4° Ano - Parte 2

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Draco sabia que a poção não era saudável, mas era melhor do que enfrentar suas emoções avassaladoras. Parecia que logo depois de descobrir sua...sexualidade, era tudo o que ele conseguia pensar. Homens. Uma vez ele teve um sonho que estava cercado por eles, alguns masculinos, outros femininos; alguns completamente nus, outros vestindo lingerie rendada; mas todos eram homens. Ele acordou com uma ereção enorme, suado e a segundos de gozar.

Foi quando ele decidiu fazer uma mudança. Se seus sentimentos não fossem embora por conta própria, ele os faria ir embora.

A poção que ele usou foi uma Amortentia diluída misturada com a Poção do Morto Vivo diluído, fazendo uma poção que "mata o amor", por assim dizer.

Livrou-se de suas emoções, tanto a fantasia sexual quanto as perturbações cotidianas. Mas, embora diluído, a Poção do Morto Vivo lentamente o enfraqueceria, assim como a Amorentia aumentaria lentamente qualquer sentimento que nutria por alguém. Se ele parasse de tomar a mistura, esses sentimentos voltariam a surgir.

Ele não podia deixar isso acontecer, então ele continuou tomando, se sentindo cada vez pior a cada vez que a mistura passava, então ele tomaria mais.

Assim, este ciclo sem fim começou.

─── ᝰ ───

Ele se sentou em Runas, ao lado de Harry que não estava prestando nenhuma atenção ao professor, focado em algum livro mofado que ele provavelmente pegou da Seção Restrita. Normalmente, Draco olhava por cima do ombro para ver do que se tratava, mas toda a sua curiosidade havia sumido dele. Ele olhou para frente, perdido em pensamentos entorpecidos.

Foi quando ele percebeu que seu coração estava batendo forte no peito; cor voltando para suas bochechas. "Não," ele murmurou.

A preocupação que deveria ter sido erradicada de sua poção começou a se agitar dentro dele. Ele de repente percebeu que os ombros de Harry estavam se tocando. Ele estendeu a mão para sua bolsa, em busca de uma garrafa nova. O coração batia tão alto que ele sabia que Harry podia ouvir, Draco remexeu na bolsa desesperadamente, a saliva evaporando de sua boca, deixando sua língua pesada e seca.

Harry olhou para ele, e tudo em que Draco conseguia pensar era em como ele era bonito. "Pare", ele ofegou.

"Parar o que?" Harry perguntou, franzindo as sobrancelhas.

"De olhar para mim." Draco sentiu como se fosse cair da cadeira.

Harry riu de sua expressão, encolhendo os ombros e focando em seu livro, um livro sobre dragões. Draco engasgou quando a poção deixou seu sistema. Ele estava sem poção, o resto de seu suprimento atualmente escondido debaixo de sua cama, de volta aos dormitórios da Sonserina.

Sua mão involuntariamente se esticou para tocar o cabelo preto bagunçado de Harry, mas ele resistiu ao impulso. Seu coração tentou escapar de seu peito, batendo e batendo a mil batidas por segundo. Harry olhou para ele, "Tem certeza que está bem, cara?"

Draco guinchou, os olhos verdes de Harry perfuraram sua alma. Ele queria olhar para eles o dia todo. Draco balançou a cabeça, puxando seu cabelo furiosamente, focando em frente. Cada emoção dentro dele correu para ser expressa, parecendo sussurrar Diga a ele. Toque ele. Beije-o. Reivindique-o.

Harry estava definitivamente preocupado agora. "Dray, tem certeza que está bem?"

"Não me chame assim." Ele realmente queria que Harry o chamasse assim.

"Ok, ok. O que há de errado?"

Draco se levantou, sem controle de seu próprio corpo. A vontade roubada dele, ele agarrou a mão de Harry e correu para fora da sala, apesar dos protestos do professor.
"O que você está fazendo?" Harry perguntou.

𝐖𝐇𝐀𝐓 𝐀 𝐇𝐀𝐍𝐃𝐒𝐇𝐀𝐊𝐄 𝐂𝐀𝐍 𝐃𝐎? | DRARRY [ TRANSLATION ] Tahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon