I fight on my knees to love you!

Ihh, la vem!!

Primeiro capítulo dessa nova fic Crossover, espero que gostem, ainda tenho muitos planos, comentem e votem bastante! 😁😁

William Patterson

Tenho 27 anos e sou uma das melhores cirurgiãs pediátricas do maior hospital de Nova York, sou meio forte, pois faço crossfit quando posso, sou assumidamente lésbica e moro com uma das minhas melhores amigas, Lexie Grey.

To me preparando pra sair pro trabalho, minha amiga já foi. Eu uso uma camisa social azul clara com listras brancas, um casaco verde cargo escuro, uma calça slim creme e botas pretas. Uso os cabelos soltos no ombro e meus óculos de grau com armação preta.

Vou numa barraquinha de café e pego o meu expresso forte, pago e começo andar pela Times Square, é o meu atalho pro hospital. Estou andando quando uma mulher morena, eu diria uma latina cheia de papéis e pastas esbarra em mim, derrubando suas coisas e o meu copo de café, nos abaixamos e a ajudo.

- Desculpa, moça, sinto muito mesmo. - Ela diz pegando as coisas.

- Tudo bem, não tem problema. - A ajudo e sem querer pego na mão dela.

- Sinto muito mesmo, se quiser eu pago outro café pra você. - A mulher me olha.

- Não, sério! Tudo bem, não precisa. - A olho e nos levantamos.

- Ta bom, mais uma vez me desculpa.

- Ta desculpada, acho que isso aqui é seu. - Lhe entrego uma pasta.

- Obrigada. - Ela sorri e sai andando indo de onde eu vim.

Me abaixo novamente e e pego o meu copo agora vazio e amassado de café, o jogo no lixo. Vejo ela descendo toda desengonçada pro metrô e sorrio, mexo a cabeça negativamente pra mim mesma e sigo o meu caminho.

Chego no hospital e vou pra sala dos staffs, apenas coloco o jaleco com o meu nome bordado em azul com a cabeça de um cachorrinho bordado, troco minha bota por um tênis cinza, estou tirando o cabelo de dentro do jaleco e dobrando a gola dele quando Lexie aparece.

- Bom dia, Patty! - Fala sorridente.

- Bom dia, Lexie. - Sorrio de volta.

- Tudo bem?

- Sim, estou bem sim. - Sorrio e coloco as canetas e pego o meu cartão de acesso no jaleco.

- Que sorriso bobo é esse, Patty?

- Sorriso bobo? Eu não tô sorrindo boba.

- Ta sim, então conta o que aconteceu pra você estar assim.

Coloco minhas lentes de grau e guardo meus óculos e começamos andar pelo corredor do hospital.

- Tá bom, no caminho pra cá, uma mulher morena, acho que latina, esbarrou em mim, ajudei ela a pegar as coisas que tinha deixado cair e sem querer peguei na mão dela.

- Ihhh, la vem! - Lexie sorri olhando torto pra mim.

- Ela se ofereceu pra pagar outro café pra mim, pois quando nos esbarramos o meu café caiu no chão. Ela insistiu duas vezes e eu disse que não precisava, nos olhamos e a gente de levantou nos olhando, ela pediu desculpas e seguiu seu caminho, eu nem sei o nome dela, mais a achei muito bonita e simpática, não sei explicar pra hétero.

- Ai, me senti ofendida, sapatão é assim mesmo, emocionada e se apaixona num segundo. - Diz ela e a olho séria.

- Queria poder vê-la de novo, mais não posso, nem sei quem ela é.

- Pede pro Rich, ele não é do FBI?

- Não vou pedir pra um agente federal caçar uma estranha só pra mim tentar me reencontrar com ela.

- Deveria, os dois gays atrás de uma linda latina.

- Não sei quem é pior, você ou o Rich.

Chegamos na emergência e já fomos abordadas por alguns outros médicos.

