Cap 74

23.2K 2.2K 589
                                    

+100 comentários.
Letícia;

Eu não vou surtar com ele por causa disso, já aconteceu e eu resolvi. Sem contar que eu nem posso me estressar e ficar arrumando briga com ele.

Por mais que ele mereça ouvir muitas verdades.

Nove meses são quarenta semanas, ou seja, daqui no máximo uma ou duas semanas, a Eloá nasce.. Sério eu tô muito nervosa, com muito medo, espero que dê tudo certo para nós duas.

157: Pô como funciona essa parada de bolsa da maternidade? Não entendi essa porra não. - Cruzou os braços segurando uma das bolsas.

Letícia: São coisas que precisam ser levadas pra maternidade, já que nós duas vamos ficar por lá de dois à três dias. Talvez quatro. - Dei de ombros.

157: O que tem que levar? Quero te ajudar a arrumar pô. - Colocou a bolsa em cima da cama.

Letícia: Seis body, cinco macacões, seis pares de meias, fraldas de boca, dois casaquinhos de botões, um cobertor, conjunto da saída da maternidade, duas mantas, uma escova de cabelo, 3 toalhas, um pacote de fraldas.. Aí tem uma lista alí em cima.

Não tem condições de lembrar de tudo, é muita coisa.

157: Nem consegui te acompanhar pô, qual roupinha pra saída dela? Tem que ser uma peita braba, visão em. - Ri concordando.

Letícia: Eu não faço idéia, mas você pode escolher. Ou comprar se quiser. -  Dobrei um body preto simplesmente lindo e já guardei na bolsa.

157: Já é. Doutora como vou fazer pra ir com tu? - Ergui minha cabeça com um sorriso no rosto.

Letícia: Você quer ir? - Perguntei animada. - A gente dá um jeito então, você sabe né, nada que dinheiro não compre.

Segurei na mão dele encarando ele que tava parado na minha frente. Isso tudo me parece um sonho tão louco.

157: Coé porra minha filha e minha mulher, tu acha que eu não ia? Doidona. - Se abaixou no meio das minhas pernas. - Fala tu menor.

E lá vai ele.

Letícia: Se você não for, eu nunca mais olho na sua cara. E dessa vez o papo é reto. - Ele riu colocando a orelha na minha barriga.

157: Menor tua mãe é chatona, fica me tonteando nessa porra pô. Acha que eu sou doido de não ir te ver nascendo, tá na Disney. - Revirei os olhos empurrando ele.

Letícia: Para sério. Eu falo sério com você e aí você faz graça, vai ser o momento da minha vida cara. E eu preciso de você lá. - Bufei fazendo bico. - Certo soldado?

157: Porra de soldado, de novo essa porra Letícia. Já falei que eu vou porra, vou te levar e ficar lá. - Me roubou um selinho. - Relaxa.

Eu confio nele, tenho certeza que ele vai. Nem que seja morrendo, mas ele vai sim e por livre espontânea vontade.

Letícia: Tá bom, confio em você. - Respirei fundo esfregando minhas mãos nas minhas pernas. - E o nosso casamento?

157: Por mim nós já tava casado doutora, tu fica me enrolando pô. - Levantou. - Quer casar agora? Nós casa sem caô nenhum.

Encarei ele assustada e ele me puxou para levantar. Ele é louco, simplesmente louco.

Letícia: Olha o meu estado, eu tô horrível e sem condição alguma de sair. Você não tá falando sério e além de tudo, casamento tem que ser planejado poxa.

Ele virou as costas e foi mexer na minha parte do guarda roupas, apenas observei.

157: Tu não fica feia de jeito nenhum porra, se não tá se sentindo bem toma um banho e passa maquiagem. - Sorriu debochado. - Faz aquelas paradas de mulher e pronto caralho, vai pô.

Letícia: Não, seu doido. E a gente vai casar aonde? Pelo amor de Deus. - Ri negando.

157: Surpresa pô, se arruma vai doutora. Eu te ajudo porra, mas tu tem uma hora e meia só, bora vai.

Ele pirou. Tá completamente doido!

...

ARTIGO 157Onde as histórias ganham vida. Descobre agora