4° Ano - Parte 1

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N/A: Deixem estrelinha por mim ;)

Galera, eu não sei o Cedric é loiro
nos livros, mas nessa fic vai ser aparentemente kk.
─── ᝰ ───

O quarto ano veio mais rápido do que Harry esperava. Parecia que ele só tinha cerca de uma semana atormentando Duda antes de sua carta anual de Hogwarts chegar. As compras de livros voaram e, antes que ele percebesse, chegou a hora de pegar o Expresso de Hogwarts de volta para a escola. Ele não tinha ideia do que o esperava lá.

Ele abriu caminho para dentro do trem, tentando ignorar os primeiros anos estupefatos ao ver "Harry Potter", e começou a procurar por um compartimento. Ele imediatamente avistou Draco no trem, mas o Malfoy o ignorou descaradamente. Harry realmente não sabia por que isso o machucava tanto. Por que um buraco se abriu em seu estômago quando Draco passou por ele, sem sequer olhar em sua direção.

Ainda assim, ele estampou seu velho sorriso Sonserino, fingindo não notar que Ron e Hermione não o cumprimentaram. Em vez disso, eles passaram por Harry, correndo para dizer olá para Neville.

Harry suspirou, sabendo que o abandono de seus amigos Grifinórios era inevitável. Mas ele não esperava que acontecesse tão cedo. Desde o terceiro ano, quando descobriu sua afinidade com as Artes das Trevas, como um tolo que confidenciava o fato aos seus "amigos", desde então, eles o evitavam.

Suspirando, Harry encontrou um compartimento vazio, mexendo nos botões de sua camisa preta de colarinho enquanto se sentava. Ele se acomodou para uma viagem um tanto chata e monótona até a escola quando alguém entrou no compartimento, batendo a porta atrás deles. O loiro (mas não o loiro Draco) não percebeu Harry até que se sentou, praticamente pulando para encontrar o Harry Potter sentado ali, braços cruzados sobre o peito, sobrancelha escura levantada para o intruso.

"Jesus!" o menino exclamou. "Eu pensei que o lugar estava vazio. Você se importa se eu ficar aqui, eu acabei de fugir."

Harry acenou com a cabeça indiferente. "Claro. Fugir do quê? A propósito, sou Harry Potter, embora você provavelmente já saiba disso."

"Cedric Diggory. E de Cho Chang, não consigo colocar na cabeça dela que eu só gosto de caras e continua tentando me fazer poções."

Harry riu. "Bem, você é um bom partido", disse ele, observando as belas feições de Cedrico. "Isso deve ser terrível."

Cedrico se recostou na cadeira, suspirando pesadamente. "Acredite em mim. E as poções nem funcionariam porque eu sou gay - não há química."

Harry acenou com a cabeça, pensando consigo mesmo, ficando quieto.

Eles ficaram sentados em silêncio por um tempo antes de Cedrico falar. "Ouviu o que aconteceu na Copa Mundial de Quadribol algumas noites atrás?"

Harry balançou a cabeça.

Cedrico se sentou, os olhos arregalados. "Droga, pensei que você, de todas as pessoas, saberia. Um bando de aspirantes a Comensais da Morte apareceram e iluminaram o lugar. Mal consegui sair sozinho. Eles colocaram a Marca Negra sobre tudo."

Harry soltou um assobio baixo, desejando poder ter visto. Ele havia lido sobre Comensais da Morte e a Marca Negra, mas todos os livros de Hogwarts eram incrivelmente tendenciosos sobre o assunto - Dumbledore colocou as mãos em tudo, expelindo sua própria visão sobre o assunto, enchendo a cabeça de todos com propaganda. Certamente Voldemort não era tão ruim quanto todos acreditavam, eles nem mesmo falavam seu nome, ninguém conseguia inspirar tanto medo em alguém. Ele achava as Artes das Trevas incrivelmente fascinantes.

Ele olhou para Cedrico, colocando seu sorriso malicioso de costume, olhando para ele através de seus cílios grossos. "Deve ter sido assustador."

Ele se inclinou na direção de Cedrico enquanto respondia, "Sim, bem ... Não foi tão ruim."

Seus olhos se demoraram nas roupas trouxas apertadas de Harry. Harry sorriu maliciosamente, "Devíamos nos vestir, estaremos chegando em breve."

Cedric piscou, balançando a cabeça enquanto acionava seu malão.

Enquanto se vestiam, os dois garotos trocaram olhares furtivos. Harry notou que ele era um lufa-lufa; ele poderia usar um Lufano no bolso de trás: Eles eram caras incrivelmente leais e confiáveis. Ele pegou Cedrico olhando para ele enquanto eles se separavam. Harry não pôde deixar de sorrir para si mesmo, acenando para ele - ele sabia exatamente o que fazer.

─── ᝰ ───

Nada foi uma surpresa mais agradável para Harry quando ele e Cedrico coincidentemente acabaram no torneio Tribruxo juntos.

Harry viu Draco praticamente desmaiar quando viu o nome de Harry voar para fora da Taça. Não era a primeira vez que o loiro agia de forma estranha também.

Draco parecia pálido, ainda mais pálido do que o normal. Seus olhos de mercúrio estavam sem vida. Ainda assim, sempre que Harry se aproximava dele, Draco o empurrava, dizendo-lhe "Cai fora, idiota insuportável".

Exceto, quando ele falou, sua voz soou tão morta quanto seus olhos pareciam. Não houve emoção. Uma vez, Harry o viu engolindo uma poção estranha.

Mas Harry logo se envolveu com Cedrico e se preparou para a Primeira Tarefa para pensar sobre o que Draco pode ou não estar fazendo. Depois de uma manipulação cuidadosa e conversa suave, ele conseguiu fazer Hagrid dizer a ele qual era a primeira tarefa.

Dragões.

"Cedrico!" ele chamou o Lufano, depois de descobrir a tarefa.

Ele se virou, "Ei, Harry," ele abriu um sorriso.

Harry colocou a mão em seu braço, recuperando o fôlego. "A primeira tarefa ... é... são dragões."

Ele sorriu para si mesmo enquanto observava os olhos de Cedric se arregalarem. "Puta merda! Aham, desculpe."

Harry encolheu os ombros. "Está tudo bem. Só pensei em avisá-lo."

"Puxa, obrigado, você é verdadeiro." Cedric sorriu para ele.

Eles estavam muito próximos e Harry podia sentir os braços de Cedrico em suas costas.

Foi quando ele percebeu de repente a que parentesco os dragões eram. Ele escorregou para fora do abraço de Cedrico. "Tenho que ir! Falo com você mais tarde!"

"Espere-"

Mas era tarde demais, Harry já havia saído, correndo para ir para a biblioteca. Ele precisava saber qual espécie de dragão era mais próxima das cobras.

─── ᝰ ───

𝐖𝐇𝐀𝐓 𝐀 𝐇𝐀𝐍𝐃𝐒𝐇𝐀𝐊𝐄 𝐂𝐀𝐍 𝐃𝐎? | DRARRY [ TRANSLATION ] Kde žijí příběhy. Začni objevovat