Capítulo 60

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Esse capítulo não faz parte do livro eu criei ele para o Lucien ❤️

🦊 Lucien 🦊

Eu estava nervoso, aflito, passaram-se quase uma semana que eu estava na corte noturna, minha irmã Hannah deveria estar em algum lugar sendo coelha com o Rhysand.

E eu, eu estava tentando fazer algo que poderia dar ou não certo.

Falar com a minha parceira.

Eu tinha conversas agradáveis, muito agradáveis com Pietra, nós passeávamos no jardim e as vezes ficávamos conversando na biblioteca.

Eu sentia que a cada dia mais minha parceira confiava em mim, e eu poderia explodir de felicidade, algo que fora privado a mim desde o ventre de minha mãe, agora eu estava conseguindo.

Eu estava tendo uma chance, a mãe estava me dando uma chance de conseguir conquistar a felicidade pela qual sonhei a muito tempo enquanto caminhava nos corredores escuros da minha vida.

Eu podia ver a minha irmã mais do que feliz ao lado de Rhysand, e eu deixei as desavenças de lado, quando vi o sorriso sincero que Hannah dava para o seu parceiro.

O fato de que ele a ama, o fato de ele a fazer sorrir sem teatros, sem fingimentos, o fato de que ele a faz feliz e não triste, não a tranca como uma princesa em uma torre, não a quebrando como se seu coração não fosse nada, mas sim a fazendo feliz, dando cor a aquele coração com alma de artista, com alma de uma rainha, já é o suficiente para mim.

Sabia que Tamlin não aceitaria aquilo, mas se para ver Hannah sorrindo daquele jeito eu precisasse enfiar uma espada no coração de Tamlin, eu esqueceria os anos de amizade abusiva e o faria sem hesitar.

Porque a minha irmã, que me salvou em tantos momentos e que me defendeu mesmo depois de eu não tê-la salvado naquele altar, merecia ser feliz mais do que ninguém.

A minha cenourinha.

Sorri para mim mesmo enquanto passava pelos corredores, então ouvi uma doce voz, cantando no corredor como um anjo, como se aquela bela voz fosse o sinal do paraíso que encontraríamos quando a mãe nos levasse, talvez... Talvez aquilo, aquela voz era a que cantaria quando chegassemos a terra de leite e mel.

Oh-oh-oh-oh.

Segui a bela voz, vendo a porta entre aberta da biblioteca, e quando passei pela mesma, encarei minha parceira que cantava ao pé da janela.

Oh-oh-oh-oh... All I know, all I know... Loving you is a losing game.

Por segundos a encarei maravilhado, como a mãe poderia fazer algo tão belo?? Sua pele sendo beijada pelos raios do Sol através da janela fez meu coração errar tantas batidas que suspeitei ter morrido e estar diante do paraíso.

Seus cabelos chocolate de fios levemente cacheados balançavam com a leve brisa que o vento a presenteava, como se um agradecimento por aquelas notas belas cantadas para os sussurros do vento, para levarem a aquela cidade abaixo de nós.

Ela se virou, e vi ela ter um sobressalto arregalando os olhos ao me ver.

— Lucien! -ela disse ofegante com a mão no peito.

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