Capítulo 22 As frias noites de Curitiba

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"Esse cabelo vermelho?"

"Claro, nem eu nem você temos cabelos vermelhos, de quem então é esse que estava preso no teu blazer?"

Eu me vi em uma enrascada, "como eu não percebi um fio de cabelo da Brenda que deve ter ficado quando ela me deu um abraço?" Carol dificilmente acreditaria que foi apenas um abraço de amigos.

"Rick, olha para mim, não acredito que você isso!" "Vem aqui, fica me dizendo que me adora, mas na primeira oportunidade..."

"Eu não fiz nada de errado meu bem!"

"Esse cabelo é da loba, não?"

"Que lobo?"

"Eu disse loba, não se faça de sonso!" "Aquela que foi no hospital, toda oferecida para o seu lado!"

"Não, nada disso meu bem." Eu lembrei, esse cabelo deve ser do ripe."

"Ripe, do que está falando?"

"Então meu anjo, sabe que gosto de ficar sozinho com a Daniele, assim, apenas para evitar falatórios. Quando você sai para trabalhar eu fico andando pelos lugares turísticos da cidade, aproveitando para conhecer Curitiba."

"E que tem isso a ver com ripe?"

"Então, quando eu estava passando pela praça das flores, eu encontrei um ripe, ele tinha cabelos longos e vermelhos." "Estava vendendo umas pedrinhas."

"Drogas?"

"Não umas pedrinhas, tipo uns cristais que ele disse ser esotéricas." "Eu não quis comprar, mas, dei uma gorjeta para o rapaz, então ele me desejou paz e amor e me deu um abraço."

"Mas só por isso o fio do cabelo dele, ficou na sua roupa?"

"Não, quando ele me abraçou, tentou bater a minha carteira, mas eu percebi e entrei em luta com ele." "Eu consegui imobilizar ele, tomei a carteira." "Depois mandei ele cair fora."

"Oh, meu bem." " , você passou por um apuro desses e eu aqui desconfiando de ti, vem cá, tira o resto das roupas e vamos pra banheira, hum...!" "A água parece estar deliciosa!"

"Claro amor, é pra já!"

Ela se levantou, foi caminho lentamente e de forma lasciva exibindo o seu lindo corpo para mim. Uma imagem linda e provocante. Eu fiquei olhando até ela entrar e sentar na banheira.

"Vem, tá muito gostoso!"

Eu desfiz do restante de minha indumentaria, levantei da cama e fui até a banheira. Ela já havia mergulhado na água, seus cabelos estavam molhados e sobe as luzes coloridas da suíte, ela parecia ainda mais bonita. Me recebeu com um beijo antes de eu entrar, na banheira. Eu fui entrando enquanto ela corria suas mãos sobre meu corpo. Ela estava sentada a beira da banheira, pediu para que eu me sentasse sobre seu corpo, então ela me abraçou bem forte, passou a língua sobre minha orelha direita, me chamou me deu gostosão. Então ela começou a mordiscar meu pesco. Eu fui ficando cada vez mais excitado, até que ela foi mordiscando cada vez mais forte e me mordeu de verdade e cravou as umas em minhas costas.

"Ai caramba!" "Pare com isso, está doendo!"

"Isso é para você aprender a não me tratar como seu eu fosse uma imbecil!" "Pensou mesmo que eu iria acreditar nessa história do ripe da praça das flores?"

"Olha pare com isso, não vai conseguir que eu fale nada cravando suas unhas em mim!"

"Aaah, pois você vai ver onde eu vou enfiar minhas unhas, se você não me contar a verdade!"

"Você não faria isto?"

"Não provoque Rick." "Droga, pois estou gostando de ti." "Foi você quem teve a ideia de querer me namorar, fica me dizendo tantas coisas bonitas, me colocando nas nuvens, para me por um chifre com a primeira cadela de pelo vermelho, que aparece?"

O Amor em revisãoWhere stories live. Discover now