— Eu também. — Jade é honesta. — Eu não sei mais se devo continuar com o meu namoro com Josie, mas eu...

— Você ainda a ama. — Lizzie complementa e Jade assentiu com a cabeça. — É a mesma coisa que Josie insiste em falar.

Jade ficou em silêncio. Ela sabia que o seu relacionamento com Josie não era o mesmo desde o início e que elas haviam se perdido em algum ponto.

Mas ela ainda ama a Josie. Ama ao ponto de não conseguir a deixar ir.

— O que eu faço Lizzie? — Jade pergunta.

Lizzie olhou assustada para a mulher. Havia ido até o hospital tirar satisfação com Jade sobre o por que dela estar fazendo Josie sofrer tanto. Não esperava que fosse ver a cunhada chorar e praticamente a implorar por um conselho.

— Você sabe o que tem que fazer. — Lizzie responde.

— Eu não consigo. — Jade fala quase que desesperada enquanto chora. — Acha que eu já não tentei? — Pergunta.

Certo. Aquilo era uma surpresa para Lizzie.

— Vocês não passaram um fim de semana mágico na sua casa do lago e depois começaram a pensar em ter filhos? — Lizzie pergunta curiosa.

— Sim. — Jade afirma cansada. — Eu tentei fazer isso por ela Lizzie, mas quando a gente chegou na clínica de fertilização eu travei.

Lizzie precisava admitir: aquela era uma situação complicada. Não para quem estava do lado de fora do relacionamento só vendo um lado da história, mas sim para quem estava nesse relacionamento.

Quer dizer, para ela era fácil dizer que as duas precisavam terminar porque o namoro não estava mais dando certo. Mas era fácil para duas pessoas que ainda se amam aceitarem que precisam terminar um relacionamento?

— Eu não sei mais o que falar para vocês. — Lizzie confessa. — Isso tudo é uma grande merda.

— Jura? — Jade pergunta debochada. — Eu só queria que tudo fosse mais fácil.

"Você não é a única" Lizzie pensa mas prefere não dizer.

Ela só queria que a irmã fosse feliz.

...

— Stefanie você tem que fazer o seu dever de casa! — Josie grita a prima que havia se trancado no quarto dela.

Como Stefanie estava com o braço engessado, a responsabilidade de cuidar de Stefanie e Hayley havia caído sobre Josie. Era bom porque Josie podia passar mais tempo com Hayley, mas ela queria matar Stefanie a cada cinco minutos.

— Irmãzinha, eu cheguei! — Lizzie grita ao entrar no apartamento da irmã. — Onde estão as pestes?

— Hayley está na cozinha terminando o dever de casa dela e a Stefanie resolveu se trancar no meu quarto. — Josie responde a irmã. — Acho que problemas com alguém que ela gosta.

— Alguém que ela gosta ou alguém que ela enrolou? — Lizzie pergunta.

Stefania havia adquirido o mesmo ego do pai dela: Damon Salvatore. Ela sabe que é bonita e sabe também que qualquer adolescente daquela escola daria tudo para ficar com ela.

Ah e o que falar do braço machucado? Stefanie havia recebido tantos cartões de melhoras dentro do seu armário da escola que Elena quase fez a filha devolver todos. E só não haviam assinaturas no gesso da garota porque Hayley fez questão de encher o gesso com desenhos.

— Tia Lizzie! — Hayley apareceu na sala ao escutar a voz da loira.

— Minha pestinha favorita. — Lizzie se abaixa para poder abraçar a garota. — Terminou o dever?

Invisible StringWhere stories live. Discover now