Capítulo 4 Posso fazer o que quiser com ela.

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3496 palavras

De fato era quem eu presumia, Carter. Ele teve a ousadia de ligar para minha residência, depois daquela noite maravilhosa tinha que acontecer algo para me deixar estressado, me lembrei da reação de Anabella na empresa, simplesmente bater o telefone estava fora de cogitação, eu não poderia fazer nada de grosserias na frente de Mariane.

—O que você quer comigo? A gente não tem mais nada do que conversar.

—Eu vou ser breve,olha é sobre o dinheiro que eu devo a você, te mandei cheque em seu nome, basta você depositar.

—Vichi! Era um cheque?

—Sim, então você recebeu?

—Eu destruí, olha esquece isso, não preciso nada de você. Por favor não me ligue mais, principalmente em minha casa.

—Rick, por favor precisamos...

Simulei uma despedida e depositei o telefone calmante no gancho, depois puxei o fio para não tocar mais . Porém acho que não fui um bom ator, Mariane percebeu minha mudança de fisionomia.

—Rick, desculpa, eu só atendi porque o telefone estava insistindo muito em tocar, você dormia tão gostoso, eu vi que iria atrapalhar teu sono, creio que fiz mal.

—Não meu bem, você não fez nada de errado, obrigado!

—Ele disse que vocês são grandes amigos, mas ainda não me falou dele, eu tenho a impressão que estão brigados.

—Amor, esse assunto é muito desagradável para mim, eu não gosto de ficar comentando, mas assim, ele apenas um cara que pegou uma grana minha e não me pagou, por isso não quero saber de amizade com ele.

—Que chato, porém menos mal que não foi por amor.

—Como assim, por amor?

—Bem, amizades podem terminar por vários motivos, mas geralmente costuma ser por dinheiro ou coisas do amor, tipo traição.

—Não estou entendendo esse papo, querida.

—Desculpe, não consigo esquecer o fato de você continuar chamando sua ex-namorada durante o sono.

—Ah não, me diz que eu não fiz isso de novo, por favor.

—Não fez, mas...

—Eu entendo, deve ter sido muito chato para você, não foi por querer.Tudo que eu mais quero na vida é esquecer o nome dela.

—Olha estou gostando muito de você, porém se não conseguir, vai ficar difícil a gente manter essa relação.

—Então, agora temos uma relação?

Ela não gostou de eu ter feito aquela pergunta, se dirigiu para o quarto, tirou o meu robe, o qual usava momento e começou a vestir suas roupas, permaneci observando a distância, quando ela terminou de se vestir perguntei:

—Hey garota, que eu fiz pra você se zangar? Você quem disse que a gente não tinha um compromisso.

—Eu disse, mas, naquele dia na sorveteria, você me convenceu que não estava apenas a fim de uma transa.

Eu me aproximei. A abracei e lhe dei um beijo, depois falei em seu ouvido.

—Claro que não, não foi só por isso, a muito tempo que uma mulher não mexe comigo assim, como você está fazendo, onde esteve escondida esse tempo todo, que eu nunca havia lhe visto na borracharia com o seu tio.

—Eu ajudei meu tio durante muito tempo, ficava com ele após o meio dia, depois que chegava da escola.

—Então foi por isso, sacanagem do destino! Naquela época eu sempre ia de manhã, geralmente era o primeiro cliente.

O Amor em revisãoWhere stories live. Discover now