decidiu, virando-se e correndo pelo corredor, rasgando a nota de agradecimento que havia escrito a Harry por ajudá-lo a se recuperar.

Ele não seria pego desprevenido novamente. Ele não permitiria que suas emoções o controlassem. Ele seria o sonserino perfeito novamente. Ainda assim, ele não conseguia suportar a dor pungente de um coração partido. Mas desta vez, ele usaria. Nunca mais ele cometeria o mesmo erro de se deixar ficar perto o suficiente de alguém, para que pudesse machucá-lo.

─── ᝰ ───

𝐖𝐇𝐀𝐓 𝐀 𝐇𝐀𝐍𝐃𝐒𝐇𝐀𝐊𝐄 𝐂𝐀𝐍 𝐃𝐎? | DRARRY [ TRANSLATION ] Où les histoires vivent. Découvrez maintenant