— Santo Deus! — olho impressionada para o meu reflexo no espelho quando ele vira a cadeira.

Passo a mão pelos fios escuros e curtos, ele cortou um pouco acima dos ombros.

— Então? — o homem estava ansioso.

— Eu amei. — sorri sincera, e me viro para Sara.

— Você está deslumbrante, não é que o Magnus tinha razão? Você era linda de cabelo longo, mas curto? Está um puta mulherão. — ela me gira pelo salão, me deixando bêbada. — Não aceito menos que isso, está ouvindo né Pierre? — Sara me senta no sofá, e se joga na cadeira onde eu estava.

Dou risada de suas loucuras, e pego meu celular, enviando uma mensagem para o Magnus.

Pronto para tirar esse bigodinho?

Guardo meu celular, ele estava ocupado no restaurante, não viria essa mensagem tão cedo.

[...]

— O que acha dessa? — aponto para uma lingerie branca, tinha detalhes bonitos.

— É muito decente. — Thomas a olha.

— Aonde na sua cabeça oca, isso é decente!?

Thomas havia marcado encontro com uma moça que conheceu no seu estágio no jornal. Os dois marcaram em uma lanchonete aqui do shopping, e ele veio mais cedo para ver nossas compras. Foi um grande sufoco fazer o meu chefe me liberar a tarde, mas depois de implorar trinta vezes ele me liberou. Talvez tenha se compadecido de uma pobre coitada que trabalha a quatro anos e não tira férias.

Então eu e Sara viemos ao salão, mas logo ela insistiu em uma loja de lingeries...e aqui estamos nós. Segundo ela Magnus já me viu vestida em todas que comprou, e assim não vale. E ela precisa de novas, pois também nas palavras dela as férias ainda não "renderam" o suficiente. E Thomas está nos ajudando na escolha.

— Lógico que é, vê? É comportadinho, não tem renda, ou algo mais sensual. — ela segura um conjunto preto de couro. — Esse, olha que lindo.

Eu e Thomas nos entre olhamos.

— Vai ficar lindo em você Corine, o problema é que não tem como você usar com o vestido que eu fiz. — ela se entristece andando pela loja.

— Você acha que ainda dá tempo de corremos daqui? — sugiro agarrada ao braço do Tom.

— Você sabe que ela arremessaria aquela bolsa nas nossas pernas, não é? — lá se vai minha esperança. — Animação, só deve ter mais 30 lojas aqui no shopping. — o olho.

— Não da ideia a ela. — seguro um conjunto vermelho. — Esse Sara, eu gostei desse, agora podemos ir?

— Lógico que não, e para começar esse é três números maior que o seu. — me envergonho, pois a vendedora nos olha, maldita Sara! — Vamos lá, ainda existe mais 30 lojas aqui, e temos que ir em um sex shop. Tenho que comprar algumas coisas para meu futuro caso de verão. — eu daria tudo para ter o poder de sumir. Amo a minha amiga, Thomas e Sara são tipo irmãos para mim, mas quando ela botava algo na cabeça...sai de baixo.

[...]

Olho pelo vidro escuro do carro, eu sabia que inaugurações são tipo uma grande festa em Nova York, eu só não esperava ver tantas pessoas.

Clímax - Duologia Donas Do Prazer (Livro |)Where stories live. Discover now