Ele estava sentado no sofá na garagem de Yamcha vendo o ensaio da banda de Chichi, há duas semanas eles estavam em uma pesada rotina entre as apresentações, trabalho e ensaios.
O que acontecera na roda gigante? Ambos, internamente, atribuíram à súbita carência e proximidade, nada de tão anormal e era somente isso. Na primeira semana eles evitaram ço contato do sexo, cada um do seu lado, com sua própria desculpa, mas, quando a vontade de ficarem juntos bateu forte, não teve escapatória e na semana seguinte houve todo o tipo de desculpa das mais infundadas possíveis para se verem.
Encontros que aconteciam em lugares inusitados: sexo no carro – e esse muito complicado e cheios de embaraços num primeiro momento – num motel, na sua casa, até em locais públicos e escondidos. Era uma total e insana loucura, mas o que ele poderia dizer? Parecia um viciado que se recusava a se livrar de sua amada droga cujo o peso da abstinência o enlouquecia, ou rendia mais e mais composições inacabadas, todas elas.
Naquela quarta-feira, ele estava ali justamente com a intenção de tira-la dali para fazer algo. Simplesmente porque ele estava entediado, mas não era a habitual necessidade de tê-la na cama, ou o corpo: ele queria e buscava a companhia dela. Dizia a si mesmo que era porque ela era a única garota que ele conhecia que o aturava o bastante para ouvir suas chateações de verdade ou para aguentar seu gênio; ou por várias outras razões que não precisava listar, porque para ele, ela simplesmente era uma garota foda e sua amiga.
– Vem pra cá Goku, toca algo e canta. – Chamou Yamcha o tirando dos seus pensamentos.
– Ah não, já disse. Nada de rockstar – sorriu sem jeito.
– Vem logo, bundão! – disse Chichi, rindo no microfone
– Tão doce, essa minha princesa! – Goku sorriu e ela mostrou o dedo do meio e ele fez uma careta. – Viu? Por isso que precisamos filmar essas coisas e mostrar ao senhor Cutelo o que a filhinha dele anda fazendo em público!
Ele pegou o microfone ponderando o que tocar e falou no ouvido de Yamcha que estava com o baixo e esse Enquanto tocavam a introdução ele disse para Chichi:
– Sabe que essa música é pra você né? - Ele sentiu o coração a mil vendo o sorriso dela que o matava, já vendo o olhar de fúria por trás daquilo, e era o delicioso
♫ Mina, seus cabelo é da hora
Seu corpão violão
Meu docinho de coco
'Tá me deixando loucoMinha Brasília amarela
'Tá de portas abertas
Pra mode a gente se amar
Pelados em Santos♫A risada de alguns que acompanhava o ensaio da banda se fez presente. o que se tornara comum, sempre ter visitantes.
♪ Pois você, minha pitchula
Me deixou legalzão
Não me sintcho sozinho
Você é meu chuchuzinho
Music is very goodMas comigo ela não quer se casar
(Oxente ai, ai, ai)
Na Brasília amarela com roda gaúcha
Ela não quer entrar
(Oxente ai, ai, ai)♫A guitarra dela fazia o som e ele pegou o microfone virando-se completamente de frente para ela.
♫ É feijão com jabá
A desgraçada num quer compartilhar
Mas ela é lindia
Mutcho mar do que lindia
Very, very beautifulVocê me deixa doidião
Oh, yes
Oh, nos
Meu docinho de coco♪– Chega, chega! – Yamcha gargalhou quando pararam de tocar – venceu! Fim de ensaio.
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Meu eu em você
Fanfiction"Eu sou o teu segredo mais oculto Teu desejo mais profundo, teu querer Tua fome de prazer sem disfarçar Sou a fonte de alegria, sou o teu sonhar" Se pudesse achar o cara da sua vida em uma balada, você conseguiria perceber? Foi exatamente assim que...