- Acidente de ônibus, muitas vítimas. - Bailey fala passando por nós usando o avental amarelo de emergência.

- De ônibus? Nossa! - Sigo ela com Lexie e colocamos o avental amarelo também.

- Sim, só sabemos disso. - Avery diz enquanto amarrava o meu avental no meu pescoço.

- Ok, vamos! - Lexie dz e vamos pra fora.

Chegamos la fora e tinham várias ambulâncias chegando, toda a equipe ficou assustada, uma ambulância abre e chama por um pediatra, fui na frente do Alex e da Arizona.

- Qual o caso? - Pergunto vendo uma adolescente toda imobilizada na maca,

- Letícia Pipper, 14 anos, jogada contra o teto e as janelas do ônibus. - Um paramédico diz retirando a maca da ambulância.

- Lexie, vem aqui. - A chamo e a mesma vem no mesmo momento.
- Tem um pedaço de vidro na cabeça dela, não podemos tirar.

- Vamos fazer todos os exames e preparar a sala de cirurgia! - Ela diz levando a maca pra dentro do hospital comigo.

Fizemos todos os exames, a garota tinha rompido o baço e alguns ossos quebrados, chamamos a Doutora Torres, ela é a nossa cirurgiã ortopédica.

Me troco, colocando o pijama cirúrgico azul marinho, pra mim esse é só o uniforme de cirurgia, mais como sou uma das chefes do departamento, posso escolher se uso ou não o uniforme azul escuro. Amarro o meu cabelo e coloco minha touca que tinha vários recipientes de aulas de ciências, a minha matéria favorita na escola era ciências, fiz várias coisas no laboratório tanto da escola quanto o do meu pai em casa.

Coloco uma máscara descartável e me lavo, dou uma piscadinha pra Lexie e ela me devolve, sempre fazemos isso quando entrarmos em cirurgia juntas ou separadas. Entro na sala com as mãos pra cima ainda molhadas, a enfermeira me dá uma toalha e seco minhas mãos, coloco o avental cirúrgico e começo a cirurgia. Lexie entra logo atrás de mim, ela faz o mesmo que eu e foi fazer seu trabalho, iríamos resolver os problemas internos pra depois a Dra Torres fazer seu trabalho.

Depois de mais ou menos 1 hora e meia eu retiro o baço da garota e faço os procedimentos pra fechar, deixo a residente Dra Jô Wilson fechando e saio da sala. A sala de espera está lotada, parentes gritando, chorando e falando pra todo lado.

- Família Pipper? - Digo alto e uma família toda loira vem como um furacão em minha direção.

- Como ela tá? - O homem que deduzi ser o pai me pergunta.

- Olá, Dra Patterson, sou a cirurgiã pediátrica e sua filha está em cirugia, um pedaço de vidro entrou na cabeça dela e a cirurgiã neurológica está tratando disso. Retirei o baço dela, mais está tudo bem, a Doutora Grey é uma das melhores e eu também, ela vai ficar bem. - Sorrio de leve.

- Obrigada. - A mulher loira me agradece sorrindo.

Volto pra sala de cirurgia e pergunto se Lexie iria precisar de mim, disse que não. Então vou para descansar na sala de sobreaviso, tiro a touca da cabeça e deito na cama de cima de uma beliche. Apenas fecho os olhos, não ia dormir, apenas descansar a cabeça. Meus pensamentos estão todos naquele sorriso da moça que esbarrou comigo na Times Square, ela só esbarrou, é uma estranha, como eu posso ficar assim por alguém que nem conheço, nem sei o nome. Enfim, quanto mais eu tento afastar os pensamentos do sorriso da mulher mais eles viam, devo ser louca por pensar em uma pessoa que vi uma vez na vida!

Espero que gostem dessa nova fic Crossover de Blindspot e Grey's Anatomy, não vejo muito Grey's mais, porém ainda gosto um pouco e resolvi juntas as minhas duas séries favoritas.