Capítulo 8 Kitsune sexy

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3415 Palavras

—Mariane, você está sendo imperativa, não gosto que falem assim comigo.

—Olha Rick, assim você está abusando de meu amor por você, eu te adoro, mas não tenho sangue de barata, não consigo pensar em continuar namorando contigo sabendo que vai ficar toda semana deitado num divã, sozinho com uma mulher que mostrou estar muito animada por você, eu não gostei nada de ver o jeito como ela abraçou, isso não é uma atitude de uma profissional de psicologia.

—Amor, está julgando alguém que você mal conhece, a doutora Sayuri é muito competente, dos psicólogos do convênio foi a que me senti mais à vontade, me consultei com outro cara mais era desses tiozões conservadores só ficava ouvindo e nunca me dizia nada.

—Imagino como deve ter ficado à vontade com ela...

—Mariane por favor, a gente acabou se reconciliar, não vamos brigar por causa de um cartão de visitas.

—Tá bem, você prefere se consultar com sua kitsune ao invés de um tiozão conservador, então vou fazer o mesmo, vou dispensar o senhor que me ajuda e contratar um rapaz muito simpático e bonito que por acaso veio procurar emprego aqui outro dia.

—Não! Você me convenceu, aqui está o cartão meu amor.

Ela recebeu o cartão com uma cara de felicidade de quem venceu uma parada e o guardou no bolso do macacão. Depois me abraçou e começou a me encher de beijos.

—Amor, não pense que eu desejo mandar na sua vida, mas tem coisas que não dá. Eu sinto ciúmes de você, por favor me entenda, só estou pedindo que faça sua terapia com alguém que não seja essa Kitsune sexy, se o problema é seu convenio, pode deixar que pago tuas consultas com o psicólogo.

—Não precisa meu bem, eu vou verificar no convenio, talvez tenham contratado novos profissionais e haja um bom disponível, mas por favor fale da doutora Sayuri dessa maneira.

Aí amor, você não deve estar falando sério! Sabe que não precisa chamar ela de doutora, para psicólogos esse tratamento é opcional, mas vamos esquecer isso, o importante é a gente estar juntinho de novo, hoje não vou poder ir para sua casa, pois mamãe não está muito legal e vou ficar com ela a noite, mas assim que ela estiver bem a gente volta a se encontrar, estou louca pra te mostrar uma lingerie sexy que eu tinha comprado antes da viajem, mas acabei não levando, tudo bem?

Eu fiquei surpreso em ouvir ela falar com tanta naturalidade após ter ficado mais de duas semanas de cara virada e me ignorando, porem me limitei a aceitar a situação, pois no fundo estava me sentindo feliz e aliviado em ainda continuar namorando com Mariane. Então esperei ela fechar a oficina, depois fui para casa.

Por outro lado, eu fiquei preocupado com Sayuri, ela não tinha culpa se estava gostando de mim, aliás eu nem sabia o porquê de ela nutrir esse sentimento, se na ocasião eu nem conseguira levar a transa até o fim. Mas não entendo nem os meus sentimentos, estávamos indo bem, de repente, bem com Mariane era diferente na cama a gente se entendia, se completava e era sempre gostoso, mais uma dúvida começou a me incomodar, seria apenas com ela, ou eu já estaria apto a transar com qualquer mulher.

Mariane tinha me tirado o cartão de visitas com o endereço do novo consultório de Sayuri, mas aquilo pouco me importou pois não tinha intenção de ir procurar por ela, mais se resolvesse procurar também não precisaria do cartão, pois Sayuri tinha mudado de endereço, porém conservava o mesmo número de telefone como pude perceber antes de entregar o cartão para minha namorada enciumada. Não posso negar que senti uma estranha satisfação ao perceber que Mariane tinha esse sentimento, eu também sentia, não tinha mais duvidar que ela agora era o amor da minha vida.

O Amor em revisãoOù les histoires vivent. Découvrez maintenant