ᴄᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ 59

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☀︎︎♕︎ Point Of View ♕︎☀︎︎——Rebeca Williams——꧁꧂

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☀︎︎♕︎ Point Of View ♕︎☀︎︎
——Rebeca Williams——
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Já estava de noite, nós acabamos de jantar, juntamente na presença de Joanne e da família de Emma. Eu declarei Faith como minha conselheira real e Emma como a estilista da corte, Payton continuará como meu guarda-costas. Estabeleci a regra de que Faith e Emma poderam voltar para casa se quiserem, só precisaram estar no Palácio no horário de trabalho, mas Emma com seu jeitinho "descarado" disse na frente de todos que não haveria problema algum em passar os dias no Palácio, dando a entender que não queria voltar para casa, a situação foi até engraçada.

Depois do jantar nos despedimos de Faith e Joanne que voltariam para casa, pedi para que Aaron preparasse alguns soldados para que acompanhasse as moças de volta à cidade, mas o senhor Collins disse que não seria necessário, pois em seu automóvel só estava ocupado três lugares e ainda restavam dois, então o senhor Collins, juntamente de sua esposa e seu filho mais novo se responsabilizaram por levar as mulheres de volta à cidade.

Joanne queria profundamente que Payton também voltasse para casa juntamente de Faith, mas Payton disse que precisaria de apenas mais uma noite para resolver algo importante, e que na manhã seguinte estaria em casa para passar alguns dias até que comece seu período de trabalho aqui no Palácio. Creio que esse "algo importante" tem haver comigo, pois o mesmo me chamou para conversar, e no momento nós estamos no jardim do Palácio.

—Lembra desse lugar? - ele pergunta sereno.

—Claro. É o meu lugar favorito do Palácio. - digo passando a mão num girassol.

Assim como na primeira vez que estivemos juntos aqui nesse lugar, quando eu perguntei qual era a flor preferida de Payton, ele tirou um canivete do bolso e cortou o caule da flor e entregou em minhas mãos.

—Você sempre anda com esse canivete? - pergunto e ele ri.

—Na verdade não, perdi o meu no dia do sequestro, esse aqui eu peguei de Aaron, mas não conte a ele. - nós rimos.

—O que queria falar? - pergunto olhando para o céu.

Ele segura a minha mão e me guia até um pequeno banco que tinha ali, nos sentamos.

—Quando disse aquilo mais cedo, estava falando sério? - ele me questiona e fico confusa.

—Sobre o que?

—Sobre experimentar amores novos.

—Ah sim. Sim, eu estava falando sério. Se eu não tivesse, acho que não teria te beijado. - ele dá um pequeno riso.

—Tenho sentido um sentimento louco por você há tanto tempo que até perdi a conta de quanto tempo faz. Acho que o nome desse sentimento louco é paixão. - sorrio com sua frase, sinto-me corar. - Posso te fazer uma pergunta louca igual esse sentimento? - afirmo com a cabeça. - Quer namorar comigo?

—Posso te dar uma resposta mais louca ainda? - ele afirma com a cabeça. - Sim!

Ele sorri, de um jeito que nunca havia visto antes, e me beija. As borboletas definitivamente tinham renascido, Payton fez elas renascerem, e eu tenho certeza que posso morrer de felicidade nesse momento.

Interrompo o beijo e seguro a mão de Payton, levanto e corro em direção ao Palácio, a brisa fria do inverno batendo contra minha pele, elevando meus cabelos e o cabelo do garoto. Olho para Payton e seu sorriso é como um balde de paz jogado sobre minha cabeça, a prova de tudo que eu mais preciso, o sorriso dele me leva a outra dimensão e eu não quero sair daqui, eu só quero sentir.

Eu quero sentir tudo, sentir o frio na barriga, sentir o coração dele acelerar junto ao meu, sentir seu toque quente aquecer meu corpo, eu o quero. Eu o quero mais que tudo, mais do que já pude querer Flynn e não me sinto culpada por o desejar tanto assim, sei que ele me quer também.

A informação de que eu sou o que Payton mais quer me deixa louca, faz eu perder a cabeça, me faz perder a razão. Por Deus, acho que esse sentimento vai me matar!

A adrenalina corre como um carro em alta velocidade pelas minhas veias, e essa é a sensação que mais aprecio. Adrenalina. Eu gosto disso, de adrenalina!

Eu não ligo para o que as pessoas vão pensar, ou para o que vão dizer. Eu não ligo para as consequências que viram ao amanhecer, eu não dou a mínima! Eu só preciso dele, e de mais ninguém.

Entramos no Palácio e quando cruzamos um corredor encontramos Aaron.

—Ei! Aonde estão indo? Está tudo bem? - ele pergunta confuso.

—Agora não, maninho! - digo e continuo correndo, guiando Payton até o meu quarto.

Quando terminamos de subir as escadas, entramos no quarto e eu tranco a porta jogando minhas costas contra a mesma, Payton está na minha frente sorrindo ofegante, apenas esperando por mim.

—Você sabe o que fazer agora, garoto! - digo ofegante.

—Mas e o seu machucado? - ele pergunta inseguro.

—Eu não dou a mínima, eu só quero meu corpo no seu!

—Você que manda, lindinha! - ele me puxa, tirando minha blusa.

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Perdão amantes de hot, não trabalho com isso 😔 Penúltimo capítulo... Tô indo tomar meu anti-depressivo, tchau

Of The Brave - Payton Moormeier Where stories live. Discover now